BARRA MANSA
Maicon Douglas dos Santos Nascimento, o ‘Maiquinho’, de 22 anos, que é suspeito de matar a jovem Maria Júlia, a Maju, de 16 anos, será julgado em audiência online nesta sexta-feira, dia 3. O crime aconteceu no dia 24 de outubro no bairro Piteiras, em Barra Mansa. Maicon está em prisão preventiva e é apontado como o principal suspeito do assassinato, sendo capturado no dia 11 de dezembro, após ter o DNA encontrado na unha da vítima.
Segundo apurado pelo A VOZ DA CIDADE na ocasião, o suspeito estava em Angra dos Reis e foi encontrado após dar entrada em uma unidade hospitalar. Com a repercussão do caso e sua foto divulgada, ele foi reconhecido durante atendimento médico e os funcionários acionaram o 33° Batalhão da Polícia Militar (BPM). Na época, um policial informou ao jornal que, caso condenado, a pena poderá passar de 20 anos.
De acordo com a mãe de Maju, Cristina Fonseca, sua filha estaria completando 17 anos nessa quinta-feira, dia 2. Ela conta que o sentimento de saudade nunca passa e que reza para que a Justiça seja feita. “Temos medo porque a justiça é falha, mas todas as evidências estão aí e nós rezamos para que Deus traga justiça a Maju. Não estou desejando o mal a ele, mas sim o que é justo. Nada justifica o que foi feito, ele poderia ter levado tudo de dentro da minha casa, mas que deixasse ela com vida”, disse.
Cristina explicou ainda que não poderá acompanhar a audiência porque ela será online e que não foi divulgado o horário, mas destacou que ficaram de lhe informar o resultado assim que sair.
Relembre o caso
Maria Júlia foi encontrada morta no chão da cozinha no dia 24 de outubro, no bairro Piteiras. Ela tinha sinais de estrangulamento e o rosto estava machucado. O corpo foi encontrado pelos pais. Na ocasião o pai contou ao A VOZ DA CIDADE que a filha iria à casa de uma amiga fazer bolo e estava se arrumando. “Ela estava falando conosco pelo celular. Meu filho estava em casa com ela, e saiu. Quando retornamos, a encontramos sem vida”, contou, Paulo Fonseca.
Maicon chegou a ser preso no mesmo dia. Mas negou que tinha participação no crime e após fazer o exame de DNA ele e foi solto. No dia 10 de dezembro o resultado saiu, confirmando que o jovem teve contato com a Maju na noite do crime e que ela entrou em luta corporal com ele. Sendo assim, ela o feriu e ficou com resquícios de sua pele nas unhas, o que possibilitou a sua identificação.
O fato foi registrado na 90ª Delegacia de Polícia (DP) como homicídio.