ESTADO
O Governo do Estado mobilizou uma força-tarefa integrada para controlar o incêndio de grandes proporções que atingiu, neste sábado, dia 8, uma fábrica de lubrificantes na Ilha do Governador, Zona Norte da capital. Desde os primeiros minutos da ocorrência, mais de 100 bombeiros militares e agentes da Defesa Civil estadual de 20 unidades foram enviados ao local para conter as chamas e evitar que o fogo se alastrasse. Neste momento, não há mais chances de propagação do fogo.
Além do combate ao incêndio, as equipes seguem trabalhando no resfriamento e proteção das áreas não atingidas. O efetivo conta com o apoio de 20 viaturas. A Polícia Militar, por meio do 17º BPM (Ilha do Governador), está presente para garantir a segurança da população e isolar a área.
O governador Cláudio Castro informou que foi montado um gabinete de gestão de emergência para definir estratégias de combate ao incêndio. “Nossos bombeiros estão atuando incansavelmente no combate às chamas e na proteção das áreas próximas. Montamos um gabinete de gestão dessa emergência, coordenado pela Defesa Civil estadual, que atua com órgãos estaduais e municipais para tomada de decisões de forma ágil e assertiva. Seguimos acompanhando a situação de perto e prestando toda a assistência necessária. A Polícia Militar está garantindo a segurança no local e a Polícia Civil vai investigar as causas do incêndio,” afirmou o governador.

Inea e Capitania dos Portos atuam na prevenção de danos ambientais na Baía de Guanabara após incêndio – Rafael Wallace
Apesar da grande proporção das chamas, não há registro de vítimas. De acordo com o secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Tarciso Salles, o trabalho segue sem interrupções e sem previsão de término. “Estamos utilizando diversas técnicas de combate às chamas, como os líquidos geradores de espuma, indicados para incêndios em líquidos inflamáveis. Parte da estrutura cedeu, permitindo o combate com nossas escadas e plataformas mecânicas. Drones colaboraram realizando mapeamento térmico em toda a área atingida. Seguiremos atuando por prazo indeterminado,” disse o secretário.
Polícia Civil investiga as causas do incêndio
A Polícia Civil, por meio da 37ª DP (Ilha do Governador), acompanha a ocorrência. Uma perícia será realizada no local para apurar as causas do incêndio e esclarecer as circunstâncias do ocorrido.
Monitoramento ambiental na Baía de Guanabara
Diante da possibilidade de vazamento de óleo e outros resíduos na Baía de Guanabara, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) foi acionado para avaliar eventuais impactos ambientais. Em conjunto com a Capitania dos Portos, o governo ativou o Plano de Área da Baía de Guanabara, estratégia voltada para o controle e mitigação de danos ambientais. O órgão também irá apurar as causas e respostas da empresa ao incêndio e aplicar as sanções cabíveis.
Como medida preventiva, o Instituto mobilizou duas lanchas e quatro embarcações de resposta a emergências, equipadas com barreiras de contenção e absorção, além de 2 mil litros de líquido gerador de espuma (LGE) para auxiliar no combate às chamas. Outras quatro embarcações com bombas de lançamento d’água também foram deslocadas para reforçar a contenção dos impactos ambientais.
“Desde que fomos acionados, destacamos três equipes do Inea a fim de dar respostas rápidas, prevenir e conter possíveis danos ambientais provocados pelo incêndio. Nossos especialistas em emergências ambientais, assim como os parceiros que compõem o Plano de Área da Baía de Guanabara, estarão mobilizados 24 horas por dia até que tudo seja normalizado e não existam mais riscos para o meio ambiente,” destacou o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.