RESENDE
O prefeito Diogo Balieiro Diniz anunciou que a Nova Santa Casa recebeu uma nova usina de gases medicinais, com fornecimento de ar comprimido e vácuo. O processo de instalação foi iniciado no ano passado, quando a unidade hospitalar recebeu, em um primeiro momento, a tubulação para os gases em áreas que ainda não tinha. Houve também a troca da tubulação no Centro Cirúrgico e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Em 2021, a gestão deu continuidade ao serviço com a instalação completa da usina.
Segundo o secretário de Saúde do município, Alexandre Vieira, o Tande, o vácuo clínico, que passou a ser produzido na Santa Casa, é fundamental no hospital, pois é usado em todos os setores, principalmente na UTI e Centro Cirúrgico, na intubação do paciente. O ar comprimido medicinal, que é vital para o hospital, leva ar ultra limpo e purificado aos pacientes em condições críticas durante a ventilação mecânica, ao centro cirúrgico e aos leitos. “O sistema de ar comprimido e vácuo conta com quatro compressores e cada um deles com backup de segurança. Ou seja, desta forma os compressores mantêm as atividades caso aconteçam quedas no fornecimento convencional de energia. Além disso, não precisam de óleo para funcionar, o que elimina todo o risco de emitir vestígios de óleo através da tubulação para os pacientes”, explicou o secretário de Saúde.
O prefeito Diogo Balieiro Diniz comentou o reforço de modernidade para a estrutura da Santa Casa. “São exigências que a Nova Santa Casa de Resende vem trabalhando há algum tempo para se adequar com o que há de mais moderno, pensando na segurança do paciente e dos funcionários. Antes, a instituição contava com aspiradores portáteis e com um compressor normal que atuava nesta função, mas não atendia as normas técnicas de funcionamento. Com a usina, o fornecimento agora é feito totalmente na Santa Casa, 24 horas por dia, sete dias por semana e com toda segurança possível”, disse Diniz.
ECONOMIA
O sistema de ar comprimido medicinal produzido na unidade hospitalar terá como consequência a redução do custo com oxigênio, que tem o metro cúbico mais caro. Alguns procedimentos, que antes eram realizados com oxigênio, passarão a contar com o ar comprimido medicinal. Com isso, a usina de gases trará economia e mais segurança para a unidade. Outro ponto importante é o benefício na preservação dos aparelhos de ventilação mecânica da UTI, uma vez que o ar é livre de umidade e puro.