VOLTA REDONDA
Um grupo de aproximadamente 50 trabalhadores da CSN realizou na manhã desta terça-feira, dia 5, uma paralisação no setor de manutenção da Usina Presidente Vargas (UPV). A ação não teria tido o ‘start’ do Sindicato dos Metalúrgicos, cujo presidente Silvio Campos, não foi encontrado para falar sobre essa ação dos trabalhadores até o fechamento desta edição.
O ato foi feito por trabalhadores do turno que se encerrou às 15 horas. Eles cobram propostas para o pagamento da Programa de Participação nos Resultados (PPR) e também para o acordo coletivo de trabalho.
Segundo os trabalhadores, nos dois últimos anos – 2020 e 2021 – não houve reajuste para os empregados da empresa. O motivo alegado foi a pandemia do novo coronavírus. A data base da categoria é 1º de maio. A expectativa é que a empresa apresente ainda nesta semana uma proposta da PPR, antes da negociação do acordo salarial.
O movimento na cidade do Aço ocorre três dias depois de trabalhadores da mineradora da CSN em Congonhas (MG) realizarem um protesto por reajuste salarial. A diferença é que, na cidade mineira, o movimento foi liderado pelo Metabase, que representa a categoria.
As manifestações veem sendo turbinadas após a divulgação do lucro recorde do grupo CSN no ano passado, quando o lucro atribuído aos acionistas mais que triplicou, saltando para R$ 13,6 bilhões.
A equipe do A VOZ DA CIDADE tentou contato com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Silvio Campos, e a informação passada foi de que ele estava em reunião dentro da UPV. Procurada, a CSN, assim como o sindicato, até o fechamento desta edição se manifestou sobre o ato.