ESTADOS UNIDOS
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira (21), em entrevista à NBC News, que estava prestes a aprovar ataques contra o Irã pela derrubada de uma aeronave não tripulada norte-americana, mas que não gostou da ideia de matar pessoas como forma de retaliação.
Trump disse que perguntou a seus generais quantas pessoas poderiam morrer na operação. “E eles voltaram e disseram: ‘Senhor, aproximadamente 150’. E pensei nisso por um segundo. Eu disse: ‘Sabe de uma coisa? Eles derrubaram um avião não tripulado… e aqui estamos sentados com 150 pessoas mortas’…. E eu não gostei disso. Não achei que fosse proporcional”, disse Trumph.
Já o embaixador do Irã nas Nações Unidas, Majid Takht Ravanchi, defendeu a derrubada de um avião de vigilância americano sobre o Estreito de Ormuz e diz que seu país não será forçado a entrar em negociações com a Casa Branca. “Você não pode negociar com alguém que tenha uma faca na mão apontada sua garganta”, disse Majid Takht Ravanchi, embaixador do Irã nas Nações Unidas, em entrevista à NPR. “Isso não pode ser aceito por ninguém. Qualquer pessoa razoável não pode aceitar negociações com alguém que esteja ameaçando você”, afirmou.
Na entrevista de 20 minutos com Steve Inskeep, jornalista do NPR’s Morning Edition, Ravanchi também negou a responsabilidade por um ataque a dois petroleiros na semana passada e manteve firmemente a afirmação de que o Irã não está interessado em guerra, apenas em proteger suas fronteiras do que vê como intrusões ilegais.
Ravanchi acusou os líderes americanos de desencadearem “guerra econômica” contra o Irã na tentativa de isolar o país e forçá-lo de volta à mesa de negociações. As informações são da Agência Brasil.