VOLTA REDONDA
O Hospital São João Batista (HSJB) realizou 30 artroplastias totais de joelho e de quadril, quando as articulações são substituídas por próteses, desde maio deste ano, data que marcou a retomada das cirurgias na unidade, após cinco anos de paralisação. No total, foram feitos 20 procedimentos no joelho e dez no quadril até este mês de setembro.
O diretor-geral do HSJB e prefeito em exercício, Sebastião Faria, destacou que a previsão é que, até o final de 2022, sejam realizadas mais 30 operações de joelho e cinco de quadril. “São cirurgias realizadas com recursos próprios do município e que garantem uma melhor qualidade de vida para os pacientes. Tivemos que fazer uma pequena paralisação, por conta do aumento dos casos de Covid-19 durante o inverno, mas já voltamos com as operações normalmente no hospital”, disse o diretor-geral da unidade hospitalar.
PARALISAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS EM 2017
Faria ainda lembrou que com a paralisação dos procedimentos em 2017, durante toda a gestão anterior, os pacientes eram encaminhados para o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) e para o Hospital Estadual de Traumatologia e Ortopedia Dona Lindu, em Paraíba do Sul. “Precisavam encarar uma fila enorme para conseguirem operar, porque a procura era grande para estas unidades. Agora, com a retomada, os nossos pacientes não precisam mais se deslocar e nem esperar este tempo todo para operarem”, afirmou Faria.
As cirurgias são realizadas pelo ortopedista Flávio Reis, que também é diretor-médico do Hospital São João Batista. Foi montada uma equipe especializada e o procedimento é realizado fora do horário comum cirúrgico, para não atrapalhar o ritmo de cirurgias eletivas da unidade hospitalar. A marcação do procedimento depende de consulta clínica, risco cirúrgico e avaliação pelo anestesista no pré-operatório.
No pós-operatório, o paciente com uma evolução ideal tem alta após dois ou três dias da artroplastia, mas ainda não está apto a voltar à vida normal. Tem todo um período de recuperação, tem que tirar os pontos, normalmente em duas semanas, e é encaminhado à fisioterapia. O tempo médio de recuperação, para voltar à vida normal, é de dois a três meses.
Investimento em equipamentos tecnológicos pelo HSJB faz agilizar e aumentar segurança nos procedimentos
VOLTA REDONDA
O Hospital São João Batista (HSJB), em Volta Redonda, está modernizando o seu parque tecnológico com o objetivo de agilizar e aumentar a segurança nos procedimentos. A unidade adquiriu nesta semana um ultrassom portátil para UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e quatro bisturis elétricos para o centro cirúrgico. O investimento na nova aparelhagem foi de R$ 204,2 mil, sendo R$ 113 mil no ultrassom e R$ 91,2 mil nos bisturis.
Os novos equipamentos já estão no hospital e, segundo a arquiteta e assessora técnica do HSJB, Cláudia Freitas, os médicos, enfermeiros e técnicos da unidade irão passar por treinamentos com os novos equipamentos na semana que vem.
“Com o ultrassom portátil, vamos conseguir realizar o exame no próprio leito, não precisando mais deslocar o equipamento fixo que fica em outro andar, o que trazia uma dificuldade muito grande. Com isso, vamos ganhar em agilidade e, claro, segurança. O mesmo para os bisturis elétricos, que serão um para cada sala do centro cirúrgico, aumentando também a segurança durante todos os procedimentos”, explicou a arquiteta.
Além dos equipamentos tecnológicos para a UTI e centro cirúrgico, Cláudia ressaltou que a direção do hospital também investiu em melhorias para os leitos de enfermaria. Já foram adquiridas 60 camas, 40 poltronas e dez TVs de tela plana. “Ainda irão chegar mais 22 TVs, 20 camas e 20 poltronas, trazendo mais qualidade e conforto, tanto para os pacientes quanto para seus acompanhantes”, concluiu.
Relatório do MPRJ aponta melhorias implantadas pela atual gestão do Hospital São João Batista em Volta Redonda
VOLTA REDONDA
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) emitiu um relatório técnico em saúde sobre a unidade hospitalar, com avaliação geral positiva. Solicitado pela 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Volta Redonda, o documento aponta melhorias em relação a várias irregularidades constatadas ao longo da gestão anterior da prefeitura, a partir de visitas técnicas dos Órgãos de Classe e Vigilância Sanitária Estadual, assim como de informações via ouvidorias.
Após vistoria ao Hospital São João Batista (HSJB), em Volta Redonda, no último dia 18 de março, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) emitiu um relatório técnico em saúde sobre a unidade hospitalar, com avaliação geral positiva. Solicitado pela 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Volta Redonda, o documento aponta melhorias em relação a várias irregularidades constatadas ao longo da gestão anterior da prefeitura, a partir de visitas técnicas dos Órgãos de Classe e Vigilância Sanitária Estadual, assim como de informações via ouvidorias.
PROMOTOR PRESENTE
A vistoria contou com a presença do promotor de Justiça, Leonardo Yukio Dutra dos Santos Kataoka, e dos técnicos periciais: Dra. Rosemary Thami e Dr. Victor Berbara, que foram acompanhados por membros da diretoria do hospital. De acordo com o relatório, comparando os anos de 2020 (gestão anterior) e 2021 (atual administração), alguns índices de atendimento do hospital melhoraram.
Um dos indicadores destacados pelo relatório foi o aumento de cerca de 92% da produção ambulatorial em 2021 em comparação a 2020. Também foram registrados aumento de 38% no volume de cirurgias, além de ampliação da produção assistencial relacionada ao total de internações.
PROCESSOS ADMINISTRATIVOS
O relatório técnico descreve que o hospital vem passando, ao longo dos anos, por processos administrativos e de gestão conturbados, principalmente no período sob a gestão de Organizações Sociais em Saúde. Diversas irregularidades foram pontuadas pelos Conselhos de Classe e Órgãos de Controle, com impactos na qualidade da assistência como um todo. “Nota-se que, a partir do término contratual participativo da OSS na gestão da unidade e reassunção do controle da prefeitura de Volta Redonda através do Serviço Autônomo Hospitalar (SAH), e ainda com a possibilidade de que em 2022 se crie uma Fundação de Saúde específica para gerir o hospital, um novo horizonte promissor se projeta”, relata o documento do MPRJ.
Ainda segundo os técnicos, as melhorias identificadas mostram que alguns problemas administrativos, operacionais, técnicos e de gestão foram corrigidos, e outros se encontram em fase final de correção, graças ao trabalho realizado durante o período de intervenção judicial da unidade, e das melhorias implantadas pela atual gestão do Sistema Autônomo Hospitalar. “Parabéns à toda a equipe do hospital. Não tinha dúvidas de que as coisas iam melhorar. Sabemos que está no início ainda, mas como o próprio relatório mostrou, a situação já melhorou muito. E o melhor: temos um bom horizonte pela frente”, afirmou o diretor geral do HSJB e vice-prefeito de Volta Redonda, Sebastião Faria.
O PROCESSO
A recente vistoria que resultou no atual relatório técnico é desdobramento de procedimento administrativo de 5 de novembro de 2020, que visava a fiscalização e acompanhamento do funcionamento do hospital. O processo foi iniciado após visita técnica à unidade em 23 de julho de 2019, que identificou fragilidades com relação a diversos itens indispensáveis para o bom funcionamento do hospital.
Ao longo do ano de 2020, ocorreram relatos à Ouvidoria com diferentes contextos que sinalizavam déficits de insumos, de medicamentos, de equipamentos, como, por exemplo, materiais para cirurgia ortopédica, falta de pagamentos a fornecedores, colaboradores com salários atrasados, falta de roupas de cama e materiais de higiene pessoal, dentre outros fatos.
VISITAS TÉCNICAS
Foram realizadas várias visitas técnicas pelos Conselhos de Classe da área da saúde e da Vigilância Sanitária Estadual com relatórios apresentados à Promotoria e gestores, visando à realização de diferentes ajustes. O relatório apontou ainda que a gestão da Organização Social, Associação Filantrópica Nova Esperança (AFNE), encerrada em 30 de novembro de 2020, e a gestão do hospital se encontrava deficitária no cumprimento do contrato de gestão.
A partir daí, foi estabelecida uma Comissão Extraordinária de Monitoramento, Avaliação e Transição seguida de um Comitê de Acompanhamento de Retomada da Gestão do HMSJB por parte do Serviço Autônomo Hospitalar (SAH de Volta Redonda) para exercer a gestão da unidade.
Mutirão de cirurgias de próstata no HSJB, em Volta Redonda, atende mais quatro pacientes
VOLTA REDONDA
O Hospital São João Batista (HSJB) em Volta Redonda avança com o mutirão de cirurgias de próstata iniciado no último dia 13. As primeiras seis cirurgias foram de ressecção transuretral e neste fim de semana quatro pacientes passaram por prostatectomia a céu aberto. Nos dois casos, o objetivo é tratar a hiperplasia prostática benigna, que é o crescimento da próstata.
O vice-prefeito Sebastião Faria, diretor geral do hospital, afirmou que as dez primeiras cirurgias foram um sucesso. “O número de pacientes atendidos no último sábado foi menor do que no primeiro por conta da mudança do procedimento. A prostatectomia a céu aberto é um pouco mais demorada se comparada à ressecção transuretral”, falou Faria, lembrando que no próximo sábado, dia 27, mais quatro pacientes passarão pela cirurgia.
Faria ressaltou que o objetivo da intensificação das cirurgias de próstata no hospital é zerar a demanda reprimida por este tipo de procedimento, gerada, principalmente, pela pandemia da Covid-19. “Retomamos as cirurgias eletivas em agosto deste ano, mas ainda assim vimos necessidade de ampliar a oferta da cirurgia urológica”, contou, lembrando que a ação acontece no Novembro Azul, mês de conscientização para prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata.
CRESCIMENTO DA PRÓSTATA A PARTIR DOS 45 ANOS
O coordenador da equipe de Urologia do Hospital São João Batista, o médico José Ramon, reforçou que a maioria da população masculina apresenta crescimento da próstata a partir dos 45 anos. O problema pode bloquear a passagem da urina pela uretra. “Todos os pacientes que passaram pelo procedimento no último sábado seguem internados no hospital. Eles passam bem e devem ter alta na próxima quarta-feira, dia 24, tempo previsto em caso de cirurgias convencionais”, explicou o coordenador da equipe.
As cirurgias do mutirão são realizadas pela equipe de Urologia do HSJB, composta por cinco urologistas, um anestesista, uma enfermeira e três técnicos de enfermagem. E para realização de cirurgias seguidas, a equipe ainda conta com o apoio dos funcionários responsáveis pela limpeza das salas de cirurgia, da farmácia satélite e o maqueiro.
VOLTA REDONDA
As primeiras cirurgias do mutirão de ressecção transuretral de próstata foram realizadas no Hospital São João Batista (HSJB), em Volta Redonda. Seis pacientes passaram pelo procedimento para tratamento da hiperplasia prostática benigna (crescimento da próstata) no último sábado, dia 13, e no próximo fim de semana, mais seis serão operados. A programação prevê seis cirurgias por sábado, dando prioridade para pacientes que fazem uso de sonda vesical. E, neste ritmo, a demanda reprimida será zerada até o Natal deste ano.
O vice-prefeito Sebastião Faria, diretor geral do hospital, informou que as primeiras cirurgias foram um sucesso. Os procedimentos iniciaram pela manhã e, por volta das 15 horas, o último paciente já tinha deixado a sala de cirurgia. Além disso, todos tiveram alta no prazo considerado normal, que é de 48 horas. “Toda equipe envolvida no mutirão está de parabéns pela dedicação”, falou.
Faria declarou que está atendendo a um pedido do prefeito Antonio Francisco Neto e que vai alcançar o objetivo que é zerar a fila de espera para este público-alvo até o fim do ano. “Retomamos as cirurgias eletivas em agosto de 2021, após interrupção pela pandemia da Covid-19, mas ainda assim vimos necessidade de ampliar a oferta da cirurgia urológica”, afirmou Faria, lembrando que a medida também chama atenção para Novembro Azul, mês de conscientização para prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata.
CRESCIMENTO DA PRÓSTATA A PARTIR DOS 45 ANOS
O coordenador da equipe de Urologia do Hospital São João Batista, José Ramon, ressaltou que a maioria da população masculina apresenta crescimento da próstata a partir dos 45 anos. O problema pode bloquear a passagem da urina pela uretra. “Alguns casos são resolvidos com medicação, outros precisam da utilização da sonda até a realização da ressecção transuretral de próstata. Focamos a prioridade neste último caso por entender que a retirada da sonda garante mais qualidade de vida aos pacientes”, falou, lembrando que são cerca de 35 pacientes nesta situação em Volta Redonda.
José Ramon informou que a equipe de Urologia do HSJB, responsável pelo mutirão, é composta por cinco urologistas, um anestesista, uma enfermeira e três técnicos de enfermagem. “Além destes profissionais, destaco a importância dos funcionários responsáveis pela limpeza das salas de cirurgia, da farmácia satélite e o maqueiro. O trabalho deles é fundamental, principalmente, quando são realizadas muitas cirurgias com curto período de intervalo”, concluiu José Ramon.
HSJB retoma cirurgias eletivas em Volta Redonda adotando novo protocolo de segurança contra Covid-19
VOLTA REDONDA
O Hospital São João Batista (HSJB) irá retomar as cirurgias eletivas (aquelas que não são consideradas de emergência) e os atendimentos ambulatoriais adotando um novo protocolo de segurança contra a Covid-19. O retorno será possível graças à mudança que o Governo Municipal realizou, transformando o Hospital Municipal Dr. Munir Rafful (HMMR), o Hospital do Retiro, em unidade referência no tratamento a pacientes com o novo coronavírus (Covid-19), assim como casos suspeitos.
O novo procoloto de segurança prevê que os pacientes que passarão por cirurgia no HSJB serão submetidos a testes que diagnosticam o novo coronavírus, com 72 horas de antecedência do procedimento, assim como outros exames já previstos no chamado “risco cirúrgico”. A unidade também contará com alguns leitos, caso haja contaminação no ambiente hospitalar ou que algum desses pacientes chegue ao hospital durante o período de incubação da doença, descobrindo-a após a internação. “Cada cirurgia demanda um tempo de convalescência. Então nós temos que ter leitos para atender essas pessoas. Iremos tomar todas as precauções para termos um risco mínimo de contaminação por Covid. Se tivermos pacientes internados que testem positivo para o novo coronavírus, por exemplo, teremos uma ala permanentemente reservada para isto”, garantiu o diretor geral do HSJB e vice-prefeito, Sebastião Faria.
DEMANDA REPRIMIDA DE CADA ESPECIALIDADE
Ainda de acordo com o diretor geral da unidade, a equipe de trabalho está realizando um levantamento para identificar a demanda reprimida de cada especialidade. O objetivo é planejar o atendimento, dando prioridade para as cirurgias mais urgentes em termos de quantidade. “Queremos saber quantas são as pessoas que aguardam por cirurgia de hérnia, vesícula, neurocirurgia, próstata, entre outras. Com isso faremos um planejamento de atendimento, dando prioridade para aquilo que é mais urgente, em termos de quantidade. Não só pelo aspecto da demanda reprimida, mas este levantamento também vai nos ajudar na preparação no sentido de material, como anestésico, por exemplo”, disse Faria, lembrando que equipamentos do centro cirúrgico estão passando por revisão e manutenção para não haver nenhum problema na volta das cirurgias eletivas.
Com isso, o HSJB poderá cumprir sua missão de ser referência no atendimento a traumas, recebendo vítimas da região e também de outros locais, como Baixada Fluminense, por exemplo. Essa demanda, muitas das vezes com pacientes em estado grave, acabava sendo comprometida devido às internações provocadas pela Covid-19. “Atualmente, o HSJB possui uma média de 180 cirurgias por mês. A estimativa é que com a volta das eletivas esta média chegue a 300 mensal.Ou seja, estamos com um déficit de 120 por mês. Essas cirurgias que realizamos hoje são só as de urgência, principalmente os traumas, onde somos referência”, concluiu Faria.
VOLTA REDONDA
Com o tema “Seu sangue pode salvar vidas”, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Volta Redonda, organiza a campanha de incentivo a doações de sangue entre advogados e dependentes. O objetivo da ação, que fará parte do calendário fixo de atividades da entidade no município e está prevista para ocorrer até o final deste mês, é garantir a manutenção do estoque de sangue do Hemonúcleo de Volta Redonda, que fica no Hospital São João Batista (HSJB), além de incentivar essa prática entre os profissionais da área.
Para o presidente da OAB-VR, o advogado Rodrygo Monteiro, a campanha é parte da responsabilidade social da entidade perante a comunidade. “A OAB é uma entidade que zela pelos direitos e deveres da nossa comunidade e nossa tarefa é nos mantermos vigilantes e atuantes em relação às ações em busca do bem estar de todos”, comentou o advogado, explicando que o calendário de ações será divulgado ainda este mês.
Para garantir a segurança dos doadores, a campanha terá datas, previamentes, estabelecidas para que os advogados possam fazer suas doações de sangue, respeitando as normas de prevenção à Covid-19. O presidente da Comissão de Direitos Médicos da OAB-VR, o advogado Antônio Luiz de Jesus Lopes, que comanda a ação explicou que o evento deverá ocorrer por pelo menos um mês, com opções de dias e horários destinados aos advogados a fim de evitar aglomerações. “Devemos ser solidários com quem precisa e, por isso, entramos nesta ação onde somente uma bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas”, completou o advogado.
Doador
Segundo a OMS é necessário cumprir alguns requisitos para você poder doar sangue, como estar bem de saúde e ter entre 18 e 69 anos. Jovens a partir dos 16 anos já podem doar caso tenham autorização do responsável. O doador não pode estar em jejum e deve dormir pelo menos seis horas antes da doação. O doador deve ainda pesar mais de 50 kg; não ter se submetido a cirurgia de grande porte, a menos de seis meses e de pequeno porte a menos de três meses; não ter feito tratamento dentário a menos de 7 dias. Grávidas não podem participar da ação.
Os requisitos ainda exigem que não podem doar sangue quem esteve gripado ou ter tido febre, nos últimos 7 dias. Diabéticos, cardiopatas e portadores de hepatite também não podem doar.
Caso tenha tomado vacina contra gripe, deve-se aguardar 48 horas, as demais vacinas com bactérias, vírus vivos, por exemplo, sarampo e febre amarela, deve-se aguardar quatro semanas. O tempo entre as doações deve ser respeitado entre 60 dias, para homens, e 90 dias para mulheres. Ainda são proibidos o consumo de bebida alcóolica nas 12 horas antes da doação; uso de drogas injetáveis ilícitas; acupuntura ou tatuagem a menos de 12 meses.
Gerência de enfermagem do Hospital São João Batista, em Volta Redonda, faz campanha de doação de sangue
VOLTA REDONDA
A gerência de Enfermagem do Hospital São João Batista (HSJB), unidade da Rede de Saúde Pública de Volta Redonda, organizou uma campanha de doação de sangue no início desta semana. O Hemonúcleo Municipal, que funciona em prédio anexo ao hospital, registrou queda no número de coletas diárias por conta da pandemia da Covid-19, fato que deixa o estoque abaixo do recomendável.
Preocupados com a proximidade dos feriados dos dias 21 e 23 de abril, quando o hemonúcleo permanece fechado para coletas, os profissionais que coordenam a enfermagem na instituição fizeram doações nesta segunda e terça-feira, dias 19 e 20. Além de garantir o estoque de bolsas de sangue para o feriado prolongado, o objetivo foi mobilizar outros funcionários da unidade a se tornarem doadores periódicos e dar exemplo a toda população.
“Convocamos, constantemente, a população para fazer doação de sangue e ajudar a abastecer o Hemonúcleo Municipal. Acho pertinente que os funcionários da unidade, que vivenciam no dia a dia a necessidade desta colaboração, dêem o exemplo e sejam doadores periódicos de sangue”, disse a gerente de Enfermagem do HSJB, Glauciléia Rodrigues de Souza.
DOANDO SANGUE
Carolina Albertoni de Castro, que atua na enfermagem da maternidade do hospital, doou sangue pela primeira vez incentivada pelas colegas. “Sempre tive vontade, por saber da importância da doação para os nossos pacientes, mas tinha muito medo. Só tenho a agradecer a motivação e o apoio que recebi das outras profissionais que doaram. Hoje, posso dizer que serem uma doadora periódica”, afirmou.
O hemonúcleo de Volta Redonda funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h, anexo ao Hospital São João Batista. E, além do próprio hospital, atende ainda a outras três unidades dentro do município e mais duas em cidades vizinhas. Para ser um doador periódico é preciso respeitar o tempo mínimo entre as doações que para mulheres é de três meses e homens de dois meses.
PARA SER DOADOR O É PRECISO
Estar em boas condições de saúde;
Ter entre 16 e 69 anos. Pessoas acima de 60 anos só podem doar se já tiverem doado sangue alguma vez antes dessa idade;
Pesar no mínimo 50 kg;
Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas);
Estar alimentado (se comer alimentos gordurosos é necessário aguardar por 3 horas antes de doar)
Apresentar documento original com foto, que permita o reconhecimento do candidato, emitido por órgão oficial.
Aguardar 02 dias se foi vacinado contra a Covid-19 com a vacina CoronaVac;
Aguardar 07 dias se foi vacinado contra a Covid-19 com a vacina de Oxford (AstraZeneca);
No caso de pessoas infectadas pelo novo coronavírus ou que tiveram contato com alguém infectado, a doação de sangue só é permitida 30 dias após o fim dos sintomas – como febre, falta de apetite, perda do paladar e olfato, entre outros.
Prefeito eleito de Volta Redonda diz que vai pedir suspensão da intervenção no Hospital São João Batista
VOLTA REDONDA
Durante entrevista de rádio nesta quarta-feira, dia 30, o prefeito eleito Antonio Francisco Neto (DEM) declarou que irá solicitar a Justiça a suspensão de intervenção no Hospital São João Batista (HSJB). A intervenção, que foi decretada no dia 19 de novembro, terá duração de 180 dias.
Neto solicita no pedido a ser encaminhado ao juiz da 5ª Vara Cível, Alexandre Custodio Pontual, responsável por ordenar a medida, que a intervenção seja interrompida já a partir da próxima segunda-feira, dia 4 de janeiro. A intervenção foi determinada pelo juiz devido aos sérios problemas enfrentados na unidade hospitalar que vinha sendo administrado pela Associação Filantrópica Nova Esperança (AFNE). No período, a situação precária do hospital chegou a refletir muito no atendimento não só a população de Volta Redonda, mas de toda a Região Sul Fluminense. O contrato chegou a ser interrompido pelo prefeito, Samuca Silva, depois que nome da O.S. foi envolvido em suspeitas de desvios de recursos da saúde no Estado.
NETO QUER VER O HOSPITAL VOLTAR A FUNCIONAR
A expectativa de Neto é que Sebastião Faria, o vice-prefeito eleito, assuma a administração da unidade hospitalar que já foi referência na Região Sul Fluminense no atendimento. Neto espera que, com Faria assumindo a administração da unidade, possa fazer o hospital voltar a funcionar normalmente, já que se encontra em situação delicada.
Na entrevista Antonio Francisco Neto falou ainda sobre o funcionamento do comércio local na pandemia. Garantiu que na primeira semana de janeiro de 2021 irá editar um decreto voltado para bares e restaurantes. “Esses estabelecimentos poderão funcionar até 24 horas, mas com forte fiscalização da Guarda Municipal para cumprimento das medidas sanitárias, entre elas o uso de álcool 70, máscaras, aferição de temperatura e, principalmente o distanciamento social”, declarou Neto na entrevista, concluindo que, o não cumprimento irá resultar em advertência, multa e até o fechamento do estabelecimento.
VOLTA REDONDA
Iniciou nesta segunda-feira, dia 23, a intervenção no Hospital São João Batista (HSJB) por determinação judicial. Os três interventores nomeados pelo juiz titular da 5ª Vara Civil da cidade do Aço, Alexandre Custodio Pontual, assumiram o controle da unidade hospitalar na manhã de ontem. Serão seis meses de intervenção. O juiz determinou ainda que a prefeitura promovesse nos últimos dias 20, 21, 22 e 23, um reforço do efetivo médico da unidade hospitalar já que havia notícia de ausência de profissionais de saúde.
A Secretaria Municipal de Saúde de Volta Redonda (SMS-VR) também está com uma comissão de transição visando garantir o abastecimento do hospital e o pagamento dos funcionários. A informação da SMS é que caminhos judiciais já estavam sendo buscado pela prefeitura para pagar diretamente o salário dos funcionários do HSJB, sem precisar de repasse para Organização Social (OS) que estava administrando a unidade por contrato.
PARALISAÇÃO DAS ATIVIDADES
Na última quinta-feira, dia 19, médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem do HSJB realizaram uma paralisação das atividades. Os profissionais protestaram contra salários atrasados. Na ocasião somente os casos de emergência e urgência foram atendidos. Além disso, os profissionais informaram que há meses estão lutando para segurar os plantões com falta de materiais e insumos. “Estamos novamente sem pagamento, não achamos justo e nem admitimos o prefeito alegar que está sem verba para pagar os funcionários”, criticou um dos funcionários com salários atrasados.
Antes da determinação da intervenção, os profissionais temiam ficar sem receber, já que a O.S., que até então fazia a gestão da unidade irá deixar a cidade no próximo dia 30, depois que o contrato com a prefeitura foi rescindido.
INTERVENTORES
Como interventor diretor-médico foi nomeado Flávio Augusto de Souza Reis; como interventor administrativo, foi nomeado Ramiro Brandão Pudô da Silva; e como interventor jurídico Felipe Cruz Paiva o. O juiz da 5ª Vara Civil de Volta Redonda recomenda que todos os interventores deverão atuar com independência em cada área.
O juiz determinou ainda que a prefeitura promovesse nos dias 20, 21, 22 e 23 um reforço do efetivo médico do HSJB já que há notícia de ausência de profissionais de saúde. “Determino ao Município que no curso da Intervenção cumpra rigorosamente os repasses solicitados que deverão ser direcionados prioritariamente a compra de medicamentos, insumos, pagamento de funcionários, pagamento das remunerações dos interventores, prestadores de serviço de pessoas jurídicas, cabendo, sempre sob orientação da junta de intervenção, substituir contratos firmados com a antiga gestora AFNE, para em nome próprio contratar inclusive trabalhadores temporários e empresas terceirizadas de serviços”, diz a decisão, completando que se houver atraso nos repasses ao local será imposta multa pessoal ao prefeito Samuca Silva no valor de R$ 20 mil para cada atraso.