VOLTA REDONDA
De acordo com o resultado da sondagem sociopolítica, realizada pelo Movimento Pela Ética na Política (MEP) entre os dias 5 e 8 de setembro, a poluição é a maior preocupação da população. De forma híbrida e com a finalidade de conhecer a percepção dos moradores sobre questões sociopolíticas da cidade, além da poluição, outras três preocupações que os entrevistados apontaram na sequência foram o transporte público, a saúde e o emprego.
Ainda de acordo com o resultado, 35,80% dos moradores de Volta Redonda que responderam a pesquisa acreditam que a eleição pode provocar mudanças no cenário da cidade. O diretor de Ensino do MEP, Davi Souza, e a professora e colaboradora do MEP, Ana Paula Vasconcelos, colaboradora do MEP, estão entre os colaboradores que apoiaram a realização da sondagem. Informaram que, de acordo com o resultado em percentagem remota e presencial, 20 moradores tiveram envolvidos em 80 bairros de Volta Redonda.
Em relação à pergunta se o entrevistado é nascido em Volta Redonda,72,90% responderam sim e 27,80% disseram não. Sobre o que mais gosta na cidade, as respostas mais dadas foram o povo e sua história, o shopping e o amor à cidade. Em relação ao maior problema de Volta Redonda, a maioria citou que a eleição poderá provocar mudanças no cenário da cidade, sim (35,90%), não (11,60%), talvez (45,00%) e não sabem (7,50%).
PERFIL DOS ENTREVISTADOS
De acordo com o perfil dos entrevistados, até 15 anos (4,80%), 29 (34,40%), 30 – 50 (27,20%), 51 – 59 (19,10%), mais de 60 (14,70%), em relação ao gênero dos entrevistados (45,30%) masculino, (53.40%) feminino e (1,30%) outros. Sobre a escolaridade dos ouvidos, (9,40%) disseram que têm Ensino Fundamental, (54,70%) Ensino Médio (54,70%) e (35,90%) Curso Superior.
O coordenador geral do MEP, José Maria da Silva, o Zezinho, informou que a pesquisa aos 320 moradores, homenageou o Bicentenário da Independência, em meio ao cenário eleitoral, captura desafios importantes para os futuros eleitos no âmbito executivo e legislativo. Explicou ainda que pelo fato dos moradores terem respondido sobre a eleição, o Movimento irá discutir a possibilidade da realização de um encontro com os deputados eleitos pela região para um bate papo sobre as preocupações dos moradores. Ressaltou ainda que, o último encontro com eleitos aconteceu depois das eleições de 2018. Na ocasião, três dos cinco eleitos da região participaram. Disse ainda que os dados da sondagem oferecem pontos relevantes para reflexão dos candidatos aos diferentes cargos nas eleições deste ano. “A sondagem em 2019 registrou cinco pontos, na ordem, manutenção da cidade, saúde, meio ambiente, desemprego e transporte”, disse.
O ecologista e coordenador da equipe socioambiental do MEP, diante do resultado da sondagem, analisou que os dados, sem dúvida, oferecem pontos relevantes para reflexão dos candidatos aos diferentes cargos e também para o poder público local. “A percepção da população dá a clara dimensão de pertencimento à cidade, quando faz o reconhecimento ao povo e sua história, o destaque para o shopping, o amor à cidade e outras percepções, que não deixam de lado às críticas quanto a poluição, problemas com o transporte público, a saúde, fatos que remetem às autoridades atentarem às percepções mais citadas”, concluiu Fernando.
Saúde de Volta Redonda manifesta preocupação com crise nacional de abastecimentos de remédios
VOLTA REDONDA
A Secretaria Municipal de Saúde de Volta Redonda (SMS) segue acompanhando a crise nacional de abastecimento de remédios. Segundo o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (Conasems-RJ) e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (Cosems-RJ), há dificuldades na compra de medicamentos como dipirona sódica 500mg/ml, neostigmina, ocitocina, aminoglicosídeos (amiicacina e gentamicina), imonuglobulina humana e mais recentemente, soro fisiológico, todos na forma de injetáveis, que impactam no atendimento médico. O cenário também se repete em Volta Redonda.
A rede municipal de Saúde já vem encontrando dificuldades, mas espera que a medida anunciada pelo Governo Federal na semana passada, de suspender o teto de preços pagos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) para medicamentos em falta, regularize o estoque.
ESTOQUE DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
A previsão é que o estoque da Secretaria Municipal de Saúde conte ainda com um mês de dipirona injetável e dois meses de soro fisiológico. Já o Hospital São João Batista (HSJB), que praticamente concentra a demanda de neostigmina e ocitocina, possua volume suficiente para aproximadamente mais três meses.
O Governo Federal ainda deve divulgar a lista de medicamentos que ficarão temporariamente livres do valor máximo de tabela. Neste momento, pelo menos a dipirona injetável e a imonuglobulina humana devem ficar sem este controle.
As associações ligadas ao setor produtivo de medicamentos têm alegado que a quebra na logística de importação, causada por eventos externos como a guerra na Ucrânia ou o lockdown na China, juntamente com o aumento do consumo em função da pandemia, desestruturaram o mercado nacional e geraram toda a crise sentida hoje. A ausência de certas matérias-primas essenciais (IFAs), bem como de polietileno, embalagens plásticas para soro fisiológico, tornou-se a grande vilã da situação.
A possibilidade de faltar combustível nos postos já está sendo notada nas ruas e nos postos de combustíveis da cidade.
Na manhã dessa quarta-feira, dia 23, uma equipe do jornal A VOZ DA CIDADE circulou pelas principais ruas do Centro de Barra Mansa e pode notar que o movimento de carros e ônibus circulando pelas principais ruas da cidade é bem menor do que os outros dias.
Nossa equipe flagrou um ônibus da empresa Colitur abastecendo em um posto de combustível localizado na Rodovia Saturnino Braga, no bairro Santa Clara.
Mais informações sobre a situação serão publicadas ao longo do dia.
VOLTA REDONDA
Durante coletiva à imprensa no final da manhã de ontem, na sede da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o secretário da pasta, Alfredo Peixoto, informou que quatro dos dez macacos encontrados mortos no município, e levados para exame no Instituto Jorge Vaistman, no Rio de Janeiro, tiveram febre amarela. Os primatas foram encontrados em áreas próximas às matas nos bairros Santa Cruz, Siderlândia, Sideropólis e Voldac.
O secretário de Saúde lembrou ainda, que a Secretaria de Saúde ainda aguarda o resultado de mais exames. Há outros casos de macacos mortos, em áreas silvestres de Volta Redonda que ainda estão sendo avaliados. Disse que somente os casos confirmados estão sendo divulgados e que o tempo para a conclusão do exame é de 15 a 20 dias. Explicou também que, em todas as notificações de primatas, uma equipe vai ao local onde o animal morto está, recolhe a carcaça e envia para exame no Rio de Janeiro.
Alfredo voltou a alertar que em humanos, Volta Redonda constatou apenas dois casos de febre amarela, mesmo assim as duas vítimas teriam contraído a doença fora da cidade. Lembrou que a morte dos quatro macacos não é motivo para pânico, mas sim de alerta. Portanto, as pessoas que ainda não vacinaram devem procurar uma unidade de saúde para se imunizar.
A meta da SMS-VR é imunizar 225 mil pessoas, sendo que até o momento cerca de 29 mil ainda não tomaram a vacina. Por isso, além de intensificar a campanha nos bairros onde os macacos foram encontrados, a Secretaria de Saúde vai continuar facilitando para aqueles moradores que ainda não se imunizaram.
O prefeito Samuca Silva (Podemos) garantiu que em Volta Redonda tem vacina para toda a população e que as doses estão disponíveis de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas em todas as unidades da Atenção Básica. A população ainda pode recorrer às tendas itinerantes.
O secretário fez questão de alertar que, com a morte desses quatro primatas, está constatado que o vírus está circulando na cidade. “Quem ainda não vacinou não pode deixar passar. Tem que procurar uma unidade”, alertou o secretário, lembrando ainda, que o macaco não transmite a doença.
“Ao contrário, o macaco ajuda a identificar onde o vírus está. Eles são sentinelas para doença. Sem eles não saberíamos que há vírus circulando em Volta Redonda. Não deve ferir ou matar os macacos, pois eles nos dão o alerta sobre a presença da doença”, completou o secretário, ressaltando que, mesmo assim há vários casos de macacos mortos por envenenamento na cidade.
TRABALHO INTENSIFICADO
Várias ações já vêm sendo realizadas para atrair as pessoas para a vacinação, como a Tenda Itinerante que desde a semana passada está nas feiras livres da cidade. Lembrou que, somente no último domingo 200 pessoas foram vacinadas na feira livre da Vila Santa Cecília. Ontem, a vacinação aconteceu na feira do Retiro.
E com a presença confirmada do vírus da febre amarela em áreas silvestres de Volta Redonda, a Secretaria de Saúde vai intensificar ainda mais a imunização contra a doença. A Tenda Itinerante de vacinação vai continuar nas feiras livres de hoje até sábado, nos bairros Sessenta, Volta Grande, Conforto e Aterrado, que recebem moradores de toda cidade, entre as 8 horas às 13 horas.
E de acordo com a SMS-VR, na próxima segunda-feira, 26, será iniciada também uma ação de “busca ativa” nos bairros onde foram encontrados os macacos mortos por febre amarela. Os agentes da Vigilância Ambiental e os agentes comunitários de saúde, que atuam na Atenção Básica, vão percorrer o território, fazendo visitas domiciliares para identificar a população que ainda não vacinou e levá-la à Unidade de Saúde.