Taxistas de Barra Mansa falam sobre diminuição das corridas após medidas de isolamento

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BARRA MANSA

Com o decreto dos governos estadual e municipal, que prega isolamento social da população e fechamento de estabelecimentos comerciais, por conta da pandemia do novo coronavírus, decretado no dia 20 de março, diversos setores da economia vêm sendo prejudicados e os taxistas são um deles. Agora, além de concorrerem com um grande adversário, que são os motoristas de aplicativos, os taxistas estão tendo que lidar com um mal maior: a Covid-19.

No Centro de Barra Mansa, é possível notar vários taxistas aguardando por passageiros, que têm sido cada vez mais raros. Segundo relatos dos motoristas feitos ao A VOZ DA CIDADE, o movimento caiu aproximadamente 90% e a consequência já começa a pesar no bolso dos profissionais que dependem das ‘corridas’ – viagens -, para suprir as necessidades e o sustento de suas famílias.

De acordo com o taxista Marco Aurélio Cardoso, antes dos decretos serem estabelecidos, ele realizava de 15 a 20 corridas diárias. “Agora é apenas uma ou duas corridas por dia. Ficamos aguardando os passageiros e não tem movimento”, contou, completando que, além disso, o auxilio do governo não está sendo liberado.

Outro taxista que falou ao jornal foi o Deivison Campos, que ratificou que, a concorrência com os motoristas de aplicativo já era grande, mas, ainda assim, era possível conseguir uma renda razoável e garantir o sustento da família. “Com a crise do coronavírus, o que era ruim ficou pior. De 12 a 15 horas trabalhando direto, estou fazendo no máximo cinco corridas. Antes eram mais de 20 corridas que fazíamos e a situação só está piorando para a gente”, lamentou, finalizando que antes o normal era uma renda de R$ 3 mil por mês, agora, a rentabilidade está em aproximadamente R$ 1 mil.

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