Temporais isolados castigam regiões apesar de janeiro ainda ter índice baixo de chuvas

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SUL FLUMINENSE/BARRA MANSA

Segundo o Centro de Monitoramento Climático Fluminense (CMCF), as chuvas de verão, que vêm castigando as cidades da região, ainda podem atingir várias localidades. Porém, de acordo com Rafael Leonardo Bellan, observador meteorológico, o mês de janeiro terminará com chuvas abaixo do normal, mesmo com os temporais. O primeiro mês do ano é comum que as chuvas volumosas caiam de forma generalizada, no entanto, nesse ano, caíram apenas pancadas isoladas em alguns locais.

Segundo Rafael, as chuvas generalizadas são as que ajudam a encher os reservatórios e os rios. “Os temporais que caíram na região foram volumosos, alguns até provocaram o transbordamento de córregos, mas a chuva deveria ser de forma generalizada pelo estado, para está dentro da normalidade que o mês de janeiro pede. Com isso, algumas cidades irão terminar o mês com o indicie de chuva a cima da média, porém outras cidades irão terminar no vermelho”, disse.

Ele explica ainda que as chuvas isoladas também podem ser chamadas de ‘chuvas orográficas’, ou de relevo, que costumam cair mais nas regiões serranas.  E que esta será uma semana de pouca, ou, nenhuma chuva e muito calor. “Vamos continuar na mesma condição de chuvas extremamente isoladas, que cai em um bairro e não cai no outro ao lado, mas onde cair ela pode ser forte. As condições maiores de chuva são nas cidades que fazem divisa com Minas Gerais e São Paulo no Sul Fluminense” informou na página do CMCF.

DEFESA CIVIL ORIENTA

Uma das cidades que foi atingida pelas chuvas isoladas foi Barra Mansa, onde várias árvores caíram por causa dos fortes ventos. Segundo o coordenador da Defesa Civil, Sérgio Mendes, quando o temporal começar, a população deve buscar se abrigar em local seguro. “Deve-se evitar estar em baixo de árvores para não correr o risco ser atingido por um raio, ou, pela arvore que pode vir a cair”, disse, explicando sobre a importância dos condutores também estarem atentos. “As pessoas que estão em veículos devem ficar atentas para não entrar com o carro em locais alagados. Se perceber que um local está com muita água alagado, não entre, pois você pode ter o seu carro invadido pela água, e isso pode até acabar em morte”, afirmou.

Sérgio ainda fala que as chuvas vão continuar até março e que o volume de água do Rio Paraíba ainda não é alarmante. “A vara de marcação está em 1,90 metros, normalmente as enchentes mais pesadas ocorrem a partir de 3,5 metros. Então tem uma escala muito grande para poder subir para causar uma enchente”, disse, alertando as pessoas que têm o habito de nadar no rio. “O que aconteceu em Itatiaia não corre o risco de acontecer em Barra Mansa, mas todos os anos temos casos de pessoas se afogando no rio. A orientação da Defesa Civil é de não entrar no Paraíba, principalmente em período de cheias. Existem muitas armadilhas próprias dos Rios, objetos que são jogados, perfurocortantes, pedras que formam espécies de cavernas onde os indivíduos podem ficar presos, galhos de árvores, e, até árvores inteiras,” completou.

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