Um Investimento para chamar de meu

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A internet está aí, com centenas de canais no YouTube e mais uns milhares de blogs, te dizendo aonde investir. Títulos públicos, privados, ações, derivativos, dólar, bitcoins, ufa! São tantas opções que a cabeça dá um nó e fica difícil decidir por onde ir. Nessa hora aparecem os gurus, aquelas pessoas que têm certeza que entende melhor que você mesmo, para onde deve ir o seu dinheiro. Seja o amigo descolado, o influencer, ou o gerente do banco, ninguém tem mais responsabilidade sobre a sua reserva do que você. Ouvir opinião é sempre bom, mas a decisão tem que ser sua. Por isso hoje vamos aprender a identificar um ou vários investimentos para chamar de seu.
Antes de encarar qualquer investimento, é preciso identificar o seu perfil de investidor, e essa não é a tarefa mais simples do mundo. Muita gente pensa que tem um perfil mais arrojado até se deparar com a primeira perda, se desesperar e realizar o prejuízo. Vários fatores constroem seu perfil, não só sua tolerância ao risco, mas também a sua idade, seus projetos traçados, conhecimento sobre o mercado, as reservas que já foram construídas e quando elas precisam estar disponibilizadas. Do mesmo jeito que estes fatores se alteram na medida em que o tempo passa seu perfil de investidor também pode mudar, por isso é sempre bom buscar conhecer mais sobre todas as oportunidades do mercado, até as que não se enquadram no seu perfil, se um dia se tornarem interessante pra você, vai poder tomar decisões mais seguras por estar mais familiarizado com o assunto.
Desde novembro de 2013, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) obriga todos os bancos a realizarem uma série de perguntas simples para identificar o perfil da pessoa que pretende aplicar. Estes questionários, geralmente estão disponíveis em seus sites e Apps, o que pode te ajudar com um primeiro passo para identificar que investidor é você no mundo das finanças. Feito isso, o próximo passo é avaliar pra onde o dinheiro vai, e para sua decisão ser bem-sucedida, algumas regras devem estar claras na sua cabeça: 1 – Não adianta fazer o investimento que todo mundo diz que é bom, mas não te deixa dormir, se a sua tolerância a risco não admite oscilação, não faça! 2 – Não aplique seu dinheiro confiando na intuição ou na sorte, investir não é jogar. 3 – Procure opiniões fundamentadas de quem entende do assunto, mas não deixe de fazer sua própria pesquisa, a decisão tem que partir de você. 4 – Os investimentos com maior risco tendem a render mais no longo prazo, mas é como uma piscina de água bem gelada, não dá para se jogar, tem que ir aos poucos. Quanto mais conhece, maior será sua tolerância ao risco e mais oportunidades vão encontrar.
Agora vamos nos inteirar mais sobre o assunto, colocar a vida financeira para andar e partiu piscina! Boas rentabilidades nos aguardam.

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