VOLTA REDONDA
A vereadora Rosana Bergone (PRTB) fez nessa semana aos moradores do bairro Fazendinha uma prestação de contas de seus dois anos e dois meses de mandato. Ela aproveitou para ouvir também reivindicações. “Quero ouvir as pessoas durante todo o meu mandato e apresentar a elas o que estou fazendo na câmara. E, nas ruas temos ouvido muitas reclamações por todos os lugares que passamos”, afirmou Rosana, que esteve ainda acompanhada do líder comunitário e conselheiro do Fundo Comunitário de Volta Redonda (Furban), Waldomiro Rosa Lopes.
Bergone lembrou que repassa por meio de indicações todos os pedidos das comunidades. Durante prestação, aproveitou para pedir que as pessoas assistam às sessões para acompanhar os trabalhos feitos pelos vereadores. Elas acontecem as segundas, terças e quintas-feiras, às 18 horas.
Dentre as reivindicações apontadas pelos moradores, a dona de casa, Bruna Aparecida dos Santos, falou da falta de médicos na unidade de saúde do bairro Mariana Torres, que também atende os moradores da Fazendinha. “O posto tá sem clínico geral, sem remédios e até os potes para exames eles não fornecem. Falta também ginecologista e, com isso, tá difícil fazer o preventivo”, disse, pedindo ainda revisão da energia elétrica na Travessa Deolindo Miguel, rua onde mora.
Já a auxiliar de serviços gerais, Valéria Adriana de Lima, alertou que a Rua Antônio Francisco Antônio, não tem rede de esgoto. “Água nós temos, mas falta a rede de esgoto em toda a rua. Tivemos que fazer fossa”, contou, lembrando que a rua também não tem CEP e por isso, os Correios não conseguem entregar cartas e encomendas. “É como se a nossa casa não existisse”, afirmou. Luiz Alberto, o Neco, morador da Rua A, no Escadão Popular, localizado na Servidão Dona Quinota, pediu o aumento da vazão de um mata-burro, que fica na porta de sua casa, pois toda vez que chove a água invade seu quintal.
Segundo a vereadora Rosana Bergone, essas visitas vão acontecer em todos os bairros da região da Vila Brasília e em outras localidades “As pessoas têm suas razões e aguardam uma posição do poder público. Eu tenho o papel de fiscalizar, levar as demandas para a prefeitura e acompanhar a sua realização. Porém, o povo não está sendo atendido”, constatou Rosana, destacando que ouviu inúmeros pedidos de emprego por todos os lugares que passou.