Assim como tem acontecido no último sábado de cada mês, neste sábado, dia 30, o último do mês de junho, de 8 às 11 horas, o hemonúcleo de Barra Mansa, que fica anexo a Santa Casa de Misericórdia de Barra Mansa, na Rua Pinto Ribeiro, no Centro, abriu suas portas, já que muitas pessoas ficam por conta do trabalho e estudos durante a semana e não conseguem comparecer ao hemonúcleo para doação. E entendo a necessidade do hemonúcleo, que além de atender a cidade de Barra Mansa, também atende as cidades de Rio das Flores e Valença, 27 pessoas doaram um pouco de amor e esperança de vida.
Esse foi o caso da jovem estudante de jornalismo, Laís Campos de Souza, de 20 anos que estava bastante feliz com seu ato. Ela disse que a primeira vez que doou sangue, foi para ajudar a mãe de uma amiga. “Minha primeira doação foi para ajudar a mãe de uma amiga, desde então pelo menos uma vez por ano venho até o hemonúcleo para a doação”, contou a jovem afirmando doar sangue não dói e é um ato de amor.
Coordenador do Hemonúcleo de Barra Mansa, Sérgio Murilo Conti disse estar feliz com as 27 doações captadas no sábado, mas que é preciso continuidade nessas doações. “Essas doações são bastante significativas para gente. Porém elas precisam ser continuas, pois a bolsa de concentrado de plaquetas, dura apenas cinco dias, a de hemácias, 42 dias e as bolsas de plasma, congeladas, duram até um ano” comentou o coordenador.
Murilo citou que é preciso desmistificar algumas questões relacionadas à doação de sangue, e que, de uma maneira ou outra, acaba afastando os doadores. “Muitas pessoas acham que doar emagrece, que doar sangue engorda e transmite doenças. Isso não é verdade. Precisamos sensibilizar a população nesse sentido. Doar sangue é um ato seguro e pode salvar muitas vidas”, comentou Murilo comentando um pouco sobre o processo que o sangue doado passa. “O sangue passa por uma criteriosa avaliação realizada no próprio hemonúcleo e também no HemoRio, onde é verificada a sorologia a fim de evitar doenças transmissíveis pelo sangue, como Hepatite B e C, sífilis, HIV, doença de chagas”, citou Murilo satisfeito com as 27 doações recebidas no sábado.
Lanche pós-doação
Após a coleta de sangue, o doador recebe um lanche, que é oferecido pelo hemonúcleo, e fazendo jus ao nome da campanha, ‘Arraiá do Sangue Bom’, foi inspirado nas festas juninas, e os doares saboreiam o tradicional cachorro quente, bolo, pipoca, canjica doce e um copo de suco.
Quem pode doar sangue
Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50 quilos e estar em boas condições de saúde. O doador precisa estar bem alimentado, no entanto, deverá evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação e não ingerir bebida alcoólica nas 12 horas anteriores.