VOLTA REDONDA
Mesmo percebendo um aumento real no valor do quilo do peixe em comparação aos anos anteriores, os brasileiros não abrem mão do item nas refeições durante a Semana Santa. Com isso, a expectativa do comércio é faturar um pouco mais até o Domingo de Páscoa. Somando com as tradições cristãs, o produto mais procurado no período é, com certeza, o peixe. A exemplo do que acontece em todo o país, em Barra Mansa e Volta Redonda, os estabelecimentos de pescado seguem movimentados com grande fluxo de consumidores.
EXPECTATIVA DE VENDAS
De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Volta Redonda (CDL-VR), o segmento deve ter um acréscimo de 30% no faturamento em relação a outros dias. O presidente da CDL-VR, Leonardo Almeida, destacou que, além de peixarias e supermercados, restaurantes que colocam essa opção no cardápio também apresentam uma boa procura. “Com certeza, essa tradição ainda é muito positiva para o comércio, assim como a venda de chocolates”, declarou ao A VOZ DA CIDADE.
O presidente do Sindicato do Comércio Comércio Varejista de Volta Redonda (Sicomércio-VR), Levi Freitas, também falou sobre o assunto ao A VOZ DA CIDADE. Lembrou que, para atender esse movimento maior, os estabelecimentos comerciais, que aderiram ao termo para funcionamento a abrirem neste feriado, vão poder funcionar, conforme a Convenção Coletiva. “A demanda aumenta muito e é uma excelente oportunidade para agregar vendas. Com a adesão, as empresas ficam mais seguras e os funcionários também, trabalhando para atender melhor esses consumidores “, afirmou o presidente.
COMPRA DE ÚLTIMA
Como sempre acontece em datas especiais, centenas de consumidores acabam deixado as compras do principal item das refeições nesse período para a última hora. E após dois anos de pandemia, as pessoas estão mais entusiasmadas para comemorar com familiares e até amigos. É o caso da manicure de Volta Redonda Estela dos Anjos dos Santos, de 42 anos. Ela garantiu que mesmo com o preço alto, o peixe ainda é uma opção que cabe em seu orçamento. “O bom seria comer um bom bacalhau, mas como o salário não dá, o que resta é ir de peixe mesmo. O importante é estarmos com saúde e lembrar da verdadeira comemoração da data”, contou Estela, ressaltando que para o almoço de hoje com a família comprou três quilos de file de cação com um desconto de 10% em cada quilo.
Para o comércio de pescados, a Semana Santa é uma data importante do ano para as vendas. O auxiliar administrativo de uma peixaria de Barra Mansa, Luciano Luiz, de 44 anos, disse que a expectativa de vendas para este ano é boa em relação ao mesmo período do ano passado. Lembrou que, com o funcionamento do estabelecimento até as 15 horas desta sexta-feira, a tendência é superar as vendas.
E para os consumidores, época de comer melhor. Por isso, os órgãos de defesa dos consumidores alertam para os abusos nos preços. Em Barra Mansa, com a finalidade de auxiliar os consumidores na hora das compras, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de barra Mansa (Procon-BM) disponibilizou na quarta-feira, dia 5, a segunda pesquisa de preços com artigos de Páscoa, incluindo além dos pescados, caixas de bombons, ovos de chocolate e legumes.
Os agentes do Procon-BM percorreram 13 estabelecimentos comerciais, entre supermercados e peixarias, e constataram a elevação no preço do quilo do bacalhau do Porto, tilápia e da corvina. No dia 28 de março, o bacalhau do Porto custava em um supermercado do Centro R$118,90 Kg, durante a pesquisa estava saindo a R$135. Neste mesmo local, o quilo da corvina subiu de R$13 para R$20,90, enquanto a tilápia passou de R$16,90 para R$59,90. O quilo da batata também sofreu alteração, passando da média de R$5 para R$9. Já o preço dos pimentões vermelhos e amarelos se mantiveram inalterados. Segundo pontuou o gerente do Procon-BM, Felipe Goulart, com a oscilação dos custos dos produtos de Páscoa, reforça a importância da pesquisa. Lembrou que, para quem deseja economizar é imprescindível pesquisar antes de efetuar as compras. “O custo total faz uma grande diferença no orçamento familiar”, alertou.
BARRA MANSA/VOLTA REDONDA
De acordo com comerciantes das duas cidades, ouvidos pelo A VOZ DA CIDADE sobre as vendas de produtos verde e amarelo, a cada vitória da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, as vendas são mais aquecidas. Conforme destacaram, com a passagem de fase do time brasileiro na competição a procura aumenta consideravelmente. Depois da vitória contra a Coreia, na segunda-feira, dia 5, o time brasileiro enfrenta nesta sexta-feira, dia 9, ao meio dia, horário de Brasília, a seleção da Croácia pelas quartas de finais.
Ainda de acordo com os comerciantes entrevistados, a princípio, havia uma certa cautela e até um pessimismo, mas com o bom desempenho do time as coisas foram mudando. Agora, com o Brasil nas quartas de finais, as vendas aumentaram em até 20%. “Depois do primeiro jogo, a procura pelos produtos, principalmente pelas camisas aumentou. A expectativa era de que, com a primeira vitória do time as vendas dos chamados produtos verde-amarelo continuassem a aumentar. E é até agora, o que está acontecendo. Estamos torcendo duas vezes, para a nossa seleção ganhar os próximos jogos e para que as vendas cresçam ainda mais”, comemorou o comerciante de Barra Mansa, Anderson Leandro Alves.
COMEMORAÇÃO E A EXPECTATIVA SÃO AS MESMAS
No comércio formal de Volta Redonda, a comemoração e a expectativa são as mesmas. Disseram os entrevistados que as vendas estão crescendo de acordo com o aumento da confiança dos torcedores voltarredondenses. A vendedora de uma das lojas desses produtos no bairro Aterrado, destacaram que as camisas infantis e femininas estão sendo as mais procuradas, mas as perucas e bandeiras também estão saindo bastante. “Todo dia tem pessoas a procura de um desses itens verde e amarelo. Esperamos que o Brasil continue jogando bem e chegue na final. Só assim, além de ficarmos felizes pela conquista do campeonato iremos comemorar também as boas vendas”, declarou a vendedora Taís Rodrigues Melo.
Com as vitórias da Seleção Brasileira, no comércio de rua, o sentimento é também de otimismo em relação às vitórias do time brasileiro e as vendas. Vendendo bandeiras e tocas com as cores do Brasil, o autônomo de Volta Redonda, Tarcísio Pereira de Assis, declarou que desde a abertura da Copa, vende os produtos pelas ruas dos bairros centrais da cidade e que vai continuar torcendo por mais vitórias da seleção. “Sendo assim, eu, com certeza, vou vender muito mais”, concluiu o autônomo.
Inspeções sanitárias são realizadas em estabelecimentos comerciais e produtivos de Barra Mansa
BARRA MANSA
A Secretaria de Desenvolvimento Rural está intensificando as ações de inspeções sanitárias nos principais estabelecimentos comerciais e produtivos do município. A intenção é verificar as condições de higiene e climatização do local, bem como, a qualidade e manipulação de carnes, aves, pescados, leite e derivados, embutidos, ovos, mel e derivados apícolas, entre outras mercadorias.
Segundo informações do secretário da Pasta, Carlos Roberto de Carvalho, o Beleza, a fiscalização está sendo realizada em todo estabelecimento destinado à produção, fabricação, preparo, beneficiamento, manipulação, acondicionamento, armazenamento, transporte de produtos de origem animal e vegetal. “Neste último caso, os proprietários ou administradores devem apresentar aos agentes fiscalizadores o Registro no Serviço de Inspeção Municipal que autoriza o funcionamento da unidade, assim como, o Certificado de Inspeção Sanitária, que é renovado anualmente”, declarou.
INSPEÇÕES SANITÁRIAS SÃO REALIZADAS SISTEMATICAMENTE
Conforme explica o médico veterinário da Secretaria, Maurício Iancarelli, as inspeções sanitárias são realizadas sistematicamente. “Em média visitamos de cinco a 10 estabelecimentos por dia. Nos supermercados, onde carnes, queijos e embutidos são vendidos de forma fracionada, checamos se a manipulação dos produtos segue uma rotina de higiene, condições de climatização, qualidade e processo de embalagem. Todas as ações têm como base a Lei 3019/1998, regulamentada pelo Decreto 6644/2011, e que instituiu o serviço de inspeção sanitária de produtos de origem vegetal e animal do município de Barra Mansa”, esclareceu o médico veterinário.
Nos próximos meses, a intenção da Secretaria de Desenvolvimento Rural é atualizar a legislação visando à vinculação das ações ao consórcio público dos municípios. Para isso, enviará mensagem com a proposição para apreciação da Câmara de Vereadores do município.
BARRA MANSA
Cumprindo o cronograma mensal de pesquisa de preço, o Procon de Barra Mansa, realizou na segunda-feira, dia 29, a averiguações de valores dos 34 itens que compõem a cesta básica. No total, sete supermercados da região central do município foram fiscalizados. De acordo com o órgão, foi constatada uma variação de custo entre os produtos da ordem de R$ 29,33. No geral, houve um registro de aumento dos preços que representa 3,21%, em relação ao mês anterior.
Dentre os produtos que mais sofreram alterações nos preços estão a batata inglesa, que sofreu redução de 47,31% e a água sanitária, que teve um aumento de 12,64%. Para o gerente do órgão, Felipe Fonseca, é extremamente importante que os consumidores redobrem a atenção na hora de ir às compras.
Ele ressalta que existe diferença de preços entre estabelecimentos e a pesquisa pode render economia. “Há uma grande diferença nos preços e a pesquisa é algo que ajudará economizar. Nossa iniciativa visa informar à população que há diversas maneiras de fazer isso garantindo produtos de qualidade e com melhores preços”, explicou.
Ainda segundo o gerente, outro fator que o consumidor tem que se atentar é em relação à data de validade e condições de conservação dos alimentos. “É importante evitar latas amassadas e ficar de olho nas promoções diárias dos estabelecimentos. Comparar os preços é tão importante quanto à qualidade do produto. Verificar se ele está com a validade em dia é imprescindível. As promoções relâmpagos devem ser analisadas para que o barato não saia caro”, concluiu Felipe.
SUL FLUMINENSE
A rotina de compras do consumidor brasileiro esbarra frequentemente em preços reajustados, reclamar é uma constante, mas poucos conhecem de fato as razões para a alta das mercadorias ou serviços: os impostos. A incidência de tributos eleva produtos como gasolina, calçados, medicamentos e bebidas entre outros itens de consumo. São impostos como o estadual ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) e o federal IPI (Imposto sobre Produto Industrializado), que são agregados aos preços dos produtos e serviços.
Segundo pesquisa recente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e Serviço de Proteção ao Crédito Brasil (CNDL/SPC Brasil), ao menos 74% dos consumidores não sabem o quanto pagam de imposto embutido nas mercadorias que compra. A pesquisa que ouviu 800 consumidores e 818 empresários aponta que 48% dos micro e pequenos empresários desconhecem o quanto do seu faturamento vai para pagamento de impostos e que 95% dos consumidores acredita que o sistema de cobrança poderia ser mais transparente.
O levantamento mostra que apenas 26% das pessoas ouvidas reconhecem ir atrás da informação sobre os impostos embutidos, na nota fiscal ou em outros meios. “Eu sei que pago caro, principalmente pela gasolina e que no estado do Rio é mais caro devido aos impostos. Os produtos que uso de maquiagem também sofrem incidência de impostos porque são importados. Mas, reclamar adianta? Quem nos defende?”, questiona a esteticista Sandra Maria, 39, de Resende.
A dúvida da esteticista é a mesma do aposentado Raimundo Dantas, que abastece seu veículo com gasolina. “Deveria custar o mesmo preço de forma nacional, válido igualmente para todo o país. Em São Paulo é um preço, no Rio, outro e assim em diante. Sou a favor de uma reforma tributária para defender o interesse do consumidor”, opina. Desde 2013, uma lei federal estipula que os estabelecimentos devem informar na nota fiscal o valor aproximado dos tributos que incidem no preço final de um produto.
Para o coordenador nacional da CDL Jovem, Lucas Pitta, não é só o peso dos impostos que suscita questionamentos, mas também a complexidade do sistema, que é confuso e pouco transparente. “O sistema tributário brasileiro é um dos mais complexos do mundo e uma reforma do modelo de taxação é importante para simplificar esse quadro para os empresários, algo que também melhoraria a vida dos consumidores”, explica Pitta.
CRÍTICAS ENTRE EMPRESÁRIOS
Para 90% dos micro e pequenos empresários é injusto o sistema tributário do país. Em cada dez micro e pequenos empresários que atuam nos ramos do comércio e serviços, nove (90%) consideram o sistema tributário brasileiro injusto. Exemplo dessa insatisfação é que 65% consideram importante que haja uma reforma tributária no país. “Estou pensando em aderir ao Dia Livre de Imposto nesta quinta-feira, dia 30. Nem que seja por um breve período, porque quero alertar a população para esta prática abusiva de impostos. O pão de sal que compramos na padaria tem imposto, o cafezinho também, o arroz, as frutas, tudo. Isso sem falar em produtos industrializados como eletrodomésticos”, comenta o empresário Ricardo da Silva. Segundo a CNDL/SPC Brasil, apenas 22% dos micro e pequenos empresários sabem percentual de imposto em transações comerciais.
A maioria dos empresários também não sabe qual é a fatia do faturamento que vai para o pagamento dos impostos: somente 14% conhecem valor exato contra 31% que sabem de maneira aproximada e 48% que nem mesmo tem ideia.
Pelo lado dos consumidores, o descontentamento é semelhante: 95% dos entrevistados concorda que o sistema tributário no Brasil deveria ser mais transparente. Além disso, é disseminada a percepção de que o brasileiro paga muito imposto, mas tem pouco retorno na forma de serviços públicos de qualidade, algo compartilhado por 95% dos consumidores. “O país caminha para um abismo nesse sentido. Retirando o valor dos impostos embutidos em cada mercadoria, o consumidor iria de fato encontrar o preço justo. No Dia Livre de Impostos essa prática é incentivada”, explica a economista e orientadora financeira, Eliane Barbosa.
MAIS EMPREGOS
Na opinião dos empresários, o principal impacto da reforma tributária seria a geração de mais empregos, respondido por 68% dos entrevistados. Outras vantagens seria liberar recursos das empresas para investimentos (56%) e o incentivo a abertura de novos negócios no país (56%), assim como o combate à sonegação (56%).
Na avaliação dos consumidores, a principal vantagem da reforma tributária seria o barateamento de produtos e serviços (55%) e a promoção da justiça social, ao estipular que pessoas de mais alta renda paguem, proporcionalmente, mais impostos (26%). A diminuição da carga excessiva de tributos (66%) deveria ser o aspecto principal de uma eventual reforma tributária, segundo os empresários ouvidos. “Sem os impostos os produtos podem baixar em até 50%, 60%. Não à toa ouvimos que nesta quinta-feira, Dia Livre de Imposto haverá diversas lojas na região com descontos de mercadorias excluindo esses impostos do valor final do produto”, conta a gerente administrativa Vanessa Batista, de Volta Redonda.
O presidente da CNDL e CDL Jovem, José César da Costa, o modelo de arrecadação no Brasil é um entrave para o desenvolvimento. “É importante a mobilização da sociedade civil para colocar esse tema como prioridade para as autoridades”, afirma lembrando que nesta quinta-feira, nacionalmente, a CNDL e a CDL Jovem promovem o ‘Dia Livre de Impostos’ com descontos de até 70%. A prática terá adesão de diversos setores da economia, em várias cidades brasileiras. Na região, Volta Redonda terá atividades com preços em desconto num shopping situado no bairro Vila Santa Cecília.
Nesta quinta-feira, dia 30, lojistas de 18 estados e do Distrito Federal irão comercializar seus produtos e serviços sem repassar o valor da tributação no preço final para os clientes. Em alguns casos, os descontos podem chegar a 70% do valor final do produto. Os segmentos participantes são os mais variados: supermercados, drogarias, shoppings centers, padarias, restaurantes, postos de gasolina e até concessionárias de veículos.
VOLTA REDONDA
Ontem, por volta das 15h30min, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu um caminhão com mercadoria sem nota fiscal. O fato aconteceu no Km 258 da Rodovia Presidente Dutra.
Segundo informações dos agentes, a equipe teve atenção voltada para um caminhão VW/24.280, com placas de Volta Redonda, transportando sacas de cal. Durante a abordagem foi verificado que a amarração da carga estava irregular, sem a utilização das cintas de amarração previstas na Resolução 552 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). “Ao ser verificada a documentação da carga, entregue pelo condutor de 32 anos, foi constatado que do total de 932 sacas de cal hidratada (20 quilos cada), 630 estavam sem a devida documentação, havendo a suspeita da prática de sonegação fiscal.
Diante da constatação, o condutor foi detido, encaminhado com o caminhão e a carga para o posto da Receita Estadual de Nhangapi, em Itatiaia, para os procedimentos cabíveis. Também foi aplicada multa da PRF pela falta das cintas de amarração da carga, falta de equipamento obrigatório, infração grave, cinco pontos, valor de R$ 195,23.
BARRA MANSA
Os preços dos produtos de Páscoa podem ser bem salgados para quem optar em não pesquisar antes de sair às compras. De acordo com o levantamento realizado pelo Procon de Barra Mansa durante esta semana, o valor do bacalhau do Porto pode variar de R$58,74 a R$79,80, o quilo. Uma diferença de R$21,06, que daria para comprar cerca de 350 gramas a mais do produto.
Mas, as disparidades dos preços não param por aí. É o caso do ovo de chocolate Classic ao leite, 185 gramas, que tem valor entre R$49,99 e R$37,90. Fato semelhante ocorre com o ovo de chocolate Tortuguita, 150 gramas, que tem variação entre R$ 29,87 a R$34,99. A pesquisa também analisou as variações de custos entre as caixas de chocolates sortidos. Os bombons da marca Garoto, 300 gramas, podem ser encontrados pelo valor mínimo R$7,95 e máximo de R$9,37.
Segundo o coordenador do Procon-BM, Felipe Fonseca, a melhor medida para economizar em qualquer época do ano continua sendo a pesquisa de preços. “Antes de sair às compras vale a pena listar o que realmente é necessário e verificar em quais estabelecimentos os preços estão mais acessíveis. Outra dica super importante é não levar crianças para compartilhar desses momentos, principalmente os menores que têm dificuldades para compreender situações de ordem econômica”, destacou.
A pesquisa foi realizada em seis estabelecimentos da cidade e verificou o os preços de 19 ovos de páscoa, subdivididos em quatro marcas; além de quatro tipos de caixas de bombom sortidos e duas marcas de bacalhau. A consulta de preços deste ano não traçou comparativos com os valores praticados em 2018 em função da mudança na definição dos ovos de chocolate de número para peso.
Os fiscais do Procon-BM também verificaram os valores praticados na venda das caixas de bombom, um item com muita saída no período de Páscoa, em virtude do valor e diversidade de sabor. Abaixo, a relação dos produtos verificados:
A pesquisa também foi realizada para orientar sobre os valores praticados na venda do quilo do bacalhau. Os fiscais do Procon-BM verificaram o preço do bacalhau tipo Saith e o tradicional bacalhau do Porto. Confira abaixo a tabela dos preços nos estabelecimentos de Barra Mansa:
ORIENTAÇÃO PARA A COMPRA DE PEIXES
Devido à diversidade de tipos e estabelecimentos, o Procon-BM não analisou o preço do quilo do peixe, produto muito vendido neste período de Quaresma, antecedendo a Páscoa. Porém, o Procon orienta os consumidores sobre as características dos peixes e o que o cliente deve observar antes de levar o produto para casa. O pescado geralmente apresenta sinais que podem indicar a qualidade e o bom estado de conservação:
- A pele deve estar brilhante e seu muco, se houver, deve ser translúcido;
- A carne do peixe (caso opte por comprar filé) deve estar bem firme e elástica;
- Peixes inteiros devem ter olhos salientes e bem brilhantes;
- As escamas do peixe devem sempre estar bem aderidas à pele;
- As brânquias são sempre avermelhadas, com tons de rosa ou vinho escuro;
- O odor do peixe deve ser característico, porém suave, sem ser desagradável.
A temperatura de armazenamento também é um ponto importante a ser avaliado na hora de comprar peixe:
- Pescados comercializados frescos: devem ser mantidos em gelo, com temperatura de -1 a 3°C;
- Pescados comercializados resfriados: devem ser mantidos em temperatura no máximo a 3°C ou conforme especificação do fabricante;
- Pescados comercializados congelados: devem ser mantidos em temperatura no máximo -12°C ou conforme especificação do fabricante.