VOLTA REDONDA
Depois de ficar fechado por mais de dois anos, o Centro-Dia para Pessoa com Deficiência (CAPD), em Volta Redonda, retomou suas atividades nesta semana. Localizado no bairro Jardim Paraíba, o espaço oferece atendimento a adultos do município com deficiência física, sensorial, intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e múltiplas deficiências, com idade entre 18 e 59 anos. No local são atendidas atualmente 130 pessoas com deficiências, com capacidade para atender até 180 usuários.
Dona Marli da Silva Patrício, avó de Pablo Fabrício de Paula, de 34 anos, disse que hoje (terça-feira, 26) foi um dia especial. “O CAPD é a vida deles e ver esse espaço sendo reaberto foi muito emocionante. Essa noite o Pablo não dormiu de tão ansioso que ele estava para voltar. E ver a alegria dele aqui me fez chorar”, disse a avó.
VIDA MUDANDO
Ela conta que cuida do neto há 33 anos, desde quando a mãe dele faleceu, e que há 10 anos Pablo frequenta o CAPD. “Desde que começou a vir para cá, a vida dele vem mudando. Há dez anos ele era muito dependente e muito calado. Agora toma até banho sozinho e aprendeu a trabalhar. Só tenho a agradecer ao prefeito Neto por reabrir esse espaço e assim voltar a ver o Pablo feliz”, disse emocionada.
A unidade, que está ligada ao Departamento de Proteção Especial (DPES) da Secretaria Municipal de Ação Comunitária (Smac), passou recentemente por obras de revitalização para voltar a oferecer atendimento aos seus usuários. Foi realizada a troca de telhado e piso, substituição de rede de seguranças nas janelas, manutenção dos equipamentos em geral e pintura.
OPÇÃO DA FAMÍLIA
Os atendimentos serão realizados duas vezes por semana, pela manhã ou à tarde, para cada usuário conforme a opção da família. Entre as atividades previstas estão às oficinas de pintura, artesanato, desenho, bijuteria, com atendimentos específicos para o desenvolvimento da psicomotricidade, postura corporal, interação social. Além dos grupos operativos, realizados pela equipe técnica, que visam o entendimento do “novo normal”, para desmistificar o medo que foi identificado em cada família.
De acordo com a diretora do Departamento de Proteção Social Especial (DPES), Denise de Carvalho, a unidade oferece suporte à pessoa com deficiência (PCD) e também às suas famílias. “O Centro-Dia tem como objetivo oportunizar aos usuários e seus familiares, o desenvolvimento da autonomia e independência, visando a diminuição do estresse em virtude dos cuidados prolongados e, assim, diminuir as situações de vulnerabilidade”, diz a diretora.
ATIVIDADES LÚDICO-RECREATIVAS
Segundo a secretária municipal de Ação Comunitária, Carla Duarte, a reabertura do CAPD significa um grande avanço para Volta Redonda. “O CAPD é muito importante para estimular o desenvolvimento da autonomia, a melhora da qualidade de vida e inclusão das pessoas com deficiência em todos os espaços. Com a reabertura do CAPD, que foi totalmente revitalizado, será possível promover o desenvolvimento dos atendidos, por meio das atividades lúdico-recreativas realizadas durante os atendimentos”, disse Carla.
A coordenadora do CAPD, Beth Melo afirma que o trabalho ofertado pelo Centro-Dia no cenário atual contribui significativamente com as famílias. “O isolamento social, decorrente da pandemia, trouxe aos atendidos prejuízos em toda ordem, mas principalmente no que se refere às questões emocionais de todo núcleo familiar”, concluiu.
VOLTA REDONDA
Uma reunião realizada na quarta-feira, dia 20, na sede da Associação de Aposentados, no bairro Vila Santa Cecília, serviu para definir a volta dos grupos de convivência da Secretaria Municipal de Ação Comunitária (SMAC). Com a presença de coordenadores de vários bairros, ficou decidido que o retorno das atividades será nos meses de agosto e setembro, seguindo a escolha de cada grupo.
A coordenadora do Grupo de Convivência Esperança, do bairro Monte Castelo, Sirlene da Silva Gonçalves, estava animada com a volta das atividades. “Estávamos sentindo muitas saudades desses encontros. Eles são muito importantes para que a gente não entre em depressão. Eu, por exemplo, que moro sozinha, faço desses encontros um local para desabafar e contar sobre meu dia a dia”, disse a coordenadora.
IMUNIZAÇÃO DA POPULAÇÃO MAIS IDOSA
O retorno dos 62 grupos de convivência, que estavam sem se reunir desde o ano passado devido à pandemia, só será possível graças à imunização da população mais idosa e da abertura dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras). Todas as unidades passaram ou estão passando por reformas. Nos bairros que ainda não possuem Cras, a Smac irá viabilizar outro local para os encontros.
O secretário municipal de Ação Comunitária, Munir Francisco, ressalta que a segurança dessas pessoas é prioridade. “É importante ressaltar que vamos seguir todos os protocolos de combate a Covid-19, como distanciamento, uso de máscaras e álcool em gel. Vale lembrar que quase cem por cento desse público já tomou as duas doses da vacina. Queremos retomar todas as atividades que já existiam e vamos implementar outras”, disse Munir.
MOMENTO DE UNIÃO
O vereador Paulo Roberto Costa Docca, o Paulino AP, que também estava presente no encontro, destacou que esse momento é de união. “Precisamos nos unir para voltar com todos os programas que já existiam na nossa cidade, durante o governo do prefeito Neto. Queremos devolver a vocês, que construíram a nossa cidade, a energia que sempre tiveram, através das mais diversas atividades físicas e intelectuais”, disse o vereador.
Destinado a pessoas a partir dos 60 anos, os Grupos de Convivência melhoram o relacionamento inter e intrapessoal, aumenta a qualidade de vida e permitindo a autonomia dos idosos. Para acompanhar as ações realizadas os grupos contam com o apoio de uma equipe técnica composta com facilitadores, assistente social, psicólogas, além de um coordenador.
PORTA DE ENTRADA DA ASSISTÊNCIA
Acompanhado pelo Cras, que é a porta de entrada da assistência, através das ações técnicas e de orientação social, os Grupos de Convivência contam com oficinas de inclusão produtivas, que tem como finalidade gerar renda aos participantes, além das oficinas de serviços como violão, teatro e inclusão digital. Durante os encontros são discutindo os direitos, deveres, as ações de empoderamento, além de trabalhar a autonomia física, emocional, questões sociais de respeito à família, entre outros assuntos ligados a Terceira Idade.
PORTO REAL
As Academias da Saúde dos bairros Novo Horizonte e do Freitas Soares retornaram as atividades no final da semana passada. Segundo a Secretaria de Saúde do município, as atividades de ginástica aeróbica e step básico foram retomadas seguindo todas as medidas de segurança contra o novo coronavírus (Covid-19).
Para o retorno das aulas é necessário o uso de máscara obrigatório, a aferição da temperatura à entrada do local, álcool em gel disponibilizado para a higienização e respeito a todos os protocolos de segurança contra a Covid-19. Os usuários estão sendo divididos em grupos formados por nove pessoas em cada turma. As aulas possuem duração de 40 minutos e nos intervalos entre cada aula ocorre a higienização dos equipamentos. Também estão sendo feitas demarcações de um metro e meio de distância por pessoa, com o objetivo de respeitar o distanciamento social.
A Secretaria de Saúde informou ainda que no bairro Novo Horizonte houve uma redução no número de alunos a fim de evitar aglomerações, por conta do coronavírus. As aulas acontecem segunda, quarta e sexta-feira, das 7 horas ao meio dia e das 18 às 21 horas. Outras atividades terão seu retorno gradativamente, de acordo com o comportamento da pandemia. As aulas serão terça e quinta-feira, das 7 horas ao meio dia e das 18 às 21 hors.
Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, nesta Academia da Saúde, as vagas encontram-se esgotadas, porém é possível realizar o cadastro para reserva, observando uma fila de espera. As inscrições são realizadas presencialmente na unidade, de segunda a sexta-feira, das 8 às 11 horas e das 13 às 16 horas. “Só pessoas a partir de 18 anos podem participar neste momento, visto que crianças e idosos não podem por serem do grupo de risco do coronavírus”, informa a Secretaria de Saúde.
Já na Academia da Saúde do bairro Freitas Soares as aulas retornaram na última quinta-feira, dia 8. Os interessados devem realizar as inscrições também para as aulas de aeróbica e step básico, na Academia da Saúde do bairro, terça e quinta-feira, das 8 às 11 horas. Os serviços são exclusivos para moradores de Porto Real e é necessário apresentar: identidade, telefone de contato e endereço.
Programa Família Acolhedora retorna atividades gradualmente em Resende devido ao novo coronavírus
RESENDE
O programa Família Acolhedora, ligado à prefeitura, por meio da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do município, está retomando com suas atividades de forma gradual devido à pandemia do novo coronavírus (Covi-19). As convivências familiares entre as crianças acolhidas e as famílias voltaram de forma presencial nesta semana. Entretanto, a divulgação do programa nas ruas e feira livres ainda está suspensa. Anteriormente, os encontros entre a família acolhedora, família de origem e a criança, estavam sendo feitos por vídeochamadas. Como também as reuniões com as escolas, profissionais dos setores da Assistência Social e o Fórum, pois estes encontros não eram aconselháveis no momento.
Após uma solicitação para o Poder Judiciário foi permitido o retorno das convivências familiares, pois segundo a Secretaria de Assistência Social percebeu a necessidade e importância de reaproximar as famílias para não perder os vínculos. Este encontro é possível, pois estão sendo tomadas todas as medidas de segurança como lavagem de mãos, uso do álcool em gel e máscaras. “Os encontros acontecem em local arejado com espaçamento seguro entre as pessoas. As famílias e as crianças também estão usando os capotes, roupas próprias utilizadas pelos profissionais de saúde nos CTI. Nós distribuímos essas roupas descartáveis para que tenha uma aproximação maior entre as famílias de forma segura”, disse a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos do município Jaqueline Primo.
PROGRAMA FAMÍLIA ACOLHEDORA
O programa Família Acolhedora possibilita que as famílias de forma voluntária e provisória acolham em suas casas, crianças e adolescentes afastados do convívio familiar, por medida judicial que estão em situação de vulnerabilidade social. A família acolhedora constrói um vínculo afetivo com a criança ou adolescente e contribui para a construção de um ambiente familiar.
Homens e mulheres, solteiros ou casados, com no mínimo 21 anos podem ser Família Acolhedora e também deve seguir outros requisitos: ser morador de Resende há no mínimo 5 anos; ser pelo menos 16 anos mais velho que a criança acolhida; não estar inscrito no cadastro de adoção da 2ª Vara de Família, Infância, Juventude e Idoso; não ter pendências judiciais de competência criminal; e não apresentar problemas psiquiátricos ou ser dependente de substâncias psicoativas.