PARATY
Conhecida por suas belezas naturais, e sua arquitetura histórica, o turista ganhou mais um motivo para apreciar a cidade: os doces. E eles acabam de virar Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. Entre os mais pedidos estão os brigadeirões graúdos, bolos ‘regados’ com leite condensado, cocadas, quindins brilhantes, quebra-queijo, cocada de fita, rapadura, e ainda uma lista bem extensa.
Paraty é uma cidade recheada de histórias e personagens curiosos, mas nenhum deles é tão típico quanto os doceiros com seus carrinhos trepidando pelas calçadas irregulares do período colonial. Os doceiros preparam quitutes que são comercializados em barracas padronizadas, e a atividade é responsável pelo sustento de inúmeras famílias, gerando emprego e renda e também fomentando o turismo, que é um dos grandes atrativos do município.
A Lei 8150/2018, que declara os doceiros do Centro Histórico do Município de Paraty como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro foi sancionada no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro.
De acordo com o deputado estadual Waldeck Carneiro (PT/RJ), autor da proposição, essa é uma tradição transmitida por muitas gerações, a presença dos doceiros no Centro Histórico já se confunde com as construções da cidade. “A culinária de Paraty, tipicamente caiçara, é uma mistura da culinária indígena, portuguesa e africana. Nesse patrimônio gastronômico estão incluídos os tradicionais doceiros do Centro Histórico da cidade. São doces caseiros feitos com receitas de família, passadas de pais para filhos, que são vendidos em inúmeros carrinhos que fazem parte da paisagem das ruas tão pitorescas. O projeto complementa a recente aceitação da candidatura do município ao título de Patrimônio da Humanidade, concedido pela Unesco”, finaliza Waldeck.