VOLTA REDONDA
A Escola Técnica Pandiá Calógeras, da Fundação CSN, em Volta Redonda, está capacitando 93 mulheres para ocuparem a posição de operadoras siderúrgicas no quadro de colaboradores da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) até janeiro de 2023. A ação, de acordo com os responsáveis pela iniciativa, desafia as estatísticas ao preparar apenas mulheres em uma área que é majoritariamente masculina. A CSN e a Fundação CSN apoiam e acreditam em um mundo mais igualitário, justo e sustentável em todos os sentidos.
Tal fato tem sinergia com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5 da ONU, que fala sobre a igualdade de gênero e da garantia da participação plena e efetiva das mulheres nas oportunidades para a liderança em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, econômica e pública. “Passar por essa experiência de ministrar um curso só para mulheres que serão efetivamente operadoras na CSN é uma experiência indescritível, chega a ser emocionante! Grande parte dessas mulheres com idade acima de 40 anos está tendo a primeira oportunidade de trabalho. Estamos preparando-as para enfrentarem as barreiras que existem há anos no ramo siderúrgico. Enxergar no olhar dessas mulheres a alegria de ver uma oportunidade se abrindo nos mostra que a CSN e a ETPC estão no caminho certo”, comentou a professora da ETPC e engenheira metalúrgica, Amanda Loureiro.
EMPODERAMENTO E DESENVOLVIMENTO
As aulas trazem o empoderamento, desenvolvimento pessoal e profissional para cada uma dessas mulheres. Por meio da empregabilidade, gera-se renda e, dessa forma, cria-se autonomia frente aos desafios da vida, preparando-as para atuarem como lideranças no futuro.
Letícia Pokan, aluna da capacitação, explica como as aulas estão agregando tanto no profissional como no pessoal. “Além de toda a matéria absorvida, tenho certeza de que saio com uma visão diferente, sobre nossa força e competência. Após as aulas me sinto mais confiante e segura, principalmente com a certeza de que eu posso conseguir chegar onde eu quiser”, declarou.