SUL FLUMINENSE
Páscoa chegando, correria para comprar os ovos para os entes queridos. Saiba mais sobre essa iguaria, representadas pelos ovos de Páscoa, e que fazem a alegria de muita gente nesta época do ano.
A origem do chocolate se dá através do cacau, fruto do cacaueiro. O chocolate produzido com cacau é um dos melhores alimentos da natureza e o Brasil é o maior produtor da América Latina. Se você o aprecia, escolha chocolates sem gordura hidrogenada ou excesso de açúcar, como explica a nutricionista esportiva e personal trainer Aline Andrade.
O chocolate é um produto feito a partir do processamento das sementes do Cacau. É considerado, hoje, como umas das principais fontes de polifenóis (substância antioxidante). “A guloseima é rico em flavonoides, substância com função cardioprotetora e, por isso, tem se mostrado importante para a saúde cardiovascular. O consumo deve ser recomendado com cautela, mesmo com todo o benefício que ele proporciona. Sua quantidade calórica é alta, o que pode contribuir para o ganho de peso, se consumido em excesso. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a ingestão de açúcar diária não ultrapasse 50 gramas”, explica.
Já para as crianças o consumo recomendado é de 25 gramas por dia. Isso equivale a uma barra pequena. Lembrando que a ingestão de chocolate não é indicada para menores de dois anos. Antes disso, o organismo do bebê não está pronto para digerir o doce, rico em gordura e açúcar. “Sem contar com a possibilidade de reação alérgica alimentar, comum durante os dois primeiros anos de vida”, avisa Aline.
Por conter em sua especificação substâncias com função cardioprotetora, seu efeito pode ser exercido, controlando a pressão arterial e ainda melhorando a sensibilidade à insulina e atuando no sistema antioxidante, que tem como função combater os radicais livres. “Apesar do chocolate ser geralmente consumido por prazer, há alguns efeitos positivos para a saúde. O cacau em pó ou o chocolate amargo, por exemplo, são benéficos para o sistema circulatório, estimulantes cerebrais, entre outros. As propriedades afrodisíacas dos chocolates ainda não foram comprovadas. Por outro lado por ser um alimento altamente energético, o consumo excessivo aumenta o risco de obesidade”, acrescenta.
Chocolate ao leite, chocolate meio amargo e chocolate amargo. Qual a diferença? A quantidade de cacau utilizada nos diferentes tipos de chocolates, não é igual. O chocolate ao leite tem aproximadamente 30% de cacau, já o chocolate meio amargo, 41% de cacau e o chocolate com a quantidade mais elevada é o amargo, com 70% de cacau em sua composição. “Quanto maior o seu percentual, maior será seu benefício. O recomendado é que sua escolha seja sempre acima de 70% de cacau na composição”, destaca.
Formulação
Chocolate amargo: Feito com os grãos de cacau torrados sem adição de leite. É também chamado de ‘chocolate puro’, pois além do cacau leva apenas açúcar. Neste caso existem as variações extra amargo (75 a 85% de cacau), amargo (50 a 75%) e meio amargo (35 a 50%).É mais usado em confeitaria, com algumas versões permitem a sua utilização como base para sobremesas, bolos e bolachas. Caracteriza-se pela cor escura e paladar amargo.
Chocolate ao leite (no Brasil): Leva na sua confecção leite em pó ou leite condensado. A maior parte dos fabricantes europeus usam leite condensado, conforme escolha original de Peter e Nestlé, enquanto os produtores britânicos e americanos usam o leite em pó.Neste tipo os teores de cacau estão entre 30 e 40%.
Chocolate branco: Feito com manteiga de cacau, leite, açúcar e lecitina, podendo ser acrescentados aromas como o de baunilha. Foi criado apenas no século XX. É o mais doce e de textura bem cremosa.
MAIS BENEFICIOS
A sensação de bem-estar causada pelo chocolate encontra respaldo na ação da endorfina e da dopamina, relacionadas ao relaxamento. Alguns cientistas afirmam que a delícia é capaz de aumentar a produção dessas substâncias.
Estudos mostram que o consumo do chocolate amargo melhora o fluxo arterial e faz bem à saúde cardiovascular por diminuir a tendência de coagulação das plaquetas e de obstrução dos vasos sanguíneos. Ajuda a diminuir os níveis de LDL (colesterol ruim).
O chocolate tem efeitos benéficos para o coração. Cientistas da Universidade de Linkoping, na Suécia, descobriram que a versão amarga (rica em cacau) inibe uma enzima no organismo conhecida por elevar a pressão arterial. O resultado positivo é atribuído às catequinas e procianidinas, antioxidantes encontrados na iguaria.
O chocolate amargo pode reduzir os danos cerebrais após um acidente vascular cerebral, segundo um estudo da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Os cientistas descobriram que um composto chamado epicatequina protege as células nervosas. Os testes foram realizados em ratos e a equipe espera que os efeitos possam ser aplicados em seres humanos.
Ingerir chocolate pode aliviar dores, de acordo com um estudo da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos. A distração de comer ou beber por prazer atuaria como um analgésico natural. Os testes foram realizados em ratos, mas os pesquisadores acreditam que o mesmo efeito ocorra em pessoas.
O chocolate é um aliado da beleza também. Está presente em banhos de ofurô, massagens, máscaras e outros cosméticos. Além do alto poder hidratante, o produto combate os radicais livres, evitando a oxidação das células.