BARRA MANSA
A Prefeitura de Barra Mansa, por meio da Vigilância em Saúde Ambiental, promove junto aos animais – e também com os seres humanos – um trabalho de prevenção e cuidado em relação à esporotricose. A doença pode causar uma micose gerada por um fungo encontrado no solo, palha, vegetais, e árvores, podendo ocasionar lesões graves na pele, especialmente nos gatos. A doença tem cura, mas pode se agravar se não for tratada.
A médica veterinária e supervisora técnica da Vigilância, Millena Borges, detalhou mais sobre o acompanhamento feito pelas equipes da Secretaria de Saúde.
– As equipes de Vigilância, quando solicitadas, vão às residências nos bairros, avaliam a situação e orientam os moradores. O exame é feito através de imprint (procedimento que coloca a área lesionada do tecido em contato com a superfície de uma lâmina de vidro lisa parecido com o processo de obter impressão digital) na ferida do felino. Caso o resultado seja positivo, o veterinário orienta e entrega o receituário para que o tutor possa tratar. Nós queremos chamar atenção por ser uma doença negligenciada por muitos, e as pessoas não sabem que nós realizamos esse diagnóstico gratuito– explicou Millena, que ainda ressaltou que a esporotricose é uma zoonose de extrema importância em saúde pública.
A veterinária também pontuou que, caso o animal venha a óbito, não deve ter seu corpo enterrado. “É necessário ligar para o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) e solicitar o recolhimento, pois o fungo pode se alastrar pelo solo”, frisou.
Quem quiser saber mais informações ou precisar da presença da Vigilância em Saúde Ambiental pode entrar em contato pelo telefone: (24) 3512-0722.