Terceira Trilha Orientada à Pedreira da Voldac, em Volta Redonda, atrai novos visitantes

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VOLTA REDONDA
Desde 2019, a Equipe Socioambiental do Movimento Pela Ética na Política (MEP) vem realizando atividades socioeducativas na antiga Pedreira da Voldac, em Volta Redonda. No último fim de semana, dentro das programações do mês do meio ambiente, foi realizada a terceira Trilha Orientada à Pedreira. Apesar do tempo nublado, a ação contou com a participação de cerca de 20 pessoas previamente inscritas.
O biólogo e subcoordenador da Equipe Ambiental, Michel Bastos, declarou que foi muito bom o novo encontro e também o interesse de novos visitantes em conhecer e valorizar o espaço público. Ressaltou que entre os participantes 70% não conheciam o local.
ORIENTAÇÕES DE SEGURANÇA
Durante a trilha de cerca de 1 km foram realizadas orientações de segurança, tipicidades da fauna e flora local, como histórico da extração mineral e características geofísica da Pedreira por biólogo, engenheira ambiental e historiador. “O encantamento das pessoas com o cenário escondido do cinza do VR, provocou reações dos participantes”, comentou a professora de Barra Mansa, Ana Luísa Portugal. Ela comentou ainda que estar no espaço dá uma sensação de respiro ecológico. “Tem verde, tem vida ao nosso redor, tem gente trabalhando, isto é maravilhoso. Esse espaço público nos pertence, devemos pensar como espaço de criação e recriação. O fato de saber que este espaço em Volta Redonda em meio ao cinza tem vida e resiste”, completou Ana Luísa,
ÁREA DE PROTEÇÃO PERMANENTE
Sabrina Arantes, 8º período de engenharia ambiental no Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), ligada ao MEP que atuou como orientadora da trilha, no final da caminhada agradeceu a participação de todos os presentes. “Não canso de dizer, o local continua exuberante e exige de todos cuidados. Há notícia de que a Secretaria de Meio Ambiente já estaria na fase final de definição do projeto apresentado pelo MEP para transformar a área em Monumento Natural e Área de Proteção Permanente”, disse a futura engenheira, acrescentando que é animador ver a mobilização cívico-ambiental das pessoas e também o interesse em atentar para a preservação, buscando conhecimento e valorizando diferentes aspectos dos ambientes e suas conexões. Outro que falou sobre a importância do espaço e avaliou a visita à área foi o estudante do MEP, Arthur de Oliveira. “Vi que ainda jogam plástico no local. Isso é lamentável.
Precisamos lembrar que o plástico demora mais de 500 anos para se decompor”, frisou Arthur ao presenciar o recolhimento de algumas garrafas pet no caminho da trilha.

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