Vereador de Volta Redonda aguarda respostas para requerimentos apresentados na Câmara

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Desde o reinício dos trabalhos no Legislativo Municipal de Volta Redonda, após o recesso do Carnaval, o vereador Carlinhos Santana vem apresentando projetos, ofícios e requerimentos diversos. O parlamentar segue aguardando respostas para suas indagações e solicitações. Entre todos, dois requerimentos estão em destaque, segundo o parlamentar. Em um deles o vereador pede informações ao Governo Municipal sobre a merenda escolar nas unidades da Rede Municipal de Ensino.

Na sessão do dia 25 de fevereiro, quando apresentou o requerimento, tendo na data levado na sessão fatias de melancia, após ser informado que em uma das escolas o valor da fatia da fruta é R$0,90. O vereador disse que aparentemente não há ilegalidade nisso, mas uma imoralidade. “Não é possível que o Poder Executivo não se atente para o fato de uma fatia desta de melancia, custar 0,90 centavos em uma escola municipal. Houve licitação e foi cumprida a lei. Não é ilegal, mas é imoral. Não dava pra conversar com a empresa e melhorar esse preço diante da quantidade?” Indagou Santana.

FECHAMENTO DA RADIAL LESTE SOLICITADO

O vereador solicitou ainda do prefeito Samuca Silva que não feche mais a Radial Leste para prática da chamada Rua de Lazer, no Aero. A justificativa do vereador é que a rua não está sendo utilizada por ninguém. “Eu passo ali todas as vezes que a rua está fechada e não vejo uma alma viva praticando esportes ali. Só o que tem é motorista indignado pelo desvio que é obrigado a fazer. Era muito mais simples o prefeito liberar a Arena Esportiva para prática de esportes”, informou, lembrando que já apresentou requerimento solicitando ao prefeito melhor aproveitamento da Arena de Esportes, inaugurada recentemente. “Pedi a prefeitura que utilize as salas do local para montar uma UBSF, visando atender os moradores dos bairros Voldac, Barreira Cravo, Jardim Caroline e San Remo”, sugeriu o parlamentar.

Na sessão de segunda-feira, 17, Santana teve impedido de apresentar um requerimento. É que, de acordo com o parlamentar, o vereador Conrado pediu que o requerimento não fosse votado na sessão, conforme pedido de Santana.

MAIS SOLICITAÇÃO

No requerimento, Carlinhos solicita do prefeito Samuca as licenças ambientais, comissões de meio ambiente e atas de reuniões sobre o assunto. Ocorre que a Câmara tem um regimento interno em que só podem ser votados no mesmo dia, requerimentos com assunto de urgência, porém nada proíbe a votação de um requerimento, desde que o plenário aceite e a mesa diretora solicite. Porém, o vereador Conrado disse que era preciso respeitar o regimento e foi além dizendo que votaria contra, caso a votação fosse imediata e que gostaria que os vereadores da base também votassem contra o requerimento do vereador Carlinhos Santana. “Fato que chamou a atenção dos demais é que ano passado o vereador Conrado foi um dos que levantou a bandeira do meio ambiente, preocupado inclusive com a escória da CSN. Com isso, meu requerimento não foi votado e aguardará a sessão desta quinta-feira, 21”, explicou.

LAMENTANDO O VETO

O vereador lamentou também o veto do Projeto de Lei de nº 068/2018, de sua autoria, pelo prefeito Samuca Silva. O PL, que cria cotas nas empresas do município para pessoas em situação de rua, foi vetado pelo prefeito Samuca Silva e teve o veto mantido pelo Legislativo na sessão de segunda-feira, 18.

Segundo Santana, o PL criava uma cota de 2 % para que as empresas dessem oportunidades aos moradores de rua, respeitadas as diretrizes da lei, porém o prefeito Samuca Silva vetou o projeto. “O veto foi apresentado na sessão de segunda-feira. A Câmara pode derrubar o veto do prefeito, porém os vereadores foram contrários ao PL, em sua maioria. Os vereadores da base do prefeito votaram a favor do Chefe do Executivo, com exceção dos vereadores Neném, Paulinho do Raio X, Jari e Rosana Bergone que votaram comigo. Estiveram ausentes os vereadores José Augusto e Sidney Dinho”, destacou Santana.

Mais um vez Santana ficou indignado com a posição dos demais vereadores “ Senhor presidente, eu fico decepcionado com a posição de alguns vereadores, pois a pessoa que está em situação de rua já está passando por dificuldades e aí quando tem uma lei que ajuda eles, o prefeito veta e alguns vereadores endossam esse absurdo”, finalizou o parlamentar, que logo após a sessão usou as redes sociais para externar sua indignação.

 

 

 

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