Triatleta resendense Dani Monteiro busca apoio para novos desafios

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No dia 2 de julho deste ano, a resendense Daniela Monteiro estava sozinha numa cidade da Bélgica para participar da sua primeira prova internacional de Triathlon, uma etapa do Challenger Family. Ela era a única brasileira numa competição que reuniu mais de 600 atletas de todo mundo. “Quando cheguei à praça principal da cidade e vi a bandeira do Brasil hasteada não deu para segurar as lágrimas. Saber que aquela bandeira estava ali por minha causa e que eu representava todo um país foi muito emocionante. uma responsabilidade muito grande, mas, também muito gratificante como atleta”, disse a triatleta que terminou a prova num fantástico quarto lugar e garantiu vaga no Mundial do mesmo nome que será disputado na Eslováquia, em junho de 2018, onde estarão os melhores do mundo em cada etapa. A sequência de bons resultados não parou por aí. No último dia 1º de outubro, Dani Monteiro conseguiu concluir seu primeiro Ironman, que foi realizado no Rio. Ela chegou na 10ª colocação numa prova disputada num calor de 34ºC. Foram 1900 metros de natação, 90 km de ciclismo e 21 km de corrida. Essas são as mais recentes conquistas da atleta que participou da primeira prova de triatlon em 2011 e logo conquistou aprimeira colocação no geral feminino. Os bons resultados que vem conquistando incentivam a resendense a focar em voos mais altos. Por isso busca patrocínio para custear a sua participação nas próximas provas. Segundo a triatleta, são realizados entre 10 a 12 competições por ano e sem patrocínio fica muito difícil para o atleta. Para disputar a prova na Bélgica, Dani custeou sozinha toda a viagem. Já para competir no Ironman, contou com a ajuda dos amigos. “Se conseguisse auxilio pelo menos para efetuar a inscrição para as provas já seria uma grande ajuda. As inscrições para competições no Brasil em geral são mais caras que lá fora”, diz Dani, que conta com uma bolsa de estudos da universidade Estácio de Sá, no curso de Educação Física. Para disputar o Mundial no ano que vem na Eslováquia, a atleta tem até o dia 11 de novembro para efetuar o pagamento da inscrição no valor de R$ 1,2 mil. Para arrecadar a quantia, Dani Monteiro lançou uma campanha na internet. O link é o https://www.vakinha.com. br/vaquinha/dani-monteiro- -mundial-challenge-2018.

ROTINA DE TREINOS

Para se dedicar ao esporte, Dani Monteiro, que aparenta ter menos que os 44 anos revelados ao repórter, precisa conciliar os treinos com a atenção ao marido benjamim e as duas filhas, e a sociedade na empresa batiks Sports que presta assessoria esportiva para atletas iniciantes. Para se dedicar a sua grande paixão, Dani deixou 12 anos de trabalho em duas montadoras de veículos da cidade onde atuava na área de logística. São duas horas de treinos por dia, sempre combinando duas modalidades. “O triathlon é um esporte muito família porque exige muita dedicação do atleta aos treinos. Por isso se a família não participar dando todo o apoio ele não consegue atingir seus objetivos”, afirma. A paixão de Dani Monteiro pelo esporte vem de cedo. Ela lembra que em 1984, então com 12 anos, enquanto assistiam pela TV aos Jogos Olímpicos de Los Angeles, disse ao pai: “Eu ainda vou fazer parte disso”. A promessa foi cumprida. Não como atleta olímpica, mas de uma outra forma que ela descreve como uma das maiores emoções da sua vida e uma experiência única. No ano passado ela foi convidada para trabalhar na coordenação de serviços ao atleta do Comitê Organizador das Olimpíadas Rio 2016. Sua missão era recepcionar os atletas do triatlon e atendê-los nas suas necessidades. “Foi uma experiência de vida incrível. Um sonho de criança que realizei e que vou guardar para sempre na minha vida”, descreveu a triatleta.

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