RESENDE
O Centro Municipal de Atendimento Fonoaudiológico (CEMAF), que pertence à prefeitura, continua oferecendo atendimento aos pacientes, que já eram acompanhados presencialmente pela rede, com algumas adaptações necessárias neste momento de quarentena devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O atendimento é feito por teleconsulta ou telemonitoramento são aplicados em casos específicos, de acordo com tipo de tratamento que já era feito antes.
Segundo a coordenadora do CEMAF, Geórgea Francisco, após a publicação da resolução nº 427 do Conselho Federal de Fonoaudiologia, regulamentando os atendimentos on-line, os fonoaudiólogos do Centro fizeram um levantamento dos pacientes que poderiam ser atendidos pela modalidade à distância. Alguns casos não são elegíveis devido ao tipo de comprometimento do paciente, à idade da criança ou à dificuldade de os responsáveis conseguirem acompanhar o tratamento, seja por impedimento técnico ou de disponibilidade. “Nesta modalidade à distância, noventa pacientes do CEMAF estão sendo atendidos, desde crianças com dificuldade de aprendizagem ou na comunicação de forma geral, até adultos com alterações vocais”, informa a coordenadora.
O atendimento consiste na realização da teleconsulta e do telemonitoramento por meio de software específico da área. “Os fonoaudiólogos que já conhecem o caso e faziam o acompanhamento presencial do paciente realizam o atendimento em tempo real, com um agendamento prévio com o responsável, já que esses devem estar presentes no momento da consulta com a criança e, posteriormente, enviam atividades para que o paciente a realize e, dessa forma, dê continuidade ao acompanhamento”, explica Geórgea, acrescentando que a única alteração, até o momento, é com relação aos exames de audiometria. “Este exames estão sendo realizados com menor frequência, nos casos dos pacientes que já estavam em fila de espera, para seguir todas as recomendações de combate ao Covid-19”, informa.
O retorno da iniciativa, segundo a coordenadora do CEMAF, tem sido muito positivo, tanto dos pais que têm participado com seus filhos e ficam felizes com a possibilidade de dar continuidade ao tratamento, quanto dos profissionais que estão satisfeitos com a evolução nítida de alguns pacientes.