VOLTA REDONDA
Alegre, descontraído, falante, muito animado e bastante maduro. Esse é o menino Ícaro Leal Bittencourt Gonzaga, de 7 anos de idade. Residente no bairro São Cristóvão, a criança, juntamente com seus familiares vem movimentando as redes sociais para solicitar ajuda. Ele, que há dois anos foi diagnosticado com Leucemia Linfóide Aguda (LLA), tipo de câncer do sangue e da medula óssea que afeta os glóbulos brancos e que é mais comum de aparecer na infância, espera encontrar um doador de medula. Para isso, uma campanha foi lançada pela família e o próprio menino tem chamado a atenção das pessoas para fazerem a doação.
A mãe do menino, a técnica de enfermagem Narriane Leal de Souza Justo, informou ao A VOZ DA CIDADE que Ícaro estava com cinco anos quando a doença foi descoberta e que desde então sua luta para viver é intensa. “A iniciativa da campanha foi mobilizada pela família nas redes sociais através de um vídeo do próprio Ícaro pedindo para que as pessoas fizessem a doação de sangue para verificar a compatibilidade da medula óssea”, informou a mãe, lembrando que após um post que ela vez do vídeo em sua página do Facebook teve vários compartilhamento. “Várias pessoas se mobilizaram para me ajudar a divulgar”, completou.
OBJETIVO DA CAMPANHA
Ainda de acordo com Narriane, o objetivo é procurar um doador que seja compatível com Ícaro e que possa ajudar a conseguir a cura do seu filho. Disse que as pessoas podem ajudar indo ao Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), no Centro Rio de Janeiro, e fazer a doação de sangue, de qualquer tipo, em nome dele e fazer o teste de compatibilidade. “O Inca funciona de segunda a sexta-feira no horário de 8 horas às 14 horas. Fica na Praça da Cruz Vermelha, 23, no Centro Rio de Janeiro. Estamos tentando um ônibus fretado para todos que quiserem doar. São 30 pessoas por dia e quanto mais doações maiores são as chances da cura do meu filho. Estou fazendo uma lista de interessados em doar e assim que sair o dia da doação em entro em contato”, explicou a mãe.
Segundo Narriane, as pessoas interessadas em ajudar com a doação podem entrar em contato com ela pelo telefone (24) 99954-6444. Disse que nem mesmo nos dias de quimioterapia o menino se mostra abatido ou triste. A quimioterapia tem diversas reações como febre e dores musculares, além da falta de apetite. Mesmo assim, nos vídeos gravados por ele, segundo a técnica de enfermagem, está sempre sorrindo e animado. “Eu estou precisando de medula óssea. É pra você ir ao Inca da Praça da Cruz Vermelha. Quem sabe você é meu doador. Obrigado, gente. E para os meus amiguinhos também. Obrigado”, concluiu o menino em um dos vídeos.