PARATY/VOLTA REDONDA
O poeta e escritor volta-redondense, Márcio Castilho, é indicado para receber o Prêmio Carioca de Excelência Artística pela Editora Mágico de Oz, durante a Feira a literária de Paraty (FLIP), com o seu terceiro livro, ‘De Todos Os Tons’. O lançamento da obra, que fecha a trilogia poética ‘De Todos’, será no próximo dia 18, no Clube Foto Filatélico, das 19 horas às 21h30min.
Vale lembrar que, o primeiro volume ‘De Todos Os Tempos’ garantiu ao autor o Prêmio Olho Vivo como Melhor Livro de 2019. Já o segundo volume, ‘De Todas As Tribos’, se posicionou entre os três melhores livros de 2020 através de enquete popular realizada pelo jornal Olho Vivo. De Todos Os Tons traz, além de um repertório poético, uma seleção de crônicas escritas por Castilho durante o período em que foi autor correspondente do jornal cultural online Rol São Paulo.
Quanto à seleção dos poemas, Castilho destacou que buscou selecionar um repertório com teor autobiográfico repleto de lembranças da adolescência e juventude, as ruas onde morou, viagens que realizou, acontecimentos que marcaram sua vida e, é claro, não poderia faltar textos em homenagem aos familiares, amigos e amores.
OS TONS TAMBÉM REVELA O LADO PINTOR DO AUTOR
De Todos Os Tons também revela o lado pintor do autor que fez questão de inserir fotografias de algumas de suas telas pintadas a óleo ao longo das páginas do livro. O autor comentou que poesia, música e pintura se conjugam em sua obra fazendo com que o leitor busque identificar as cores com que pinta a sua jornada terrestre. As cores, os tons, as músicas, geram emoções humanas e cabe a cada um selecionar as tintas de sua própria paleta durante sua caminhada.
Para Castilho, os tons despertam emoções palpáveis, perceptíveis nos tons das cores e nos tons de uma canção, como disse o autor em seu poema ‘Margaritífera’. Disse que lê poesia em voz alta para que ela se infiltre em todos os sentidos , seja olhos, boca, , olfato, ouvidos, seja tátil, palpável a arrepiar minha nuca, seja toda prosa, toda ‘proesia’. “O livro nos permite o contato com nossos próprios tons, os matizes, as emoções que escolhemos para colorir nossas próprias vidas , nossos tempos e nossas tribos”, finalizou.