VOLTA REDONDA
Criado pela equipe da Secretaria de Planejamento, Transparência e Modernização da Gestão (Seplag), o Plano Estratégico Municipal (PEM), tem como objetivo pensar a cidade para os próximos 20 anos é o objetivo principal do VR em Jogo. O jogo de tabuleiro está sendo aplicado em escolas de ensino médio, públicas e particulares de Volta Redonda, desde o mês de março deste ano.
A implantação do VR em Jogo, como explica o diretor de Transparência e Controle Social da Seplag, Marcos Vinícius Delgado, é parte da estratégia para a elaboração de um PEM participativo e garantir o envolvimento dos adolescentes. “A linguagem do jogo aproxima os jovens dos problemas do dia a dia da cidade e os instiga a pensar soluções em grupo”, afirma.
Com o andamento das jogadas, o VR em Jogo propõe discussões sobre diversos temas: meio ambiente, saúde, cultura, mobilidade urbana e educação. Todas as sugestões apresentadas durante o jogo pelos estudantes são anotadas e incluídas em um banco de dados para serem analisadas e, possivelmente, incluídas no PEM.
Delgado explica que o jogo começou a ser testado em setembro do ano passado, durante a Semana da Juventude. Mas, a partir de março de 2019, os alunos do ensino médio do município começaram a usar maciçamente o VR em Jogo. “Quase mil estudantes já participaram do jogo. São alunos do 2º e 3º anos do ensino médio com idade entre os 16 e 17 anos”, explicou Marcos.
A chefe de Gabinete da Seplag, Bárbara Cunha, fez parte da equipe da secretaria que aplicou o jogo no Colégio Municipal Delce Horta, no Aterrado. “Os cerca de 30 alunos se dividiram em cinco grupos para jogar. Como em qualquer jogo de tabuleiro, um representante de cada grupo joga os dados para saber em qual casa vai cair e qual tarefa vai executar”, conta,
O prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva, (PSDB) lembrou que o Plano Estratégico Municipal está previsto na Lei Municipal 5.367 de 5 de Julho de 2017 que trata da Reforma e Modernização Administrativa. “O Plano tem por objetivo pensar a cidade para daqui a 20 anos, propor diretrizes para o desenvolvimento humano, social e econômico do município. E participação dos jovens deve ser incentivada e valorizada”, afirmou.
JOVENS APROVAM
A aluna Amanda Moutinho, de 16 anos, que cursa o 2º ano, aprovou a iniciativa. “É muito bom sentir que as pessoas estão nos ouvindo, prestando atenção nas nossas opiniões”, falou. A chara Amanda Macedo, da mesma idade e turma, gostou do incentivo a participar do cotidiano do município. “Não devemos nos acomodar. Às vezes achamos melhor deixar esse tipo de decisão para os adultos, mas também podemos colaborar”.
Alex Henriques, que também é do 2º ano no Delce Horta, tem 17 anos, e concorda com as colegas. “É uma oportunidade única de apresentar o que queremos melhorar em nossa cidade”, acredita.