NACIONAL
A cantora e compositora Margareth Menezes, que assumiu o comando do Ministério da Cultura, recriado após ter sido extinto pelo governo anterior, destacou em seu discurso de posse que a democracia está também na cultura. Destacou também que a relação com os trabalhadores da cultura será pautada pelo cuidado e pelo respeito.
a ministra destacou que, o Brasil sofre com inúmeras carências de acessos a bens e serviços, mas que em termos de cultura, é muito rico. “Hoje, temos um enorme desafio de retomar o Ministério da Cultura MinC. Há quase 40 anos o MinC foi fundado pelo reconhecimento da importância para o seu setor. Quem extinguiu o ministério o fez porque sabe que cultura incomoda, desobedece e floresce”, destacou Margareth Menezes, ressaltando que é também é uma forma de democracia. “Quanto mais tenta frear a arte, mais ela vai crescer”, completou a ministra.
A ministra lembrou ainda da dificuldade pela qual passaram artistas e empregados do setor cultural durante a pandemia do coronavírus. “Sem ministério e sem apoio, diversos artistas tiveram que procurar outros meios para sobreviver, deixando nosso país mais triste e mais calado. Mas ninguém largou a mão de ninguém. Gostaria de agradecer os deputados e senadores que nos ajudaram durante esse período aprovando projetos importantes para o nosso meio”, destacou.
CURRÍCULO
Margareth Menezes é considerada um ícone do carnaval baiano e a principal representante do afropop brasileiro. Em 35 anos de carreira, soma 17 obras, entre LPs, CDs e DVDs, além de 23 turnês internacionais por todos os continentes do mundo. A agora ministra Margareth artista fundou, há 18 anos, em Salvador, na Península de Itapagipe – seu bairro de nascimento – a Associação Fábrica Cultural, organização social sem fins lucrativos que desenvolve projetos nos eixos de Cultura, Educação e Sustentabilidade.