SUL FLUMINENSE
Se você tem medo de dirigir provavelmente já cansou de ouvir: ‘Medo por quê? Você até tem habilitação?’ ou ainda, já cansou de se perguntar por que é a única pessoa da turma que não dirige. O medo de dirigir atinge principalmente pessoas ansiosas, inseguras, extremamente cuidadosas e que se cobram demais. O medo é uma emoção que protege a vida, mas às vezes ele é tão grande que deixa de proteger e passa a atrapalhar.
O instrutor Leonardo Silva de Oliveira, especialista em treinamento para habilitados diz que a autoescola capacita os alunos para a prova. “Os alunos são treinados a fazer baliza e o percurso da prova e saem habilitados, mas com dúvidas sobre como agir em determinadas situações no trânsito. Meu trabalho é ajudar essas pessoas que não tem essa prática e ensinar o cotidiano de quem dirige”, citou.
Durante as aulas, Leonardo explica que os alunos aprendem o funcionamento do trânsito, placas, preferenciais e como agir. “O aluno muita das vezes, tem medo de passar em viaduto, não sabe preferenciais ao sair da ponte, confunde placas, ultrapassagens, geralmente, o aluno tem medo de parar o carro, tem medo dele morrer, das pessoas olharem, buzinarem, são algumas das dúvidas mais comuns. Pegamos o trânsito em horários de pico, em dias tranquilos e até mesmo trafegamos pela Rodovia Presidente Dutra para dar mais confiança ao aluno”, citou.
Leonardo tem mais de dez anos como instrutor e há dois anos se dedica a treinar habilitados. “O foco principal é fazer com que o aluno se sinta bem, seguro e feliz em dirigir. Algumas pessoas não conseguem nem tirar o carro da garagem por se considerarem incapazes, na prática vamos contornando todas as dificuldades, durante as aulas, que duram 50 minutos, o aluno dirige o tempo todo. Só através da prática é que o aluno supera o medo”, analisa, informando que indica fazer duas aulas seguidas para fixar melhor o conteúdo.
De acordo com ele, dez aulas são suficientes. “As primeiras aulas, são mais fracas, pois o alunos ainda te, medo e ainda não tivemos muito contato, mas a medida que vamos fazendo as aulas, o aluno vai evoluindo. É preciso ter confiança em si próprio. Outra coisa que podemos ressaltar é que o público é bem dividido, tanto homens quanto mulheres tem receio em dirigir. Muitas mulheres tem experiências ruins, com pais e cônjuges ao aprender a dirigir pois eles não tem paciência, mas com profissional a história muda. Vejo muitas histórias de superação, como pessoas que depois dos 50/60 anos precisaram dirigir por necessidade”, destaca.
Para fazer aulas com o especialista em treinamento para habilitados, basta entrar em contato através dos telefones (24) 3328-7553, (24) 98821-1944 e (21) 98583-1648.
O universitário Douglas Eugênio, 21 anos foi um dos alunos de Leonardo, de acordo com ele, quase todos os seus familiares e amigos tem carro. “Apesar de eu ser habilitado desde 2012, eu ainda não me sentia 100% seguro para pegar o carro e dirigir, e por isso resolvi procurar um profissional para treinar e tirar dúvidas quanto a isso, e também já renovei a minha habilitação sem dirigir”, citou.
Sobre seu medo de dirigir ele acredita que seja a falta de prática. “Na verdade a autoescola não te prepara para dirigir; o que te treina é a prática dia a dia no trânsito das cidades, nas ruas, nas ladeiras, quando você começa a lidar com as situações de trânsito. Essa era minha insegurança, encarar o trânsito e outros motoristas”, relembra.
Outro ponto positivo destacado pelo universitário é a segurança do veículo. “O carro é como se fosse o da autoescola, com os pedais do outros lado, e isso já me deu mais segurança, pois eu sei que se eu fizesse algo de errado, o instrutor no outro banco, que também é totalmente preparado e calmo, estava lá pra me ajudar e me ensinar da melhor forma possível; isso me tranquilizava muito. Depois de ter feito as aulas, praticado no trânsito da cidade, e tirado minhas dúvidas, hoje eu me sinto muito mais seguro pra pegar o carro e arriscar a dirigir, ou pelo menos em locais mais tranquilos, coisas jamais eu faria”, aponta.
Hoje, Douglas, se sente preparado para lidar com as situações inusitadas no trânsito “E indico os serviços do Leonardo para todos que, assim como eu, tinham ou têm essa insegurança. Ele é totalmente preparado, calmo, atencioso, e isso ajuda muito nas aulas, e me deixou muito calmo, e principalmente mais confiante”, conclui.
Se você perguntar a um amigo, parente ou conhecido, certamente perceberá que poucas fobias são tão comuns nos dias de hoje quanto o medo de dirigir. Não é raro encontrar um motorista habilitado que usa a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) apenas como documento de identidade ou CPF. Dirigir? Nem pensar. E os sintomas mais comuns desse pânico são pernas bambas, suor excessivo e mãos trêmulas – reações semelhantes à de qualquer situação de extremo estresse ou medo intenso.
De acordo com a psicóloga de Barra Mansa, Thais Rodrigues de Andrade, a ciência define a aversão ao volante de duas formas. Uma delas é a insegurança causada diante da sensação de independência ao conduzir um automóvel. A outra é a consequência de um trauma, especialmente decorrente de algum acidente de trânsito gravado na memória. “O medo pode ser relacionado à insegurança, a maioria sai da autoescola e sai inseguro, pede ajuda familiar ou para habilitados. Outra hipótese é que a pessoa tenha sofrido algum tipo de acidente ou com algum familiar. Isso causa o distanciamento, se for algo que não consegue enfrentar sozinha, é necessário que a pessoa procure um acompanhamento psicológico. É um medo que poderia ser referido em outras coisas como nadar ou sair de casa, poderia ser de qualquer outra coisa. É preciso um trabalho de investigação para saber de onde surge esse medo”, completa.
Outro fator determinante para atrapalhar o condutor é a ansiedade. Atualmente, ela é apontada como o vilão da humanidade. Quantas pessoas ouvimos dizer diariamente “eu sou muito ansioso(a)”? A verdade é que a ansiedade não é sempre ruim, ela é considerada saudável se não atrapalhar as atividades cotidianas. Isso porque ela funciona como um estímulo, um alerta. Já a ansiedade patológica geram sofrimento e podem ser reconhecidas por sinais como, por exemplo, tremores, falta de ar, tensão muscular, insônia e irritação.
“É muito comum que os ansiosos não executem tarefa alguma de forma positiva. A pessoa até sabe o que fazer, mas fica nervosa, imagina várias coisas e não passa na prova, pois ela deixa a ansiedade tomar conta. É preciso ter controle emocional, se é um quadro muito grande ela não consegue agir sozinha. Ansiedade é um fator determinante”, enumera a psicóloga.
DICAS
Para perder o medo de dirigir, trace objetivos possíveis
Pratique o máximo que puder
Evite dirigir ao lado de quem te estressa
Celebre cada conquista
Não pense muito!
Programe seu aprendizado e treino
Faça treinos curtos
Seja resiliente
Não se entregue fácil
Passe a marcha e aumente seu percurso
Supere novos obstáculos
Acredite em você
Se for preciso mude de autoescola
Aprenda a superar
Pensamentos sabotadores
Se ainda bater aquela dúvida, tenha em mente todos os benefícios que você mesmo terá em dirigir. Faça uma lista de vantagens
Pense na autonomia
Na possibilidade de realizar viagens e passeios
Na liberdade, em poder sair quando e como quiser
Na qualidade de vida
Em conseguir colocação em cargos ou concursos que exijam ou necessitem de CNH e em toda a satisfação que você adquirirá.
Poder levar filhos na escola lhes proporcionando orgulho.