Três envolvidos no caso de extorsão do prefeito de Porto Real já estão presos

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PORTO REAL

Três dos homens suspeitos em coagir o prefeito Ailton Marques (PDT) a pagar R$ 2 milhões em dívida da campanha eleitoral que seria do antigo prefeito estão presos. Um ainda segue foragido. E outro que responde ao processo movido pelo Ministério Público é filho do ex-prefeito Jorge Serfiotis, já falecido, Adriano Serfiotis, chegou a ser preso, mas conseguiu um habeas corpus no ano passado. O caso continua tramitando na Justiça.

A última prisão aconteceu na sexta-feira, 6, em Duque de Caxias. Um homem de 31 anos foi detido pela Polícia Civil que cumpriu mandado de prisão preventiva. Ele teria tentado fugir de sua casa, mas foi capturado. Ele seria um empresário.

Ailton era vice de Jorge Serfiotis. A extorsão teria começado no dia 24 de abril de 2019, quando um grupo começou a cobrar uma suposta dívida de campanha do prefeito falecido. O caso do helicóptero aconteceu no mês de maio, quando três homens chegaram na prefeitura, de helicóptero, pediram para falar com o prefeito. Um deles estava armado e a polícia acabou chegando e levando todos para a delegacia, um empresário, um PM e um policial civil. Foi informado na delegacia que tudo não tinha passado de um mal entendido. Porém, no mês seguinte, em junho, foi expedido mandato de prisão contra Adriano Arlei Serfiotis, filho do ex-prefeito falecido de Porto Real, Jorge Serfiotis, por uma investigação do Ministério Público. Além dele, outros nomes foram citados na prisão, mas não tinham sido detidos.

Esse homem preso estava no escritório de Adriano Arlei, segundo denúncia do prefeito Ailton Marques, quando a extorsão começou e ele foi mantido em cárcere privado. Seriam dois empresários, esse e outro já preso, que seriam os “donos” do dinheiro.

PM PRESO

Como o A VOZ DA CIDADE divulgou na edição do dia 20 de fevereiro, o policial militar suspeito na extorsão ao prefeito de Porto Real foi preso no dia 17 após um roubo de cargas de cigarros em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Esse PM é lotado na UPP Providência. Outras quatro pessoas também foram presas pelo 15º Batalhão de Polícia Militar. Dois carros também foram apreendidos, entre eles um Jeep Renagade, que estava com a placa clonada. O PM estava afastado da corporação para tratamento médico desde março de 2019, o mesmo teria sido renovado em janeiro desse ano.

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