Na manhã desta segunda-feira, 29, moradores do prédio 193, de três andares, e vizinhos do imóvel, localizado na Avenida Oscar de Almeida Gama, no bairro Aterrado, após sentir um mau cheiro vindo de um dos apartamentos localizado no primeiro andar acionou o Corpo de Bombeiros. Logo cedo, uma equipe esteve no local e a morte de mãe e filho foi constatada. Neide Tanaka, de 70 anos, e Mário Tanaka, de 40, estavam em casa, onde durante toda manhã ficou sob a guarda de uma viatura da Polícia Militar até a chegada da perícia.
Já no início da tarde, com a chegada de um perito da Polícia Civil, um caso inusitado ocorreu. É que, o homem, que tinha dado como morto, estava vivo. Somente a mãe dele estava morta. Logo a seguir da constatação, Mário foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) e totalmente desidratado, fraqueza, com fortes tremores pelo corpo e palidez, e levado para o Hospital São João Batista (HSJB) onde até o fechamento desta nota seguia internado. Para a retirada do homem do imóvel e do corpo, a porta do apartamento teve de ser arrombada.
REMOÇÃO DO CORPO
Já o corpo da mulher, em estado adiantado de decomposição foi removido no Rabecão para o Instituto Médico Legal (IML), em Três Poços. Uma das informações obtidas pelo A VOZ DA CIDADE, é de que ao lado do corpo da mulher foram encontradas caixas de diversos medicamentos e o corpo não apresentava marcas de violência. O caso já está registrado na 93ª Delegacia de Polícia (DP) e será investigado.
Outra informação é de que, para melhor avaliação do caso, profissionais do Serviço Social do Hospital São João Batista está atuando com a equipe médica. O corpo da mulher irá passar por necropsia com a finalidade de descobrir a causa da morte, que até o fechamento desta nota ainda era desconhecida. Além disso, horário e local de velório e sepultamento não tinham sido divulgado.
PESSOAS PERPLEXAS
O caso ocorrido no bairro Aterrado deixou várias pessoas perplexas. É que, depois de dado como morto, o homem foi constatado com vida pelo perito que esteve no local. Uma moradora das proximidades que preferiu não identificar informou que Neide saia todos os dias e retornava para casa, mas que há vários dias não era vista. Já o filho dela, de acordo coma vizinha, quase não é visto na rua. Por isso, não tem como dizer o que pode ter ocorrido. Como essa vizinha, outros da redondeza também falaram sobre o caso que deixou todos assustados.