Universidades recebem a lista de espera do Sisu e já podem convocar selecionados

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SUL FLUMINENSE

A lista de espera do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) foi entregue às universidades. A lista é a relação dos alunos que não foram aprovados diretamente para uma das 237 mil vagas em instituições públicas de ensino superior oferecidas via Sisu, mas que manifestarem interesse em ser convocados caso houvesse desistência entre os primeiros selecionados.

A lista pode ser conferida em https://sisualuno.mec.gov.br, a documentação foi preparada pelo ministério com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Agora com os dados dos estudantes, as universidades já podem começar a convocar aqueles que tiveram as notas mais altas para efetivar as matrículas. Cada instituição segue seu próprio cronograma e divulga em seus sites as convocações.

Data e erro na lista

A adesão à lista de espera do Sisu começou em 29 de janeiro e permaneceu aberta até 4 de fevereiro. No último dia seis, estudantes reclamaram em redes sociais que o sistema do MEC apresentava um erro. Segundo eles, o Sisu não considerou as inscrições na lista de espera para aqueles candidatos que escolheram apenas uma opção de curso. Algumas universidades chegaram a relatar que receberam ainda na quinta-feira um lista de espera do MEC, mas logo em seguida foram avisados de que não deveriam usá-la e que uma versão definitiva seria apresentada na segunda.

Reclamações e questionamentos

A edição do primeiro semestre de 2020 do Sisu teve 1.795.211 pessoas inscritas, que realizaram 3.458.358 inscrições (cada candidato pode tentar até duas opções de curso em busca de uma vaga). Estavam em disputa 237.128 vagas em 128 instituições de ensino superior públicas em todo o país.

A atual edição do Sisu foi marcada por reclamações e questionamentos judiciais. O próprio resultado do Sisu 2020 só foi liberado após o STJ atender um recurso do MEC em ação que questionava a conduta do governo federal na resolução de erros na correção do Enem.

Em outro questionamento, o Ministério Público Federal (MPF) de Brasília solicitou esclarecimentos sobre cursos que tiveram um número inferior de vagas destinadas ao percentual da população com deficiência.

 

 

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