Vereadores de Barra Mansa Paulo Chuchu e Zélio Show retornam aos seus cargos

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BARRA MANSA

Uma semana após o prefeito Rodrigo Drable conseguiu no Supremo Tribunal Federal (STF) uma liminar para retornar ao cargo, o mesmo aconteceu com os vereadores Paulo Afonso Sales Moreira da Silva, o Paulo Chuchu, e o vereador Zélio Rezende Barbosa, o Zélio Show. O ministro Dias Toffoli, Dias Toffoli, que ocupa a presidência do STF emitiu também a liminar dos dois vereadores hoje, 7.

Chuchu e Zélio ficaram afastados por 23 dias. No dia 14 de julho, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro fez uma operação na cidade para cumprir mandados de busca e apreensão na Prefeitura e na Câmara de Vereadores de Barra Mansa, além de outros endereços, com ainda o afastamento dos citados por decisão da Justiça. Os dois parlamentares, assim como o prefeito, haviam sido afastados de seus respectivos cargos por conta de uma decisão da Justiça que investiga um suposto esquema de compra de votos para aprovação das contas do ano de 2018 de Rodrigo Drable, pela Câmara Municipal, mesmo após parecer contrário a aprovação, emitido pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ).

O prefeito conseguiu no dia 31 de julho, também no STF, uma liminar para retornar ao cargo de prefeito.

Em sua decisão, o ministro acatou os pedidos de ambos os vereadores de extensão a decisão tomada ao prefeito.

Na decisão de Drable, Dias Toffoli  disse que o afastamento não deve ocorrer por tempo indeterminado, sob pena de a medida acautelatória se configurar antecipação dos desdobramentos de um suposto juízo condenatório. “Decisão que aplica a medida cautelar precisa se fundamentar em elementos específicos e concretos, pois como decidido por esta Suprema Corte, a mera suposição, fundada em simples conjecturas, não pode autorizar a prisão preventiva ou qualquer outra medida cautelar de natureza processual penal”, diz o ministro.

Os vereadores Paulo Chuchu e Zélio Show foram procurados pelo A VOZ DA CIDADE, mas não foram localizados para comentarem sobre o retorno aos cargos.

O CASO

Os citados teriam sido denunciados pelo vereador Gilmar Lelis (Cidadania), que declarou ter havido uma oferta de R$ 30 mil e mais uma ajuda na campanha de reeleição para votar a favor da aprovação das contas do prefeito no mês de maio, rejeitadas pelo TCE e aprovadas pela câmara por 14 dos 19 votos. Ele apresentou vídeos ao Ministério Público.

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