Visitas à exposição “Viva o Povo Brasileiro” terminam nesta sexta-feira

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RESENDE

Esta sexta-feira, dia 22, é o último dia de visitas à exposição “Viva o Povo Brasileiro – Baralho Imperial” , do artista plástico Clécio Penedo. As obras estão expostas no Museu de Arte Moderna (MAM) que conta com a parceria do Instituto Cultural Clécio Penedo e retratam o período do Brasil Império. A mostra reúne obras produzidas pelo artista na década de 1980, a pedido da Fundação Pró-Memória. A visitação está aberta nesta sexta até às 19h.

Esta foi a primeira vez que a série “Baralho Imperial” foi exposta em Resende desde a morte do artista em 2004. Clécio completaria 81 anos no último dia 14 de dezembro.

Quem for ao MAM terá contato  com os estudos originais do artista sobre o tema e algumas obras que retratam os personagens mais emblemáticos do período imperial brasileiro. São um total de 35 obras do artista: 11 desenhos (onde o artista faz o estudo das cartas), uma serigrafia, um desenho e colagem, quatro litogravuras, uma tela a óleo, duas acrílica sobre tela e 12 banners da série Baralho Imperial, além de três desenhos pertencentes ao acervo do MAM. Ainda segundo a Fundação, o visitante poderá adquirir caixas do Baralho Imperial comercializadas pelo Instituto Clécio Penedo pelo preço de R$ 60 a unidade. 

O Baralho Imperial foi criado por Clécio Penedo em 1987, por encomenda da Fundação Nacional Pró-Memória, a coleção tem, de maneira irônica, no lugar de rei, valete e dama, as figuras que “davam as cartas” de verdade durante o Primeiro e Segundo Reinados. Entre alguns personagens, são retratados D. Pedro I, D. Carlota Joaquina, D. Leopoldina, Princesa Isabel etc. Os personagens são abordados com ironia, de forma a passar a ideia da figura “montada”, produzida, para o papel de herói.

O artista

Clécio Penedo foi um dos artistas mais importantes do desenho brasileiro. Reconhecido internacionalmente, morreu em 17 de janeiro de 2004, deixando um extenso acervo. Sua obra é referência para diversos artistas de diferentes linguagens em todo o país. Expor os desenhos originais junto com outras obras com temas relacionados, amplia o potencial interpretativo em torno da produção do artista. Sua obra marca a história brasileira não só por seus temas, quanto pela originalidade e habilidade nas técnicas.

Além de desenhista também era pintor e gravador e sempre foi parceiro do MAM de Resende desde sua reabertura em 1974.

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