Torcida do Brasil se reúne para estreia da seleção e mesmo com empate não desanima

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SUL FLUMINENSE

Como acontece de quatro em quatro anos, bares e restaurantes da região se prepararam para receber a grande torcida brasileira. E neste domingo, a estreia da seleção brasileira contra a Suíça na Copa da Rússia movimentou os estabelecimentos. O empate em 1 a 1 deixou os torcedores com a impressão que a estreia de fato ainda não aconteceu. E como o Brasil é o país do futebol, muitos disseram que não desanimam de torcer pela equipe no próximo jogo.

Em Volta Redonda, são vários os estabelecimentos que há anos recebem os torcedores em todas as partidas do time do Brasil. No Aterrado existe um deles. Trata-se de uma das opções escolhidas pelos torcedores.  Horas antes da partida, os torcedores já se aglomeravam no espaço. E aos 18 minutos do primeiro tempo a torcida foi a loucura com o primeiro gol do Brasil, marcado por Philipe Coutinho. Parecia que a vitória seria certa.

Jogo em Volta Redonda – Tania Cruz

Outros estabelecimentos também receberam a torcida, como na Vila Santa Cecília, Monte Castelo Morada da Colina, Jardim Amália e outros. Na maioria, além de cornetas, os torcedores se animaram com músicas ao vivo e batucadas.

Artistas e empreendedores de Volta Redonda também uniram futebol e cultura. Na casa colaborativa Refúgio do Monte, no Monte Castelo, teve discotecagem com vinil, música ao vivo do black ao MPB, performance, poesia, contação de histórias infantis, exposição de artes e artesanatos, além de exibição do jogo, em telão ao ar livre. O espaço ficou cheio antes e durante a partida.

Segundo informou a residente da casa colaborativa Refúgio do Monte, Brunna Monteiro, a ideia de envolver a cultural em um momento em que o país vibra pelo futebol é proporcionar acesso às expressões artísticas locais para além do futebol.

Animada, a torcida já se prepara para o segundo confronto, que vai acontecer na próxima sexta-feira, 22, às 9 horas, contra a Costa Rica.

EM Barra Mansa, torcedores lotaram espaço feito por estabelecimento no bairro Ano Bom – Fábio Guimas

EM CASA

Há ainda os torcedores que preferiram assistir o jogo em casa, com familiares e amigos numa boa e antiga maneira de receber pessoas: o churrasco. É o caso de um grupo de amigos que se reuniu em Barra Mansa. “Nós, que temos filhos, preferimos nos juntar para assistir o jogo em uma casa para ser mais tranquilo para eles. E nada melhor do que estar junto de amigos e torcendo para a nossa seleção”, disse  a  assistente administrativo, Thais Fernanda Silva Gomes, 37 anos. Outra que estava presente no churrasco era a professora Tatiana Dantas, 28 anos. Ela disse que mesmo com toda a corrupção vista no Brasil, não deixa de torcer pela seleção. “Faltam demonstrações de amor à pátria para dizer que não desistimos do nosso país”, completou.

Copa do Mundo influencia no preço da carne para o churrasco

O fim de semana de estreia da Seleção Brasileira na Copa do Mundo foi argumento para que a grande maioria das famílias se reunisse para acompanhar o mundial e confraternizar realizado o churrasco. E essa deve ser uma tendência do brasileiro para os próximos jogos no mundial da Fifa, gerando grande movimento nos supermercados e açougues da região a procura pelos itens que são utilizados no churrasco.

O principal deles é a carne bovina, seguida da linguiça e carne de frango. A carne para churrasco com preço mais em conta registrado pela equipe de reportagem na região é a alcatra, com valores que variam entre R$ 22,90 a R$ 29,90. Os cortes mais nobres como picanha e filé mignon, os preços ficam acima de R$ 39, 90 o quilo. O corte de boa qualidade e valor intermediário é o contrafilé, com valor médio R$ 34,90. “Estive no mercado no início da semana passada e comprei carne. Na sexta-feira o preço já estava um pouco diferente. Com a Copa o povo compra bastante e os comerciantes aproveitam. Por isso, compro apenas carne de segunda para churrasco e bastante fraldinha, que rende. Lá é casa é fraldinha, asa e linguiça. Não deixo passar mais que R$ 70 a compra do churrasco”, comenta a dona de casa Márcia Ribeiro, moradora da Vila Pinheiro, em Itatiaia.

Na cidade de Resende, os preços praticados não são muito distintos dos registrados em Itatiaia. O quilo da picanha pode ser encontrado a R$ 31,90 em alguns supermercados e pouco mais caro, R$ 39,90 (aumento de 20%) em açougues. No município, a dica é procurar as grandes redes com suas ofertas de preços, entretanto, é preciso sorte para encontrar a mercadoria desejada. “A carne acaba cedo, se deixar pra buscar em cima da hora fica enrolado. Na minha casa, durante os jogos do Brasil, teremos churrasco porque chamamos amigos e vizinhos. Cada um leva um pouco e conversando descobrimos como os preços variam de um lugar para o outro. A amiga do Manejo compra contrafilé a R$ 39,95, o quilo. Já a outra que vem da Cidade Alegria achou por R$ 31,90. Vamos ver a Copa em casa, com vaquinha para comprar tudo”, conta a comerciária Solange de Souza, do Boa Vista.

Na cidade de Porto Real, a família da balconista Ângela da Cunha, pretende manter a rotina de ver os jogos juntos. “Em dia de jogo na Copa todos se reúnem. Na sexta-feira não será diferente. Compramos tudo antecipado: frango, alcatra e as bebidas. Em média, gastamos R$ 100 só com alimento e mais uns R$ 50 com bebidas. A carne é o item mais caro, por isso cada um compra um pouco e conforme sua preferência”, comenta.

Segundo a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas e o SPC Brasil, em recente pesquisa sobre consumo durante a Copa do Mundo na Rússia, constatou a projeção de que R$ 20,3 bilhões serão injetados na economia durante a competição. Valores alusivos aos gastos com alimentos, bebidas, bares e restaurantes.

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