Vereador de Volta Redonda preso por tentar extorquir prefeito está no Rio de Janeiro

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VOLTA REDONDA
Preso  em flagrante no sábado, dia 7, o vereador Paulo César Lima da Silva, o Paulinho do Raio-X, suspeito de tentar extorquir o prefeito Samuca Silva, está em uma unidade prisional no Rio de Janeiro, Ele estava em um carro alugado com a placa adulterada. A prisão foi feita pela Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), por meio da Coordenadoria de Investigação de Agentes com Foro (CIAF), e o Ministério Público Estadual (MP-RJ). Ele foi levado no sábado mesmo para o Rio de Janeiro, para uma unidade prisional não informada, e deve participar de uma audiência de custódia nesta segunda-feira, 9, que definirá se ele pode conceder a liberdade provisória ou manter a prisão ao vereador. Ele foi autuado em flagrante pelos crimes de corrupção passiva e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.
Paulinho foi preso no momento em que recebia a quantia de R$ 325 mil, que supostamente, eram para evitar a abertura de processo de impeachment de Samuca, que aconteceu na última semana. Mesmo não tendo votado para que o processo fosse arquivado, pelo contrário, seu voto foi para abertura da investigação, a informação é que o dinheiro foi exigido até por conta de outro pedido de impeachment que o vereador podia dar entrada.
Em nota oficial enviada à imprensa, o prefeito Samuca Silva informou que foi vítima de tentativa de extorsão por parte de um vereador. Por não concordar com situação, foi feito denúncia no Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. A partir daí, todas as orientações do órgão foram seguidas rigorosamente. “Quem me conhece sabe que não tenho desvios de conduta, nem na minha profissão de contador e auditor, nem na política e sabe que não aceito qualquer tipo de vantagem. Estou muito tranquilo e seguro, pois trabalho com os preceitos da ética, transparência e, sobretudo, respeito ao dinheiro público e ao cidadão de Volta Redonda. Na condição de prefeito, é a primeira vez que sofro uma tentativa de extorsão dessa natureza. Continuo a seguir orientações do Ministério Público e da Polícia Civil, que seguem investigando outros possíveis envolvidos. Reitero meu respeito e bom relacionamento com poder Legislativo. Esta é uma situação pontual que cabe aos órgãos investigarem. Fiz minha obrigação como cidadão que busca uma política nova”, disse o prefeito.
TEM MAIS VEREADORES
Segundo informações da CIAF e o GAOCRIM, a denúncia aponta que três vereadores teriam cobrado uma grande quantia em dinheiro, mais um valor que deveria ser pago mensalmente para não estimular o impeachment, que foi votado essa semana e não aprovado pelo Legislativo. O prefeito Samuca informou aos agentes que teria conseguido gravar, por meios próprios, a solicitação do valor feita na semana passada.
As gravações feitas pelo prefeito, além de anotações de valores realizadas pelo vereador, entre outras provas coletas estão sendo analisadas.
As investigações prosseguem para esclarecer todas as circunstâncias do caso. O prefeito e os outros dois vereadores também serão ouvidos.
Não houve manifestação até a publicação dessa nota pela assessoria do vereador e nem de sua defesa. O jornal está aberto para qualquer esclarecimento.

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