Vigilantes suspendem a greve e esperam TRT julgar o dissídio

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SUL FLUMINENSE

Os Sindicatos de Vigilantes de todo o estado do Rio de Janeiro decidiram suspender a greve deflagrada no dia 20 de julho, a partir da zero hora de terça-feira, dia 18. A confirmação realizada através de comunicados entre os diversos sindicatos ocorreu de forma virtual, tendo como justificativa a decisão de aguardar o julgamento do Dissídio Coletivo de Greve pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Segundo o sindicato dos vigilantes o Sindicato Patronal apresentou defesa no TRT e o Ministério Público do Trabalho deve emitir o parecer, para que em seguida seja levado a julgamento pelos desembargadores da Seção de Dissídios Coletivos. “Vamos dar esse voto de confiança à Justiça do Trabalho e aguardar que os desembargadores restituam nossos direitos da Convenção Coletiva de Trabalho e garantam os reajustes do nosso piso salarial e do tíquete refeição. Os Sindicatos continuarão informando a categoria sobre todos os acontecimentos”, informa o Sindicato dos Vigilantes de Volta Redonda e Região Sul Fluminense (SEESVRJ). Os Sindicatos continuarão informando a categoria sobre todos os acontecimentos.

No dia 4, ocorreu a segunda audiência virtual no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) com aval do Ministério Público do Trabalho (MPT) entre os sindicados Patronal e dos Empregados, para a análise de conciliação e discussão do dissídio da categoria. A reunião conduzida pelo desembargador César Marques Carvalho, da Seção Especializada em Dissídios Coletivos e a procuradora do MPT, Débora Félix, terminou sem uma definição entre trabalhadores e patrões. Assim, caberá ao TRT julgar o Dissídio de Greve, o que deve ocorrer na próxima semana, conforme definição a ser feita pela agenda do Tribunal.

A GREVE

Iniciada no dia 20 de julho, a greve dos vigilantes no estado do Rio de Janeiro mobiliza profissionais de todos os setores de vigilância como órgãos públicos e privados, como agências bancárias. No estado são em torno de 40 mil profissionais sindicalizados, no Sul Fluminense aproximadamente 2 mil trabalhadores.

A categoria tem como proposta principal a criação de uma Convenção Coletivo de Trabalho, assegurando benefícios em favor dos vigilantes. A pauta pleiteia a campanha salarial com o reajuste do piso salarial dos vigilantes a partir de recuperar perdas com a inflação mais 100% dela de ganho real (3,92% mais 3,92%, total de 7,84%); o tíquete refeição de R$30 para o setor patrimonial e de R$35 para a escolta armada. Também pedem que empresas ou o sindicato patronal proporcionem plano de assistência médica para os vigilantes. “Cabe a todos os sindicatos dar o voto de confiança para que a Justiça julgue nossa greve. Decidimos suspender a greve”, comentou o presidente do Sindicato dos Vigilantes do Rio de Janeiro (Sindvig-Rio), Antonio Carlos de Oliveira, em rede social.

 

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