BANANAL/RIO
Foi preso na manhã de sexta-feira, dia 2, em Bananal, São Paulo, o pecuarista Pedro Paulo Barros Pereira Júnior. Ele é suspeito de ser o mandante do assassinato de sua ex-mulher, a corretora Karina Garofalo, 44 anos, no dia 15 de agosto, no Rio de Janeiro. Ela era natural de Volta Redonda, assim como o ex-marido. A prisão foi feita por policiais federais e Pedro Paulo, que estava com a prisão decretada no dia seguinte ao crime estava foragido. Ele foi levado para o Instituto Médico Legal, no Rio, para fazer exame de corpo de delito e, em seguida, para a Casa de Custódia de Benfica.
O assassinato de Karina aconteceu numa rua da Barra da Tijuca. Ela foi executada na frente do filho de 11 anos, com quatro tiros. O atirador encapuzado deu quatro tiros nela, que também era advogada. O primo de Pedro Paulo, Paulo Maurício Barros Pereira, também de Volta Redonda, foi reconhecido pelo filho como o atirador. Ele se entregou à polícia, em Volta Redonda, seis dias após o crime. Outro suspeito foi preso pela polícia no final do mês de agosto, o guarda municipal de Porto Real, Hamir Feitosa Todorovic. Ele foi preso em Pinheiral. Segundo a polícia, Paulo Maurício pediu que o guarda fizesse a vigilância de Karina, além de ajudá-lo na fuga quando retornassem a Volta Redonda de moto. Hamir foi flagrado pelas câmeras do centro comercial no Rio na hora do crime, assim como o assassinato de Karina.
Inicialmente, a Polícia Federal informou que a prisão de Pedro Paulo havia acontecido em Barra Mansa, mas depois foi corrigida para Bananal, que embora já seja São Paulo, é uma cidade vizinha.
‘JUSTIÇA COMEÇOU A SER FEITA’
Em carta publicada por familiares de Karina Garofalo, eles agradeceram o trabalho da polícia para a elucidação do crime que chamam de bárbaro. Agradeceu ainda a imprensa pela cobertura do caso. “E agradecer a todos pelo carinho dado a nossa família. A justiça começou a ser feita! A prisão dele já começou a ser esse retorno à sociedade e a família. A justiça confirmará isso para a sociedade. Por motivo de segurança preferimos não nos expor e esperamos compreensão neste momento tão importante na elucidação e prisão do mandante deste crime bárbaro que levou a nossa Karina Garofalo. Que isso sirva de exemplo, pois a sociedade merece viver em segurança. Todos têm o direito de ser feliz, independente do sexo, raça ou religião. Que a nossa saudade seja revertida em justiça e esse criminoso seja condenado e pague pelos crimes que cometeu, assim como todos os envolvidos e coniventes com ele”, diz a carta dos parentes.