VOLTA REDONDA
Preso no domingo, 5, pela Polícia Civil de Volta Redonda, um homem, que não teve a identidade divulgada. Ele é suspeito de estar vendendo ingressos falsificados para um Parque Aquático, localizado em Barra do Piraí. Depois de ser preso ele foi reconhecido por duas vítimas do golpe, segundo informou o delegado titular da 93ª Delegacia de Polícia (DP), Wellington Vieira.
De acordo com o delegado Wellington Vieira, ele vendia o ingresso falso a R$ 40 e já foi reconhecido. O delegado lembrou que, como não agia somente em Volta Redonda, ele com certeza já fez muitas outras vítimas. Por isso, o delegado solicita as pessoas vítimas que compareçam à 93ª DP para fazer o reconhecimento. Vale lembrar que com ele, a polícia encontrou uma grande quantidade de ingressos falsificados. “Há possibilidade de existirem muitos outros ingressos falsos circulando na cidade de Volta Redonda e nos municípios vizinhos. Solicitamos ampla divulgação e que a população seja orientada para evitar adquirir qualquer ingresso de terceiros, procurando sempre a empresa oficial responsável pela venda e distribuição a fim de evitar riscos desnecessários e de ser uma vítima em potencial de golpistas”, destacou.
O delegado lembrou ainda que a prisão ocorreu depois da representação do parque confirmando a falsidade dos ingressos. “Um perfil aparentemente falso foi usado no Facebook para atrair vítimas para o golpe. Solicito ampla divulgação do fato sem revelar identidade ou foto do preso e que as vítimas procurem a 93ªDP para denúncias sobre os golpes”, solicitou o delegado.
FOTOS DE DETIDOS NÃO SERÃO MAIS DIVULGADAS
Vale ressaltar que, a Polícia Civil, em comunicado à imprensa na tarde da última sexta-feira, informou que não serão mais divulgadas aos órgãos de comunicação fotos de suspeitos detidos, tendo em vista mudanças na legislação federal através da Nova Lei de Abuso de Autoridade, que entrou em vigor no dia 3. “Em razão das Orientações Gerais sobre a Nova Lei de Abuso de Autoridade, elaborada pela Cogepol e publicada na Intranet da PC, a DCM orienta que não sejam compartilhados ou divulgados vídeos e fotos de presos/investigados/indiciados/conduzidos, de qualquer espécie, ainda que estejam de costas ou que o rosto tenha o efeito ‘desfoque’”.