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Volta Redonda apresenta defesa para manter flexibilização do comércio

Por Carol Macedo
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VOLTA REDONDA

Na manhã de hoje, dia 14, o prefeito Samuca Silva entregou um relatório de monitoramento à Justiça Estadual, que deverá decidir nos próximos dias sobre a manutenção ou não das atividades econômicas da cidade. O Ministério Público do Estado do Rio pediu na Justiça que seja desfeito o acordo com a prefeitura para a flexibilização das atividades e o comércio volte a fechar. Samuca apresentou a defesa e destacou que o município está dentro dos eixos estabelecidos para manter o comércio aberto, mas alertou que o que ocorreu em Barra Mansa, onde a justiça determinou o fechamento do comércio em 48 horas, poderia também acontecer na cidade do Aço.

Samuca esteve reunido com as entidades empresariais da cidade no auditório do Palácio 17 de Julho. O encontro contou com a presença dos secretários de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rogério Loureiro, e Projetos Especiais e Captação de Recursos, Joselito Magalhães, do Procurador Geral do Município, Augusto Nogueira. “Se a decisão for para acabar com as atividades, teremos que fechar ou buscar na justiça o direito para abrir”, disse, destacando que o judicial está preocupado com a capacidade dos leitos para atender o cidadão. “Nós também estamos. Não estamos querendo abrir por abrir, mas sim manter uma capacidade de contaminação dentro de um número que dê atendimento ao cidadão”, afirmou.

Os eixos que foram estabelecidos para que ocorresse a flexibilização do comércio de Volta Redonda foram: o número de casos suspeitos não aumentar mais que 5% por dois dias seguidos (no dia 14 foi de 2,4%); A ocupação de leitos no CTI não ultrapassar 50% (estando com 11% de ocupação atualmente). A ocupação de leitos no Hospital de Campanha não ultrapassar 60% (permanecem em 5,26%); O grupo de risco permanecer em isolamento social; Uso de máscara obrigatório nas ruas; Além de manter a proibição de qualquer tipo de aglomeração.

Nesse dia 14, completaram 11 dias da primeira medida de flexibilização da cidade. “Temos as estatísticas desse dias, tudo o que temos de dados e informações apresentados ao juiz para que possamos sensibilizá-los que Volta Redonda pode sim monitorar a sua rede. Queremos mostrar também que o fechamento já está previsto na nossa proposta, que é rígida e monitorada todos os dias”, destacou Samuca.


Segundo o último boletim de atualização de Volta Redonda, a cidade possui 21 óbitos, sendo que mais duas mortes são consideradas suspeitas. Os casos confirmados são 605 e os exames que deram negativo 408. Há 513 pessoas curadas e o número de casos suspeitos também cresceu, chegando a 1.621.

Aumento dos leitos no município

O prefeito Samuca Silva destacou ainda que Secretaria Municipal de Saúde já  tem intervenção administrativa nos leitos públicos e privados voltados para Covid-19. A medida cria uma fila única para os pacientes, onde o município pode pedir o leito particular, mediante a um pagamento.

Samuca explicou ainda que Volta Redonda tem uma deliberação, que entende que todos os leitos de Covid-19 devem ser postos a disposição da regularização do estado. “Nós temos duas decisões judiciais. Então, se isso for cumprido, estamos buscando mais leitos, para que isso não afete nossa média”, finalizou.

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