VOLTA REDONDA
“O melhor tempero pode ser a solidariedade”. Pensando nisso colaboradores da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae-VR) tiveram a ideia de criar a Cozinha do Bem. Trata-se de projeto que vai reunir chefs de cozinha que irão realizar workshops com diferentes temas para principiantes na cozinha. O workshop será realizado no dia 19 deste mês às 19 horas, na Florense, na Rua 33, bairro Vila Santa Cecília, 45. Serão no máximo 30 inscritos e toda a renda arrecadada será destinada a Apae-VR.
Vale lembrar que, todos os apoiadores do projeto irão trabalhar de forma voluntária. A primeira edição do projeto será realizado pela chef da Região Sul Fluminense, Isabela Guida. Segundo ela, o amor pelos sabores é o ingrediente principal de sua história. Disse ainda que tem um único ideal, o de proporcionar as pessoas os prazeres da mesa. Lembrou ainda que, o tema da sua aula inaugural será “Comidinhas para Receber”.
A ideia da Chef é ensinar as pessoas maneiras práticas e rápidas de preparar quitutes na cozinha para receber uma visita. Ela garante que qualquer um será capaz de aprender e desafia o outro a tentar. Na ocasião, a empresária Beth Vianna, irá apresentar seus produtos, que são toalhas de mesa coloridas, jogos americanos de crochê, guardanapos criativos e até peças bordadas à mão. O objetivo, segundo ela, é inspirar os alunos participantes do workshop a montar e decorar a mesa de sua casa para receber os seus esperados convidados.
ISABELA GUIDA
Isabela Guida é brasileira, formada em Comunicação Social e Psicologia, mas se encontrou mesmo entre as panelas e o fogão. Especialista em culinária, dona do buffet que leva o seu nome, há 20 anos, ela garante que é uma cozinheira nata e tem prazer em estar dentro da cozinha, manipulando, supervisionando e criando cada nova receita e sabor. Sua relação com a comida vem de família.
Isabela falou ainda que, tem muito vivo em sua memória as reuniões familiares que eram sempre em torno da mesa. Lembrou que, para ela, cozinhar é uma grande expressão de afeto. “Através da comida percebeu que conseguia traduzir muitas emoções, afinal o alimento participa de tudo, do nascimento, casamento, religião, velório. É uma forma de comunicação, de manifestar afeto, alegria, tristeza ou mesmo rebeldia”, concluiu.
