Vereador, autor dos PLs que suspendem o estacionamento rotativo em Volta Redonda, critica vetos do prefeito

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VOLTA REDONDA

Autor do Projeto de Lei que sugere o fim do estacionamento rotativo em Volta Redonda, o vereador Sidney Dinho (PATRIOTA) disse não esperava o veto por parte da atual Administração Municipal. Lembrou que o PL foi votado e aprovado pelo Legislativo e após seguir para sanção do prefeito Samuca Silva, foi vetado.  O parlamentar lembrou ainda que desde a sua implantação, o estacionamento rotativo tem gerado muitas reclamações por grande parte da população em todas as localidades onde já funciona. O vereador disse que não sabe para que tanta pressa para encher a cidade de rotativo.

Segundo justificativa do vereador Dinho, o projeto de lei visa atender a justa reivindicação da população de Volta Redonda que está sendo vítima da empresa responsável pelo estacionamento rotativo. “Falta bom senso no trato com os nossos munícipes. Multas abusivas estão sendo aplicadas a todo instante. Estamos vivendo em um período de pandemia onde a escassez de recursos a todos é real e com ausência da prestação de serviços públicos obrigatórios no município, em especial a cidade e, nossa população se ver na necessidade de arcar com despesas particulares”, justificou o parlamentar.

DECRETOS DE CALAMIDADE

Dinho ressaltou ainda que, nesta área, veículos, assim como em outras pontas estão vivendo com decretos de calamidade nos âmbitos federais estaduais e municipais. “E não é justo que neste período haja qualquer oneração de despesas em nosso país muito menos numa cidade como a nossa”, disse o vereador, lembrando que decidiu criar esse projeto depois que o que prevê a exclusão do rotativo no bairro Retiro e adjacências também foi vetado pelo governo municipal, mesmo tendo sido aprovado, em votação única, por unanimidade pela Câmara de Vereadores. “A nossa intenção era para que o rotativo fosse suspenso em toda cidade, ficando para ser feito pela próxima administração. Não dá para entender para que tanta pressa de instalar estacionamento rotativo em toda a cidade”, completou o vereador.

Vale lembrar que, recentemente, o vereador Dinho acreditava na sanção do outro Projeto de Lei, que suspendia a implantação e cobrança do sistema de estacionamento rotativo em todo o bairro Retiro. Lembrou que mesmo depois que os 15 vereadores que participaram da sessão legislativa no último dia 29 aprovaram o projeto, votado em regime de urgência e preferência, com 16 assinaturas aprovaram, após seguir para sanção do prefeito Samuca Silva, a proposição não foi revogada.

INSISTÊNCIA 

Segundo o vereador, não tem como entender essa insistência de implantar o estacionamento no Retiro e adjacências e o veto à proposição. Em postagem recente de um vídeo em sua rede social, o vereador fez questão de frisar que é contra essa covardia do rotativo na região do Retiro e que ao vetar o projeto, o Governo Municipal acabou comprando uma grande briga com a população e os comerciantes do Retiro e redondeza.

Também em postagem recente de um vídeo, o prefeito Samuca Silva falou sobre o rotativo. Disse na ocasião que o estacionamento rotativo de Volta Redonda visa aumentar o número de vagas nos centros comercias. E, com isso, fomentar o comércio e gerar mais emprego e renda para a população. “O serviço precisa ser melhorado, principalmente em questões de valores, mais monitores e pontos físicos, mas o mérito de aumentar a rotatividade é inegável“, disse Dinho.

ROTATIVO NO RETIRO

Sobre a exclusão do estacionamento rotativo no bairro Retiro e adjacências,

o vereador justificou que o PL tinha como finalidade atender a justa reivindicação dos moradores, comerciantes e comerciários da localidade, que utilizam o estacionamento público para deixarem seus filhos na escola, irem ao supermercado, farmácia e outros. Esse projeto também foi aprovado por unanimidade em votação de urgência e preferência pelo Legislativo, mas foi vetado pelo prefeito. “Cabe ressaltar que diferentemente dos grandes centros comerciais da cidade, onde quase não se encontra vaga, tendo o condutor do veículo que dá várias voltas até conseguir ou ainda ter que procurar um estacionamento privado no bairro Retiro raramente isso acontece, sendo que não possui estacionamento privado e na grande maioria das vezes as vagas estão disponíveis tornando sobre a cobrança meramente arrecadatória não cumprindo sua função, que é democratizar o estacionamento público”, finalizou.

 

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