Tutuca pede em plenário na Alerj que governador adote estratégia especial de combate à violência em Angra

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ANGRA DOS REIS/SUL FLUMINENSE

O deputado estadual Gustavo Tutuca (MDB) solicitou nesta quinta-feira em discurso no plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) que o governador Wilson Witzel (PSC) adote, com urgência, uma estratégia especial de combate à violência em Angra dos Reis e em toda a Costa Verde. O deputado pediu até mesmo a atuação da Força Nacional de Segurança na região.

O argumento de Tutuca é que com a crescente violência na região, um caso emblemático fez com que esse pedido fosse feito ao governador: uma troca de tiros entre agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e criminosos na BR-101 (Rodovia Rio-Santos), na altura do bairro Frade. Segundo informações, durante uma escolta de um carregamento de urânio para as usinas nucleares a troca de tiros ocorreu. “Esse fato veio chamar mais a atenção da população para o que vem acontecendo em Angra dos Reis há muito tempo. Por isso, vim aqui fazer uma reivindicação ao governador Wilson Witzel, que tem colocado a questão da segurança como prioridade no seu governo. É necessária uma atuação emergencial da área de segurança pública do governo do estado. Que se desenvolva uma estratégia específica de atuação na região da Costa Verde. Devemos incluir as forças federais de segurança, porque Angra está na rota de transporte de urânio para a usina nuclear”, afirmou o deputado.

Para Tutuca, não dá mais para as autoridades ficarem de braços cruzados vendo a escalada da violência na região. “É uma pena que tenhamos no nosso estado uma cidade conhecida mundialmente, como Angra dos Reis, que esteja praticamente tomada pelo crime organizado. Angra sempre foi notada pelo seu potencial turístico. E a cidade depende muito deste potencial para sua arrecadação. Não podemos ficar à margem disso, só acompanhando as notícias. Por isso, quero reafirmar o compromisso que tenho com Angra dos Reis, com atuação e debates importantes para a cidade, como o da qualificação profissional, que é muito importante para o combate à violência, para ocupar as vagas de emprego e reduzir essa criminalidade”, concluiu.

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