RESENDE
Crianças e adolescentes do distrito de Engenheiro Passos, localizado a cerca de 30 quilômetros do Centro da cidade, podem ter suas chances de receber educação musical renovadas. O vereador Reginaldo Paulo da Silva (Podemos) solicitou à Prefeitura de Resende a manutenção, o reparo e a compra de instrumentos para a Corporação Musical e Educacional de Engenheiro Passos (COMEEP). O pedido foi feito por meio da indicação nº 7.423/2024, aprovado em Plenário e enviado ao governo municipal para apreciação.
Reginaldo Engenheiro Passos, como é conhecido o vereador, afirma que, com o aumento do número de participantes do projeto e a falta de manutenção e reparo dos instrumentos, parte dos alunos que não consegue participar efetivamente das apresentações. “O COMEEP cresceu e hoje atinge mais de 70 crianças e jovens do distrito, mas a falta de instrumentos vem deixando muitos alunos desmotivados e tirando o brilho dessa iniciativa que é tão importante para a população de Engenheiro Passos”, aponta o parlamentar.
Por meio de aulas práticas e teóricas, o COMEEP visa oferecer educação musical gratuita às crianças e adolescentes daquela região de Resende. O projeto existe desde janeiro de 2017 e tem entre suas conquistas o vice-campeonato nacional e o bicampeonato estadual.
INCORPORAÇÃO DE MEDICAMENTO NA REDE DE SAÚDE
A incorporação do medicamento Saxenda que possui Liraglutida, princípio ativo que tem o aval da Anvisa para atuar na redução de peso, na rede pública de Saúde de Resende foi solicitada pelo vereador Reginaldo Engenheiro Passos. Ao justificar a indicação, o parlamentar explicou que a proposta é para que o remédio seja ofertado de forma gratuita, somente aos pacientes com índice de massa corporal (IMC) acima de 35, com pré-diabetes e alto risco de doença cardiovascular. “Com esta submissão, reforçaremos que o propósito em ampliar o acesso da população, por meio do sistema público de saúde, a mais opções de tratamentos que sejam eficazes no combate a doenças crônicas, como a obesidade, pois em muitos casos mudanças de hábitos não são suficientes. Num cenário ideal, esses medicamentos mais modernos poderiam ter um impacto positivo sobre as doenças se fossem cobertos pelos planos e, eventualmente, se fossem incorporados pelo SUS. Atualmente não temos nenhum na rede pública”, argumentou.