Vereador cria projeto que proíbe a atividade de ‘flanelinhas’ em Volta Redonda

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Após o término do recesso legislativo começa a tramitar, na segunda quinzena de fevereiro, na Câmara de Vereadores o Projeto de Lei que proíbe a atividade de guardadores de veículos, conhecidos como ‘flanelinhas’, no município. O PL é de autoria do presidente da Casa, vereador Washington Granato (PTC), que protocolou a proposição durante o recesso.

Segundo Granato, a sua proposição vai de encontro ao “VR Parking”, o novo sistema de estacionamento rotativo, aprovado o ano passado pela Câmara e que tem previsão para ser implantado no primeiro trimestre deste ano. O objetivo do “VR Parking”, segundo o parlamentar, é organizar o estacionamento, gerando mais vagas e ainda resolver a questão dos flanelinhas, que exercem ilegalmente a profissão, principalmente quando o rotativo não funciona em sua totalidade.

O autor do PL destacou que, nos últimos meses muitos deles voltaram a ser vistos pela cidade, sobretudo nas áreas comerciais. Salientou que somente o Poder Público poderá gerenciar a exploração de estacionamento pago ou a cobrança de qualquer espécie de contribuição em razão deste tipo de serviço. Explicou também que é grande o número de reclamações, por parte dos motoristas, sobre as abordagens e eventuais ameaças feitas pelos guardadores.

Granato relatou conhecer que muitos ‘flanelinhas’ trabalham, mesmo sendo de forma irregular, para levar sustento às suas famílias. Por isso, me preocupo em pensar numa solução para que eles encontrem outro ofício para manter a renda, saindo da ilegalidade e trabalhando de maneira correta. Ainda segundo destacou o presidente da Câmara, o fato traz insegurança à população e que medidas para coibir esta prática precisam ser criadas e colocadas em prática.

O parlamentar ainda afirmou que pretende criar uma maneira de oferecer capacitação a eles e apresentando novas possibilidades no mercado de trabalho, como cursos profissionalizantes e oportunidades de ingresso em empresas.  “Sabemos de histórias em que o motorista foi coagido a fazer o pagamento de maneira intimidadora. Muitos não se contentam com o valor a eles ofertado e acabam reagindo de forma agressiva. É lógico que alguns encontram neste ofício a única forma de ganhar dinheiro. Sei que esta postura inadequada não é vista em todos os ‘flanelinhas’, mas o problema existe e precisa ser resolvido”, concluiu.

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