VOLTA REDONDA
O Hospital São João Batista (HSJB), em Volta Redonda, é um dos dois hospitais do estado do Rio selecionados para receber um projeto do Ministério da Saúde que visa reduzir a superlotação nas emergências, desde a entrada até a alta hospitalar. Para participar do programa, que tem como objetivo melhorar o atendimento aos pacientes, otimizar recursos, tempo e motivar as equipes dos hospitais, as unidades médicas devem ser públicas ou filantrópicas.
Para participar do projeto os hospitais ainda precisam atender pré-requisitos de elegibilidade, como ter uma quantidade mínima de leitos, estarem integrados à Rede de Urgência e Emergência e atenderem prontamente à população em seus prontos-socorros e ambulatórios.
TREINAMENTOS PRESENCIAIS
Dentro do programa, profissionais passarão por treinamentos presenciais e à distância por um ano. Consultores do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), que é uma aliança entre seis hospitais de referência no Brasil e o Ministério da Saúde, estiveram no HSJB. “Já tivemos a presença de consultores do Proadi realizando entrevistas, observando o fluxo de pacientes, analisando os dados e indicadores relacionado ao atendimento de urgência/emergência e hospitalares. No final de junho, sete profissionais nossos realizaram um curso de gestão de alta performance de emergência em São Paulo. Brevemente, vamos receber visitas quinzenais de consultores para novas ações de capacitação para toda a equipe da unidade e apoio para implementação, na prática, das ferramentas aprendidas”, disse o diretor-geral do HSJB, Sebastião Faria. “O sucesso deste projeto não depende só dos profissionais de Urgência e Emergência, e sim de todos os funcionários do hospital”, completou.
O QUE É A METODOLOGIA LEAN E COMO ELA FUNCIONA
A metodologia Lean teve origem no Japão após a 2ª Guerra Mundial, com a montadora de veículos Toyota. Abalada pela enorme falta de recursos que consequentemente ocasionava uma baixa produtividade, o seu fundador, Toyoda Sakichi, seu filho Toyoda Kiichiro e o engenheiro Taiichi Ohno, se reuniram para criar o Toyota Production System (TPS), que hoje é conhecido como Lean Manufacturing ou Manufatura Enxuta.
A metodologia utiliza alguns princípios e técnicas operacionais buscando sempre reduzir o desperdício de recursos, a melhoria da qualidade e a maximização do valor entregue ao cliente. Este método acabou se tornando uma filosofia que já é amplamente utilizada nos mais diversos setores e empresas, como por exemplo, área administrativa, tecnologia da informação, agronegócios e na saúde.
As ações se baseiam principalmente na redução de sete desperdícios: Falta de Qualidade, Espera, Estoques, Movimentação, Transporte, Processos Desnecessários e Superprodução.
Ministério da Saúde lança ações de cuidado para idosos em situação de vulnerabilidade durante a pandemia do coronavírus
BRASÍLIA
O Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, lançou o Plano Nacional de Contingência para o cuidado às Pessoas Idosas em Situação de Extrema Vulnerabilidade Social. A iniciativa atenderá, prioritariamente, a população idosa vinculada às Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) e beneficiárias de programas sociais. Entre as ações previstas no Plano estão a busca ativa realizada por equipes de Saúde da Família, o atendimento remoto pelos canais do TeleSUS, a testagem de sintomáticos e, se necessário, internação hospitalar em situações de impossibilidade de isolamento.
O investimento para a iniciativa totaliza R$ 136,4 milhões, fruto de doações da empresa Vale e pool de bancos. “Isso é uma ação combinada do Ministério da Saúde com os municípios. Tudo que temos feito não visa só abordar a crise da COVID-19. Trabalhamos sempre com a ideia do que podemos deixar, a partir das mudanças que estamos fazendo, que seja um legado para a sociedade, para que tenhamos um sistema de saúde melhor depois que isso tudo acabar”, destacou o ministro da Saúde, Nelson Teich.
As ações serão desenvolvidas no âmbito da Atenção Primária à Saúde, responsável pela avaliação de risco e coordenação do cuidado na identificação de sinais e sintomas, promoção de isolamento e identificação de gravidade clínica. A testagem será realizada, preferencialmente, nos idosos que apresentarem sinais e sintomas compatíveis com síndrome gripal, independentemente de sua vinculação institucional. Todos os municípios recebem testes proporcionais ao público alvo, nesse caso, de idosos que apresentem sintomas gripais.
A medida visa atender as pessoas idosas residentes em ILPIs, principalmente aquelas vinculadas ao Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e integrantes do Cadastro Único da Assistência Social (CadÚnico), beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF) e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que encontram-se em situação de vulnerabilidade, decorrentes da idade avançada, da maior presença de comorbidades, do compartilhamento de ambientes coletivos e da dependência para a realização de atividades diárias.
Para identificar esses idosos em situação de extrema vulnerabilidade inscritos no CadÚnico, os ministérios da Saúde e Cidadania integrarão as bases de dados para cruzamento de informações das equipes de Saúde da Família, responsáveis pelo acompanhamento destes idosos.
Atualmente, no Brasil, existem aproximadamente 78.200 idosos vinculados a instituições de acolhimento e ILPI, além de cerca de 31.720 colaboradores, entre cuidadores e outros profissionais. As pessoas institucionalizadas apresentam tanto o risco individual, decorrente da maior agressividade da Covid-19 entre esse grupo, quanto a exposição consequente do convívio nas ILPI, nas quais se lidam frequentemente com espaços coletivos e aglomerações no uso de áreas comuns.
PORTO REAL
O secretário de Saúde, Luiz Fernando Curty Jardim, informou nesta quarta-feira, dia 29, que a prefeitura recebeu do Ministério da Saúde, por meio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, 80 testes que detectam anticorpos IgM e IgG para o novo conoravírus (SARS-CoV-2).
Segundo Jardim, esses testes serão de uso exclusivo em pessoas com quadro respiratório agudo, caracterizado por sensação febril ou febre, mesmo que relatada acompanhada de tosse ou dor de garganta ou coriza ou dificuldade respiratória. Ele explica ainda que o teste deve ser realizado apenas em pessoas sintomáticas que receberam diagnóstico de síndrome gripal. “O recomendado é que o teste seja feito a partir do oitavo dia desde o aparecimento dos sintomas. Isso porque os anticorpos podem ser detectados com melhor sensibilidade a partir do 7º dia de início dos sintomas, dependendo do método, podendo ser realizado entre o sétimo e o décimo dia. Existem limitações e variações de sensibilidade do teste conforme o tempo de doença”, explica o secretário, informando a importância dos testes rápidos. “O resultado fica pronto em apenas 15 minutos e a princípio será disponibilizado apenas no Laboratório Municipal e, posteriormente, nas outras unidades, à medida que o Ministério da Saúde receber mais testes”, esclareceu Jardim.
PÚBLICO-ALVO
De acordo com a secretaria de Saúde o público-alvo para a realização dos testes rápidos serão: Profissionais de saúde em atividade na Atenção Primária à Saúde, hospitais, pronto-socorros e unidades de pronto atendimento; profissionais de segurança pública em atividade (policiais civis, militares, bombeiro e membros ativos das forças armadas; pessoas com diagnóstico de síndrome gripal que residam no mesmo domicílio de um profissional de saúde ou segurança em atividade; pessoas com 60 anos ou mais; pessoas com 60 anos ou mais residentes em instituições de longa permanência para idosos; pessoas com 60 anos ou mais com comorbidades (hipertensão, diabetes, etc.) de risco para complicação de Covid-19 e demais pessoas sintomáticas com idade igual ou superior a 60 anos.
BRASÍLIA/SÃO PAULO
O Ministério da Saúde voltou atrás e decidiu classificar o caso da adolescente de São Paulo infectada pelo coronavírus como caso confirmado. Com isso, o Brasil passa a ter quatro casos confirmados da doença.
Inicialmente, o Ministério havia dito que o caso da adolescente de 13 anos não era considerado como confirmado pois ela está assintomática e não preenchia a definição para Covid-19, o que incluiria febre associado a mais um sintoma respiratório, apesar da contraprova do Instituto Adolfo Lutz ter dado positiva. A mudança de classificação ocorreu após a reunião de especialistas em Brasília nesta manhã.
Quatro elementos levaram a definição do caso como confirmado: pelo resultado do exame, pelo local provável de infecção (Itália), pela possibilidade da medicação após tratamento de uma lesão ter mascarado os sintomas e pela possibilidade de ainda ter sintomas nos próximos dias.
A jovem foi atendida no Hospital Beneficiência Portuguesa, no dia 3/3, onde coletaram a amostra que foi encaminhada ao Laboratório Fleury. O resultado do exame foi positivo. A contraprova foi realizada pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL). Na quarta-feira, dia 4, o IAL realizou e comprovou o resultado do laboratório particular. Todos os laboratórios públicos ou privados que identificarem casos confirmados pela primeira vez, devem passar por validação de um dos três laboratórios de referência nacional, são eles: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/RJ), Instituto Evandro Chagas da Secretaria de Vigilância em Saúde (IEC/SVS) no Estado do Pará e Instituto Adolfo Lutz da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Após a validação da qualidade, o laboratório passa a ser considerado parte da Rede Nacional de Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública, como o caso do Fleury.
“Em saúde pública, critérios de definição de casos suspeito e confirmado não podem, nem devem, ser confundidos com critérios de inclusão que se utiliza em projetos de pesquisa”, afirma o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira. “Critérios de definição são utilizados para uniformizar as ações de vigilância, utilizar adequadamente os recursos laboratoriais, obter informações que colaborem, por exemplo, com a estruturação da rede de assistência e com adoção de medidas de prevenção e controle exequíveis”, completa. Embora a notificação não cumpra as definições para vigilância em saúde, a adolescente e seus contatos serão monitorados. (*Com informações do Ministério da Saúde).
BRASÍLIA
O Ministério da Saúde atualizou nesta quinta-feira, dia 6, as informações repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde sobre a situação dos casos suspeitos do novo coronavírus no Brasil. Agora, nove casos se enquadram na atual definição de caso suspeito para nCoV-2019, uma redução de dois casos suspeitos em relação ao informe do dia anterior. O boletim foi apresentado durante a reunião, em Brasília (DF), com secretários de saúde dos estados e capitais de todo o país.
Os casos suspeitos estão sendo monitorados pelo Ministério da Saúde nos seguintes estados: Minas Gerais (1), Rio de Janeiro (1), São Paulo (3), Santa Catarina (1) e Rio Grande do Sul (3). O Ministério da Saúde também já descartou 24 casos para investigação de possível relação com a infecção humana pelo coronavírus, três casos a mais do que o boletim divulgado na quarta-feira, dia 5. Todas as notificações foram recebidas, avaliadas e discutidas com especialistas do Ministério da Saúde, caso a caso, junto com as autoridades de saúde dos estados e municípios.
Reunião com secretários de saúde sobre o novo coronavírus
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, conduziu, nesta quinta-feira (6/2), a reunião com secretários de saúde dos estados e capitais de todo o país para tratar sobre a situação do novo coronavírus da China. Na ocasião, foram discutidos detalhes dos planos de contingência dos estados que contempla medidas de prevenção, vigilância e assistência para eventuais casos confirmados da doença no Brasil.
“Nós precisamos falar a mesma língua e estamos entrando com ações de alto impacto na área de vigilância. Estamos trabalhando com vários cenários, porque cada estado tem uma peculiaridade. A gente espera receber os planos de contingência e vamos analisá-los, respeitando a organização dentro do SUS”, destacou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
O Ministério da Saúde faz monitoramento diário do cenário epidemiológico do coronavírus e busca engajamento e mobilização dos gestores de saúde do país. A pasta atualizou o plano de contingência para situações de emergências e espera receber, até segunda-feira, dia 10, os planos de contingências dos estados, elaborados de acordo com as realidades locais.
Representantes do Conselho Nacional de Secretário de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) apresentaram alguns pontos do perfil de vigilância de estados e municípios e informaram que estão elaborando os planos de contingência em conjunto e alinhados aos protocolos do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde.
“Nos colocamos à disposição para mediar possíveis conflitos e fazer plano de contingência em conjunto. Precisamos nos alinhar muito nesse momento de prevenção”, lembrou o presidente do Conasems, Willames Freire.
A implementação de plano de contingência permite a atuação conjunta do Ministério da Saúde, Estados e Municípios, em situações de epidemias e desastres que demandem a ação urgente de medidas de prevenção, com protocolos e procedimentos específicos. O objetivo é conter situações de risco à saúde pública. (*Com informações do Ministério da Saúde).
BRASÍLIA
Com a chegada do verão, período de maior ocorrência de doenças transmitidas por mosquitos, como a febre amarela, o Ministério da Saúde alerta a população para tomar a vacina contra a doença. O recado é focado principalmente para a população que mora nas regiões Sul e Sudeste do país devido à confirmação de 38 mortes de macacos (epizootia) nos estados do Paraná (34), São Paulo (3) e Santa Catarina (1). No total, 1.087 notificações de mortes suspeitas de macacos foram registradas no país. Os dados são do último boletim epidemiológico publicado nesta quarta-feira (15) pelo Ministério da Saúde, que apresenta o monitoramento da doença de julho de 2019 a 8 de janeiro deste ano. O alerta se dá porque as regiões possuem grande contingente populacional e baixo número de pessoas vacinadas, o que contribui diretamente para os casos da doença.
O público-alvo para vacinação são pessoas a partir de nove meses de vida e 59 anos de idade que não tenham comprovação de vacinação. Em 2020, as crianças passaram a ter um reforço aos quatro anos de idade. O secretário substituto de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Julio Croda, destaca que todas as pessoas da faixa etária devem buscar os serviços de saúde para se vacinarem. “Não adianta vacinar um grupo e outro não, já que a febre amarela é uma doença transmitida por um mosquito infectado e ele pode picar qualquer pessoa”, afirmou.
Em relação aos casos em humanos, no mesmo período, 327 casos suspeitos de febre amarela foram notificados, destes, 50 permanecem em investigação e um foi confirmado. A vítima, residente do estado do Pará, veio à óbito. Atualmente, o Brasil tem registros apenas de febre amarela silvestre, ou seja, transmitida por mosquitos que vivem no campo e florestas. Os últimos casos de febre amarela urbana (transmitida pelo Aedes aegypti) foram registrados em 1942, no Acre.
O vírus da febre amarela se mantém naturalmente em um ciclo silvestre de transmissão, que envolve macacos e mosquitos silvestres. O Ministério da Saúde realiza a vigilância de epizootias desde 1999 com objetivo de verificar e antecipar a ocorrência da doença. Assim é possível fazer a intervenção oportuna para evitar casos humanos, por meio da vacinação das pessoas e também evitar a urbanização da doença, ou seja, a transmissão por mosquitos urbanos, por meio do controle de vetores nas cidades. O macaco, principal hospedeiro e vítima da febre amarela, funciona como sentinela, indicando se o vírus está presente em determinada região.
Saiba mais sobre a Febre Amarela: o que é, causas, sintomas e prevenção
MUDANÇA NO CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO 2020
A vacina contra febre amarela é ofertada no Calendário Nacional de Vacinação e distribuída mensalmente aos estados. Em 2019, mais de 16 milhões de doses da vacina contra a febre amarela foram distribuídas para todo o país. Apesar dessa disponibilidade, há uma baixa procura da população pela vacinação. Para 2020, a pasta adquiriu 71 milhões de doses da vacina, suficiente para atender o país por mais de três anos.
Em 2020, o Ministério da Saúde vai ampliar, gradativamente, a vacinação contra febre amarela para 1.101 municípios dos estados do Nordeste que ainda não faziam parte da área de recomendação de vacinação. Dessa forma, todo o país passa a contar com a vacina contra a febre amarela na rotina dos serviços.
Outra mudança no calendário foi que as crianças passaram a ter um reforço da vacina aos quatro anos de idade. A decisão ocorreu porque estudos científicos recentes demonstraram uma diminuição na resposta imunológica da criança que é vacinada muito cedo, aos 9 meses, como previa o Calendário Nacional de Vacinação da criança. Desde 2017, o Ministério da Saúde seguia as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) de ofertar apenas uma dose da vacina de febre amarela durante toda a vida. (*Com informações do Ministério da Saúde).
BELÉM
Estudantes de universidades públicas brasileiras das áreas de comunicação e saúde podem se inscrever até 31 de dezembro em um concurso de comunicação para rádio sobre prevenção da sífilis.
A iniciativa é organizada pela Organização Pan-Americana da Saúde, Opas, e a Ministério da Saúde. Três trabalhos vencedores serão distribuídos em rádios nacionais e autores terão custos pagos para participar em congresso em Belém, no Pará.
Concurso
Segundo o regulamento, podem se inscrever estudantes universitários de graduação, mestrado ou doutorado, individualmente ou em grupos com um máximo de 10 participantes.
As propostas devem ser enviadas em conjunto com um professor e podem ser apresentadas em três formatos: spot com até 30 segundos de duração, podcast com um tempo máximo de 20 minutos e reportagem com até três minutos.
O conteúdo pode abordar qualquer tema relacionado à sífilis, como prevenção, tratamento, diagnóstico e educação entre pares, por exemplo. O público-alvo são mulheres grávidas e parceiros sexuais.
Vencedores
O processo de seleção terá três fases. Primeiro, uma comissão analisará as propostas. Depois, um grupo de convidados e parceiros avaliará com base nos critérios de clareza, qualidade, inovação e criatividade. Por fim, um júri de formadores de opinião selecionará os três trabalhos vencedores. O resultado final será divulgado em 10 de março de 2020.
Os nove melhores conteúdos serão disponibilizados no site do Laboratório de Inovação da Gestão do Sistema Único de Saúde, no site da Opas/OMS no Brasil e no site do Ministério da Saúde.
Já os três trabalhos vencedores, serão distribuídos em rádios nacionais, estaduais e municipais. Além disso, o autor ou grupo de autores terá os custos pagos para apresentar os trabalhos em um congresso e exposição que acontece em Belém, no Pará, em 2020.
Segundo a Opas, a iniciativa “busca identificar, dar visibilidade, reconhecer e promover iniciativas de estudantes para fortalecer a comunicação e a educação em saúde no contexto do enfrentamento à sífilis em todo o país.”
Aumento
A sífilis é uma das infecções sexualmente transmissíveis mais comuns em todo o mundo.
Segundo o Ministério da Saúde do Brasil, em 2018, foram notificados cerca de 158 mil casos de sífilis adquirida. A situação que ocorre quando o vírus é contraído durante relações sexuais teve um aumento de mais de 28% em relação ao ano anterior.
Quanto à sífilis congênita, quando transmitida da mãe para a criança durante a gestação ou parto, a transmissão passou de 2,4 casos por cada mil nascimentos em 2010 para nove casos em cada mil em 2018.
A sífilis pode causar complicações se não for tratada. Em grávidas, a infecção pode causar aborto, prematuridade, malformação do feto.
BARRA MANSA
O Ministério da Saúde, através do Datasus, divulgou recentemente os índices referentes as taxas de mortalidade infantil no Médio Paraíba, e Barra Mansa aparece com a maior redução de casos entre as cidades classificadas como TM – Taxa de Mortalidade, para municípios com populações superiores a 100 mil habitantes.
Os dados são calculados através de amostragem em mil nascidos vivos. Segundo levantamento do Dado Vitas SES/RJ, entre 2011 e 2018, Barra Mansa diminuiu o índice de 12,20 para 7,28, representando uma queda de 40.57%. A segunda melhor iniciativa alcançou redução de 14,30%.
O município também ficou com uma média melhor que a estadual e regional em 2018, onde a taxa média para o estado do Rio de Janeiro é de 12,54 e a para o Médio Paraíba em 11,57.
A Secretaria de Saúde também divulgou os dados municipais de números absolutos de óbitos fetais, infantis e maternos. De sete categorias, Barra Mansa reduziu os números em seis, representando uma grande mudança da atual gestão em contrapartida aos anos anteriores.
Fazendo um comparativo de 2016 até setembro deste ano, os óbitos fetais caíram 37,5%, os óbitos infantis 13%, neonatal tardia (de 7 a 27 dias) 50%, pós-neonatal (28 dias a menos de um ano) 42,8% e óbitos maternos 40%.
O secretário de Saúde, Sérgio Gomes, explica que os bons índices são resultados de um trabalho sério e focado em resgatar os mecanismos de saúde do barra-mansense. “Desde o início da atual gestão, estamos trabalhando para apresentar os melhores resultados e oferecer saúde de qualidade à população. Temos conquistados excelentes índices perante o Ministério da Saúde. Nossa meta é avançar ainda mais na saúde para as crianças e mães”, apontou o secretário.
BRASIL/BARRA MANSA
Começou nessa segunda-feira, dia 7, a Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo em todos os postos de saúde do país. O alvo da campanha são as crianças de seis meses até menos de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias). A campanha segue até o dia 25 de outubro, com o Dia D no dia 19. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 2,6 milhões de crianças. A segunda etapa da vacinação está prevista para acontecer entre os dias 18 e 30 de novembro. Nesse ciclo a faixa etária prioritária é para o público de 20 a 29 anos.
A vacinação contra o sarampo previne complicações como cegueira e infecções generalizadas que podem levar a óbito. Por isso, o governo federal, em parceria com os estados e municípios, estão unindo esforços para vacinar 39,9 milhões de brasileiros (20% da população) que hoje estão suscetíveis ao vírus do sarampo, de acordo com o Ministério da Saúde.
A coordenadora do Núcleo de Imunização de Barra Mansa, Marlene Fialho, explicou que essa é uma campanha seletiva e indiscriminada, ou seja, quem está em dia com a vacina não precisa tomar a dose. “É extremamente importante que os pais compareçam nos postos de saúde com o cartão de vacina em mãos, para que o profissional analise a necessidade de aplicar a dose e também para atualizar as que estão em falta”, ressaltou.
De acordo com a técnica de enfermagem do Posto de Saúde Sirene II, no bairro Vila Nova, Bruna Graziele, crianças que têm alergia a proteína do leite têm uma vacina diferenciada com outro laboratório e que as que são alérgicas ao ovo, recebem a dose em ambiente hospitalar para serem monitoradas por um médico.
Já a enfermeira Shynara Fernandes Maurício, ressaltou a importância dos pais se conscientizarem a levar as crianças aos Postos de Saúde. “A vacinação ajuda a diminuir o número de pessoas a ser portadora de sarampo, principalmente faixa etária menor”, disse, completando a necessidade da orientação. “É sempre bom fazer uma divulgação ampla e correta, para que não haja desinformação. Os pais têm que procurar os postos para obter a informação correta e saber como realmente a vacina funcionará”, ressaltou.
DOSES DISPONIBILIZADAS
A meta do Ministério da Saúde é vacinar 2,6 milhões de crianças na faixa prioritária e 13,6 milhões adultos. Para isso, a pasta garantiu a maior compra de vacinas contra o sarampo dos últimos dez anos. Ao todo, 60,2 milhões de doses da tríplice viral foram adquiridas para garantir o combate à doença nos municípios.
Para incentivar a vacinação de crianças, o ministério disponibilizará R$ 206 milhões destinados aos municípios que cumprirem duas metas estabelecidas pelo ministério. Para receber esse recurso adicional, os gestores terão que informar mensalmente o estoque das vacinas poliomielite, tríplice viral e pentavalente, e, atingir 95% de cobertura vacinal contra o sarampo em crianças de um a cinco anos de idade com a primeira dose da vacina tríplice viral.
Desde o início do ano, a pasta distribuiu 25,5 milhões de doses da vacina tríplice viral para garantir a todos os estados a vacinação de rotina, as ações de interrupção da transmissão do vírus e a dose extra chamada de dose zero a todas as crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias.
VOLTA REDONDA
A cidade do Aço será polo regional de atendimento e capacitação no combate à hanseníase nos dias 23 e 24 de setembro para também municípios vizinhos de Pinheiral, Barra do Piraí, Piraí, Rio das Flores e Valença. O Projeto ‘Roda Hans – Carreta da Saúde’, do Ministério da Saúde, que conta com o apoio do Governo do Estado, acontecerá na Praça Brasil, das 8 às 17 horas, com toda estrutura focada para a conscientização sobre a importância da identificação precoce de hanseníase.
O projeto é uma unidade itinerante com cinco consultórios e um laboratório para realização da baciloscopia (exame que detecta a hanseníase), além de biopsia. Novos casos diagnosticados iniciam o tratamento imediatamente, e são direcionados para acompanhamento nas unidades de saúde do município de residência. Dentro do projeto, os profissionais da rede pública receberão treinamento prático.
O secretário de Saúde de Volta Redonda, Alfredo Peixoto, destacou que as pessoas com mancha na pele e sem sensibilidade nela devem comparecer a unidade básica de saúde mais próxima da sua residência. “Nossa meta é realizar busca ativa de novos casos e de quem teve contato com pacientes, além de capacitar os profissionais para serem multiplicadores na assistência integral”, disse o secretário, completando que na cidade aconteceu nos meses de junho e julho uma capacitação para médicos, enfermeiros da atenção básica e agentes comunitários de saúde para qualificar esses profissionais para o atendimento ao paciente doente. As aulas práticas dessa capacitação acontecerão durante os dias em que a carreta estiver em Volta Redonda.
Na cidade, atualmente 12 pacientes estão em tratamento contra a hanseníase.