Rússia 2018

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

O golaço de Neymar, mais do que a segurança que o jogador passa a ter quanto a sua recuperação, mais do que o suspiro de alívio que provocou no técnico Tite, mais do que a alegria dos seus companheiros na seleção e de todos nós, seus admiradores, revelou um Neymar de bons sentimentos, especialmente o sentimento de gratidão.
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Depois de receber o belo passe de Coutinho, depois de entortar a defesa croata com dois dribles desconcertantes, num curto espaço geográfico dentro da área, depois de encher a botina com um chute fortíssimo do pé direito – exatamente o pé onde sofreu a fratura do quinto metatarso, Neymar expressou publicamente sua gratidão.
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Depois de marcar seu oitavo gol desde que Tite é o treinador e seu gol de número 53 na seleção, depois de ser envolvido pelos abraços, afagos e cumprimentos dos outros jogadores, Neymar foi imediatamente para o banco brasileiro para agradecer ao médico Rodrigo Lasmar e ao fisioterapeuta Rafael Martini a esplêndida recuperação.
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Lembrando os maiores goleadores da seleção brasileira, Neymar agora está em quinto lugar. Na frente dele os maiores artilheiros do Brasil são: Pelé – 95 gols com média de 0,84 gols por jogo, Ronaldo – 67 gols com média de 0,64 por jogo, Zico – 66 gols com média de 0,75 gols por jogo, Romário – 56 gols com média de 0,75 gols por jogo. Neymar, com 53 gols, tem a média de 0,64 por jogo.
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A previsão é que Neymar ultrapasse Romário até o fim da Copa do Mundo na Rússia. Com folga, supere Zico e Ronaldo Fenômeno até a Copa de 2022. Finalmente, em cinco anos, ou seja, no finalzinho de 2023 tire de Pelé, então quase um octogenário, seu incrível recorde de maior goleador da seleção nacional do Brasil.
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Neymar terá a oportunidade de fazer crescer sua cesta de gols já no domingo quando a seleção brasileira, que já voltou para Londres, enfrentar a seleção da Áustria no próximo, 10 de junho, no último amistoso antes da estreia brasileira no mundial, dia 17, diante da Suíça, na cidade de Rostov.
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Nos três a zero da partida amistosa entre as seleções do Peru e da Arábia Saudita, Guerrero parecia uma criança feliz, como toda criança fica diante de um presente que acaba de receber. Empenhou-se o tempo todo e com bela atuação ainda marcou dois gols. Guerrero conseguiu o adiamento da punição que recebeu da Fifa por ter sido flagrado no teste do doping. Cumprirá o restante da pena depois da Copa.
Faltam nove dias para a Copa do Mundo
Suécia
Será a décima segunda Copa do Mundo para a seleção da Suécia, participante do torneio pela última vez em 2006 quando foi eliminada nas oitavas de final. No passado, a seleção sueca obteve a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Verão de 1948 e o vice-campeonato no Mundial de 1958, disputado em seu país e vencido pelo Brasil. Em 1994 terminou em terceiro lugar na Copa do Mundo realizada aquele ano nos Estados Unidos.

Zabivaka é o mascote da Copa do Mundo na Rússia, eleito há dois anos e empossado pelo brasileiro Ronaldo Fenômeno em solenidade na sede da Fifa. Zabiaka representa o lobo das estepes soviéticas, extensa formação vegetal de planície, composta por mato relativamente baixo, pequenos bosques e rigoroso frio noturno, onde apenas os mais fortes sobrevivem.
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Zabivaka venceu eleição planetária. As urnas se espalhavam pelo mundo virtual e os eleitores votavam através dos cliques e toques de computadores e celulares. Foi uma disputa acirrada, mas o lobo batizado como Zabivaka superou adversários como o urso, o tigre-siberiano e outros nem tão expressivos, mas influentes pela ternura que despertam. Como o gato.
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Até Fênix – aquele pássaro da mitologia grega que morria em auto-combustão, mas renascia das próprias cinzas vigoroso, capaz de transportar em voo cargas muito pesadas para, em seguida, se transformar numa ave de fogo, disputou votos com Zabiavaka.
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Zabivaka superou a todos. Feliz, anunciou aos parentes e amigos a alegria de saber que se multiplicaria na forma de  chaveiros, canetas, lápis, camisetas, cuecas, meias, selo postal, envelope, outdoor, logomarca, copos, garrafas, bonés, enfim, uma centena de boas lembranças.
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Simpático, Zabivaka foi acolhido carinhosamente em todos os continentes, inclusive na criativa comunidade “furry”, formada em vários países por fãs de personagens antropomórficos, isto é, metade humano, metade animal. Infelizmente, porém, os “furrys”, na Inglaterra, adotaram o inocente Zabivaka com outras intenções.
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Como se sabe, a Rússia é considerada a nação mais homofóbica do mundo, tendo profunda aversão à união afetiva de pessoas do mesmo sexo. Então, em provocação, os “furrys” britânicos criaram uma história em quadrinhos tendo como personagem principal e símbolo sexual um Zabivaka gay.
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Com esse conceito invadiram a internet compartilhando numeroso material pornográfico com fotos e desenhos de Zabivaka. Bum!, a publicação já supera a marca de dois milhões de visualizações sendo tão agressiva que torna inseguro para a meninada pesquisar suas imagens no Google. Que pena. Zabivaka vem sendo engolido pelo submundo da internet.
Faltam 12 dias para a Copa do Mundo
SUÉCIA
A seleção da Suécia está no andar do meio no edifício onde habitam as seleções nacionais de futebol. No passado obteve a medalha de ouro nas olimpíadas de 1948. Em 1958, o título de vice-campeã mundial, ao ser derrotada pelo Brasil na final da Copa do Mundo de 1958. Na Copa de 1994, conseguiu o terceiro lugar. Porém, há algum tempo já não é protagonista. Será sua 12ª participação. Na última, em 2006, parou nas oitavas de final.