PORTO REAL
A Prefeitura apresentou a solução encontrada para retomada do transporte coletivo intermunicipal em reunião realizada com as associações de moradores. Já os ônibus municipais voltam a circular na cidade nesta segunda-feira, sob responsabilidade da Viação Penedo, contratada em caráter emergencial. A empresa ofereceu o menor preço de tarifa pelo serviço – R$ 2,95.
Dois veículos farão o trajeto entre o Posto Olá e Bulhões diariamente, passando por todos os bairros da cidade. De segunda à sexta-feira, as viagens serão realizadas das 5h às 23horas, sábado das 6h às 23horas e domingo das 7h às 22horas. As saídas estão programadas para acontecer de ambos os pontos, de hora em hora nos horários de menor movimento e com intervalo de 1h20 nos horários de pico.
“Esta ainda não é uma solução definitiva, vamos continuar trabalhando para que Porto Real possa ter sua concessão pública e a possibilidade de reduzir o valor da tarifa”, afirmou o prefeito Ailton Marques, lembrando que a intenção do município era que os ônibus já pudessem circular na última quinta-feira, dia 21, mas a necessidade de cadastramento dos validadores de passes junto ao Sindipass adiou o retorno para hoje.
“Desde o início estamos prestando contas de todas as nossas ações. Ainda que não seja o modelo ideal, estes ônibus da Penedo garantem o direito de ir e vir do cidadão e vão ajudar a economia local a se reaquecer. O comércio de Porto Real também precisa muito do retorno do transporte”, acrescentou o prefeito, ressaltando que bairros como Parque Mariana e Bulhões não dispunham de alternativa para o deslocamento ao centro da cidade.
Contratação
O contrato de prestação de serviço de transporte coletivo no município tem prazo de seis meses. Durante este período, a prefeitura espera concluir o processo de concessão. “A solução definitiva é a concessão por um período longo, como ocorre em outras cidades. Havendo condições financeiras, o município pretende subsidiar parte da passagem, para reduzir a tarifa à metade”, adianta o prefeito que reforça a impossibilidade do município oferecer gratuitamente o serviço como era feito no passado. “Hoje vivemos outra realidade e Porto Real precisa se adaptar para que não falte o essencial”, concluiu.