SUL FLUMINENSE
De acordo com estudo realizado pelo Instituto Fecomércio no estado do Rio de Janeiro, o número de consumidores que tem a intenção de presentear nessa Páscoa, celebrada no próximo domingo, dia 12, caiu 38,6 pontos percentuais em relação ao ano passado, reflexo da pandemia do coronavírus no comércio do estado. Em 2020, 62,4% dos entrevistados revelaram que não devem dar presentes na data. A sondagem ocorreu entre os dias 25 e 26 de março e contou com a participação de 1.099 consumidores do estado do Rio de Janeiro.
Dentre os fluminenses que vão presentear (37,6%) na Páscoa, os itens que devem ser mais procurados são: ovos de chocolate (61,5%), bombons (45,7%) e barras de chocolate (35,6%). Cada consumidor deve gastar, em média, R$100, valor que se manteve praticamente estável. Dos que pretendem presentear, 36,3% irão dar mais de uma opção. A pesquisa também estima uma redução na movimentação econômica, que deve injetar cerca de R$ 478,3 milhões neste ano, menos da metade do estimado em 2019 – R$ 970,4 milhões.
Na região, com lojas fechadas a demanda deve ficar mesmo por conta dos supermercados e vendas diretas com empreendedores que produzem ovos e bombons artesanais. No Sul Fluminense a temática da Páscoa é explorada desde o fim do carnaval, no início de março. Uma expectativa imensa para as vendas que aos poucos frustra investidores com a pandemia e a necessidade de isolamento social: lojas fechadas e consumidores em casa.
A expectativa que era de boas vendas antes da pandemia, reduziu apesar de muita gente ainda preferir as compras de última hora. Em março o gerente Weslei Gonçalves projetava vendas de 40% em alta, agora, baixou a expectativa. “O cenário é outro, o mercado está ficando cheio mas é de gente comprando comida e itens de primeira necessidade. Os ovos de chocolate eu espero que saiam até o fim de semana, pois o estoque esta mantido. As vendas têm sido tímidas, pouca gente fala em páscoa”, diz.
Para os amantes do chocolate, mesmo em quarentena, a escapada para ir às compras será realizada nesta semana. “Pensei em pedir por delivery, mas vai que chega quebrado? Ficar trocando é chato e vou ver nos locais que estiverem abertos. O que eu encontrar vou garantir, a páscoa é uma data única. Se não venderem tudo vou prestar atenção também em ofertas após o dia 12”, argumenta a professora Mônica Teixeira.