ANGRA DOS REIS
No dia 19 de junho, a usina nuclear Angra 2 (1.350 MW) atingiu um marco histórico. A unidade – que entrou em operação comercial em 2001 – alcançou a produção acumulada de 200 milhões de MWh. Esse feito demonstra a capacidade avançada do Brasil em termos de qualificação de mão de obra e infraestrutura industrial de suporte à operação.
Outro fato importante é que Angra 2 gerou energia durante 13 meses de forma contínua. O ciclo se completou com o desligamento da usina na última segunda-feira, dia 22, para que seja feita a troca de um terço do combustível. (Veja aqui mais informações sobre o reabastecimento). O fator de capacidade – energia gerada pela unidade em comparação com sua capacidade – foi de 99,43% no período.
Para o diretor de Operação e Comercialização da Eletronuclear, João Carlos da Cunha Bastos, esse desempenho pode ser atribuído à qualidade do projeto; ao rigoroso trabalho das áreas de operação e manutenção, baseado nas melhores práticas internacionais; e ao profissionalismo do quadro funcional da empresa. “O comprometimento dos nossos colaboradores com segurança e eficiência permanece inalterado, mesmo no contexto de pandemia que estamos enfrentando. Os bons resultados que temos obtido são prova disso”, comemora.
O presidente da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães, também ressalta o empenho dos colaboradores da companhia. “Esse marco é importante não só pela quantidade de megawatts-hora gerados, mas, também, pela maneira como essa energia tem sido produzida nos últimos anos, de forma segura e confiável. Isso indica a dedicação de toda a empresa na excelência da operação das usinas”, finaliza.