VOLTA REDONDA
Há um ano nascia o projeto social “Resgatando Vidas e Curando Almas”, denominado também “Coração de Mãe”. A ideia da iniciativa surgiu de duas Microempresas (MEI) que resolveram usar parte de seus lucros para ajudar a quem precisa. Hoje, são beneficiados com a ação todos os moradores em situação de rua, sendo eles crianças de colo, adolescentes, jovens, adultos e idosos, além de algumas famílias em situação de pobreza.
Um dos idealizadores da ação social, Clinger Clayton da Silva Diogo, de 43 anos, a ideia do projeto iniciou há 27 anos, quando sua esposa chegou a Volta Redonda vindo com a família da Paraíba.“Meu coração já ardia para fazer algo a favor das pessoas carentes. E quando vi minha namorada morando com a família debaixo de um viaduto essa vontade aumentou”, contou Clinger, lembrando que os anos se passaram, a família da esposa dele se reestruturou, mas o grande desejo de ajudar pessoas que precisam permanecia. “E foi há três anos, que em uma conversa em uma rede de supermercado passei a ideia do projeto para a Lidiane. “Depois dessa conversa iniciamos o projeto somente no ano passado e desde então os alimentos são comprados com parte da renda obtida pelos administradores em suas empresas”, contou.
O serviço social funciona com a preparação de alimentos nos próprios lares. A equipe serve café com leite, chocolate quente, café preto e pão com manteiga. “Saímos toda segunda-feira a partir das 21h30min para servir os moradores em situação de rua e levamos também em dois lares.
Preparamos também cesta básica quando necessário e possível”, contou um os membros da equipe, Clinger.
DOAÇÃO DE ROUPAS E COBERTORES
Clinger contou também ao A VOZ DA CIDADE que, além da alimentação, o Resgatando Vidas e Curando Almas também doa roupas, cobertores. “Além disso, buscamos essas pessoas em situação de rua aos domingos e levamos a igreja. Aquelas que querem ajuda para sair das ruas tentamos de alguma forma ajudá-las. Temos hoje pessoas que dormiam nas ruas e que já deixaram alguns vícios, estão empregados e pagam o próprio aluguel. Outros retornaram as suas famílias e alguns deles já estão ajudando os que ainda se encontram nas ruas”, informou Clinger, lembrando que o número de pessoas que buscam ajuda do projeto aumentou. Clinger contou ainda que, desde o início do projeto teve um aumento de pessoas procurando ajuda, em média pouco mais de 20 a 30%. Atualmente, a equipe que faz parte do projeto é formada por oito pessoas, sendo quatro diretamente, todos os dias, nas ruas e quatro que ajudam na preparação dos alimentos. “Muitas das vezes boa parte da ação tiramos de nosso próprio bolso. Temos ajuda na doação dos pães. Não divulgamos o projeto em redes sociais até o momento. Por isso, contamos mesmo é com o apoio de conhecidos. “Temos também algumas pessoas que costumam ir ao menos uma vez para conhecer o projeto e ajudar. Quem quiser nos ajudar com doações é só entrar em contato comigo no telefone (24) 999952234 ou com a Lidiane Moura pelo número (24) 981293435.
HISTÓRIAS DE VIDA
Ainda de acordo com Clinger Clayton, além das doações de alimentos, roupas e agasalhos, o projeto reúne histórias de vida que acabam emocionando e marcando o momento da equipe responsável pelo projeto. Durante o primeiro ano de atividade, segundo Clinger, o projeto já mostrou que o que se faz com amor tem retorno. Disse que atualmente, um dos moradores em situação de rua que foi ajudado pelo projeto saiu das ruas, está empregado, morando de aluguel e ainda conseguiu resgatar mais três amigos.“Conseguimos retirá-lo das ruas e hoje ele vive dignamente. Agora fez o mesmo pelos amigos”, informou Clinger, ressaltando que, em relação ao slogan Coração de Mãe, criado para o projeto, aconteceu em homenagem a mãe de Lidiane Moura, uma das idealizadoras do projeto. “Logo no início, ela foi conosco conhecer o projeto. Por volta da meia noite a deixei em casa e durante a madrugada ela teve um infarto fulminante e ela faleceu. Por isso, resolvemos homenageá-la”, explicou Clinger.
RESPONSÁVEIS PELO PROJETO
Além de Clinger, são responsáveis pelo projeto Lidiane Moura, Aline Melo e Fabiano Gomes. Também apoiam a iniciativa como diretores do projeto Vander Oliveira, Verônica Alves, Francisca Silva e Maria Eduarda Nogueira. Entre outros colaboradores da ação social estão Gabriely Souza, Lucilelia Souza, Jairo Magalhães, Luiz Fernando Silva, Renan Silva, Edilson Silva, Lauriane Almeida e Marcos Paulo Almeida. Em depoimento, os colaboradores falaram sobre a importância do projeto para quem precisa e também para a equipe que desenvolve as ações. Lembraram que é um prazer parte de uma iniciativa como essa. “Esse projeto é um sonho antigo que com a ajuda da equipe acabou se tornando realidade. Agora, temos sonhos maiores para continuarmos salvando e resgatando vidas”, concluiu Clinger.
Grupo ‘Amigos Ajudando Amigos’ de Barra Mansa segue com ações a favor de quem precisa
BARRA MANSA
Iniciado há dez anos no município por alguns amigos, o projeto social ‘Amigos Ajudando Amigos’, segue atendendo centenas de pessoas. Quando iniciou o trabalho de ajuda, o grupo fazia a distribuição de quentinhas e sopas à população em situação de rua. Passados 12 anos, as ações de caridades foram ampliadas, com a criação de novos projetos.
A doação de cestas básicas com mais de 600 entregues durante a pandemia de Covid-19, que já atendeu mais de oito mil famílias, está entre os novos projetos de ajuda criados dentro do grupo. Têm ainda dentro do grupo o projeto chamado Morando Legal. Nesse, o grupo reforma casas para aqueles que precisam de moradia digna, mas não têm condições de comprar material de construção. “Com a chegada do frio, além das quentinhas doamos ainda roupas de frio e cobertas a essas pessoas”, contou um dos membros do ‘Amigos Ajudando Amigos’, o vigilante Aiala Silva, de 38 anos.
Aiala informou ainda sobre o projeto de arrecadação de tampinhas plásticas de garrafas e lacres de latinha. “Nesse, trocamos tampinhas plásticas de garrafas e lacres de latinhas em cestas básicas e cadeiras de rodas e material de reabilitação, que reformamos e doamos. Muitas pessoas já estão nos ajudando. Quem puder e quiser participar dessa ação social é só juntar as tampinhas e entrar em contato pelo telefone (24) 99994-0658”, explicou Aiala, completando que fazem também a doação de móveis e a fábrica de fraldas onde produzem fraldas para doação.
Disse ainda que todas as ações do grupo contam com o apoio da Associação de Moradores do bairro Retorno (AMPAPKA) e da Avenida Presidente Kennedy, além de dezenas de pessoas.
Cestas Básicas arrecadadas durante campanha para serem doadas – Divulgação
RESENDE
Trinta alunos que compõe a equipe de natação do programa AABB Comunidade vão participar no próximo sábado, dia 1º, de mais uma etapa do torneio Raia Livre de Natação, promovido pela Firjan. A competição acontece na piscina do Sesi Resende, a partir das 9 horas. O programa AABB Comunidade é desenvolvido por meio de uma parceria entre a Prefeitura e o Banco do Brasil.
No início de agosto, seis alunos do programa, com idade entre 9 e 15 anos, participaram de uma etapa da competição, realizada em Volta Redonda, e ficaram entre os três primeiros colocados em suas categorias. De acordo com a coordenadora do projeto, Claudete Fonseca, nos 25 metros livres, os alunos Sofia de Souza, Isabelly de Abreu e Lucas Luís ficaram em primeiro lugar em suas faixas etárias. Já Elisa Miranda e Samuel Coelho conquistaram o segundo lugar; e nos 50 metros livres, a aluna Ana Maeyumi alcançou a terceira colocação.
Os resultados, que foram considerados bastante satisfatórios pela coordenadora mostram, na sua opinião, que o trabalho realizado no polo de Resende está no caminho certo. “Muito mais que conquistar os primeiros lugares, a importância desta competição está na oportunidade que nossos alunos tiveram de conhecer outros lugares, novas pessoas e equipes.
Além disso, participar de competições como esta também dá a eles a chance de desenvolveram características importantes como disciplina, concentração e pontualidade, que são importantes tanto no esporte como na vida. Juntos, estamos colhendo os frutos de um trabalho de longo tempo”, disse a coordenadora.
O PROGRAMA
Com sede na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), no bairro Itapuca, o programa pretende, até o fim deste ano, alcançar 150 crianças e adolescentes, com idade entre seis e 18 anos. Além da natação, o projeto oferece aulas de futsal, vôlei, tênis de quadra, reforço escolar, desenho artísticos, informática, educação ambiental, direito e cidadania, atividades afro-culturais e saúde integral. Os alunos também recebem uniformes, da Fundação Banco do Brasil, alimentação oferecida pela Prefeitura, têm acesso gratuito à internet e a possibilidade de impressão de seus trabalhos e pesquisas.
COMO PARTICIPAR
Para participar do programa é preciso ter entre seis e 18 anos incompletos, estar matriculado e frequentando regularmente uma escola pública e ser pertencente a uma família de média ou baixa renda. Já as crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade são encaminhadas pelos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e pelo Conselho Tutelar.
Fazer o bem sem olhar a quem e nem esperar nada em troca. Com este pensamento, a técnica em contabilidade, Cássia Aparecida Caminha Sampaio, cedeu parte de sua casa e implantou o projeto social “De Nós, Tudo Um Pouco”. Prestes há completar três anos em agosto, o projeto oferece 42 tipos de cursos profissionalizantes e atendimento no setor de saúde alternativa. Todo o atendimento é gratuito.
Criado por Cássia, o projeto social ‘De Nós, Tudo Um Pouco’ foi fundado em 3 de agosto de 2015 e funciona na sua casa, na Rua das Acácias, 836, no bairro Cidade Alegria. Ela conta que o projeto surgiu com a proposta de ajudar ao próximo, no sentido educacional, profissionalizante e cultural. “A intenção é ajudar, principalmente as pessoas mais carentes a terem uma oportunidade na área educacional oferecendo cursos profissionalizantes e atendimento na área de medicina alternativa”, disse a fundadora, que teve como maior incentivadora a mãe, Sílvia Caminha Sampaio, já falecida. “Criei coragem de fazer o projeto após a morte da minha mãe em março. Trabalhei como voluntária no projeto ‘Brilho Para Todos’, da Nézia Seabra. Eu ajudava aos sábados porque tinha que cuidar da minha mãe que estava com problemas de saúde. Um dia conversando com ela, falei que queria fazer um projeto diferente voltado para a área educacional. Mesmo acamada, minha mãe me incentivava e, após sua morte, resolvi concretizar meu sonho”, explicou Cássia.
A fundadora do projeto conta que, atualmente, o projeto atende, gratuitamente, cerca de 400 pessoas. “Somos uma entidade sem fins lucrativos e antipartidária. Nosso objetivo é proporcionar o desenvolvimento humano, educacional, social, artístico e cultural de crianças, adolescentes, adultos e idosos, bem como da comunidade em geral de Resende.Hoje, com a ajuda de 60 professores voluntários e de pessoas que contribuem com doações, atendemos aproximadamente 400 pessoas em 42 cursos livres gratuitos”, explicou à fundadora e presidente do projeto, que transformou a própria casa em salas de aulas improvisadas. “Contamos apenas com doações de voluntários e comunidade em geral, sem subsídios dos governos municipal, estadual ou federal. Antigamente usava espaços cedidos. Como estava difícil manter as atividades em outro local, resolvi transformar minha casa em salas de aula, mesmo que improvisadas. Para isso, iniciei uma reforma na casa e que até hoje está inacabada. Construí duas salas. Na verdade, uma delas, era um cômodo que estava construindo para minha mãe ficar, mas ela acabou morrendo e não havia terminado. Então, resolvi fazer a sala de reforço de português e de alfabetização para adultos. Já a outra sala, antes um dos quartos, virou a segunda sala da frente. Nos fundos da casa, improvisei uma sala de dança e arte marcial, onde acontecem aulas de balé clássico, dança do ventre e de kickboxing. Também construímos um local para guardar materiais, assim, a copa virou sala de atendimento do projeto. Enquanto que o quarto onde eu dormia, virou a sala dos atendimentos de saúde como o auriculoterapia, fisioterapia e depilação. Só sobrou a cozinha que a utilizo, pois o banheiro divido com os participantes do projeto. Hoje, só as aulas de manicure e corte e costura que acontecem na Associação de Moradores da Cidade Alegria (Amcha)”, explica Cássia, que contou com a ajuda da comunidade para iniciar as obras. “Tudo aqui foi feito com a ajuda das pessoas. Com muita solidariedade conseguimos improvisar as salas de aula. Para se ter uma ideia, na sala de dança e de artes marciais, uma professora doou os espelhos. Mas não me arrependo de transformar minha casa em salas de aula. Sobrevivo com a ajuda das pessoas que são voluntárias. A água e a energia elétrica são pagas por um voluntário. A minha recompensa é ver a alegria nos olhos das mães e de suas crianças que frequentam nosso projeto gratuitamente. Isso é uma dádiva de Deus!”, completa.
Cássia comenta que mensalmente recorre ao comércio e a comunidade para continuar com o projeto. “Nós precisamos de todo tipo de ajuda, desde voluntários para ministrarem as aulas como de material de limpeza, escolar e de construção para ajudar na reforma das salas de aula, até a de mão de obra, como a de eletricista e pedreiro”, disse a presidente, informando que quem puder ajudar no projeto “De Nós, Tudo Um Pouco” pode entrar em contato pelos telefones (24) 99952-1243 e 99266-4396 ou pelo e-mail: [email protected].
Este ano, Cássia está correndo atrás para juntar dinheiro para obter a inscrição de Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) Social. Para isso, a presidente precisa arrecadar cerca de R$ 2 mil. “Com este documento eu consigo registrar o projeto como Uma Organização Não Governamental (ONG) que vai facilitar a busca de apoio junto às empresas. Até o ano passado, este documento ficava em torno de R$ 2 mil. Nós não temos condições de arca com esta documentação”, reforçou Cássia, lembrando que o projeto é protegido pela Lei Federal N.º 9.394/96 do Curso Livre, que prevê que a educação é direito de todos e será incentivada pela sociedade.
CURSOS E VOLUNTÁRIOS
As atividades educacionais no projeto “De Nós, Tudo Um Pouco” acontecem sempre de segunda a sábado. Ao todo são 42 cursos: Inglês; Espanhol; Operador de Check-out (antigo operador de caixa); reforço de português e matemática de primeira a sexta série; alfabetização para adultos; violão; dança gospel; balé clássico e contemporâneo; Hip Hop; Jazz; Kickboxing; cabeleireiro; depilação; designer de sobrancelhas; auto maquiagem; manicure; pedicuro; artesanato na garrafa de vidro; corte e costura; bordado; E.V. A; ponto de cruz; crochê; Recursos Humanos; Empreendedorismo; Rotinas Administrativas; Marcenaria; Direito Trabalhista;Estética Facial; Logística; Pintura em tecido; Mega hair; Segurança do Trabalho; Assistente Administrativo; Departamento Pessoal; Fluxo de loja; Garçom; Libras (Língua Brasileira de Sinais) e artesanato em geral. “Nestes três anos de funcionamento já formamos e certificamos mais de 500 pessoas. Isso é muito gratificante, saber que tem pessoas que já passaram por aqui e, hoje estão no mercado profissional e tiveram um desenvolvimento cultural e educacional com a nossa ajuda. Sem contar com os voluntários que gratuitamente oferecem um pouco de sua sabedora em sua área profissional para ajudar as pessoas, principalmente as mais carentes. Afinal, aqui oferecemos cursos de alto padrão e de graça”, disse Cássia Sampaio, destacando que só nos cursos de Cabelereiro e de Marcenaria são cobrados uma taxa simbólica mensal para ajudar no pagamento das contas de energia elétrica e de água. “Estes cursos são de longa duração, em média de seis a dez meses. Cobro uma taxa simbólica de R$ 10 por mês para ajudar nas despesas. O restante dos cursos é gratuito”, ressaltou Cássia.
Falando sobre um dos cursos do projeto, Elaine Cris Silvia Brandão, que é aluna do curso de cabeleireiro, elogiou a iniciativa dizendo que sempre teve aptidão para a profissão. “Desde que conheci o projeto não larguei mais. Como tenho aptidão para mexer com cabelos, escolhi o curso de cabeleireiro desde o ano passado. Pago uma taxa para ajudar nas despesas de luz e da água. Se fosse a outro lugar não poderia fazer o curso”, afirmou.
ATENDIMENTO NA ÁREA DA SAÚDE ALTERNATIVA
Além dos cursos, o projeto “De Nós Tudo Um Pouco” oferece atendimento na área da saúde alternativa como auriculoterapia; fisioterapia; nutricionista; psicólogo e assistente social. Os atendimentos são gratuitos e feitos com hora marcada. “Nós mantemos o atendimento semanal e com hora marcada. Tudo é feito com muito carinho para manter a qualidade”, informaa fundadora do projeto Cássia Sampaio.
Um dos atendimentos que chama atenção é o de auriculoterapia ou auriculopunctura, que é uma forma de medicina alternativa baseada na crença de que o pavilhão auditivo da orelha, ou aurícula, é um microssistema em que todo o corpo é representado por um mapa.
Os praticantes alegam que é possível tratar problemas de saúde física, mental ou emocional exclusivamente mediante estimulação da superfície da orelha.
A psicóloga e terapeuta Alessandra Tamiozo é a responsável por este atendimento. “Conheci o projeto quando acompanhava minha filha para fazer um curso de japonês. Como o curso era à noite, passei a acompanha-la sempre. Conversando com a Cássia, vi que a procura é grande e ofereci meu serviço de Terapia Auricular e, depois que me formei estou fazendo atendimento de Psicologia. Simplesmente me apaixonei pelo projeto e também estou dando minha contribuição na parte administrativa e para correr atrás de recursos. Aqui, oferecemos cursos que outro lugar não tem e tudo gratuito. Isso ajuda muito, principalmente as pessoas que estão desempregadas e precisam se qualificar para retornarem ao mercado de trabalho”, narra Alessandra, lembrando que os professores voluntários são profissionais gabaritados. “Tem professores que saem direto de sues trabalhos e vem pra cá para doar um pouco de sua sabedoria para ensinar as pessoas carentes gratuitamente”, destaca.
A procura é grande para o atendimento de Terapia Auricular que a terapeuta não tem vaga tão cedo para novos pacientes. “Todo o atendimento é gratuito. Única coisa que peço que o paciente comprem as sementes de mostardas que custam cerca de R$15,00 a cartela. Se uma pessoa fosse fazer o atendimento fora, cada sessão sairia em média R$ 45,00. Aqui é de graça”, disse a terapeuta.
Já a dona de casa Sílvia Eletice é professora de crochê. “Vim para o projeto para ver os cursos de cabeleireira e de sobrancelhas. Sempre trazia meu crochê para fazer enquanto as aulas não começavam. A Cássia se interessou pelo meu trabalho e me convidou para ser professora voluntária. Agora, além de aluna nos dois cursos também sou professora dando aulas todas às quintas-feiras das 9 às 11 horas”, explicou Sílvia.
“Conheci o projeto ano passado, por indicação de uma amiga. Eu queria começar a dar aulas. Falei com a Cássia e fechamos a parceria para aulas de rotinas de Recursos Humanos,Atendimento ao Cliente e Técnicas de Vendas, além de oficinas de Coaching de Carreira, que visa contribuir para a escolha profissional ou transição de carreira, apresentando elementos essências para esta decisão.O projeto tem uma importância social muito grande, pois oferece capacitação gratuita aos interessados. Ele também é uma forma de resgatar a autoestima das pessoas, através do levar conhecimento”, conta a coach e consultora de Recursos Humanos, Heidi Dias.