VOLTA REDONDA
A Prefeitura de Volta Redonda, através das secretarias de Ação Comunitária (Smac) e Saúde (SMS), realiza neste final de semana uma ação para divulgar o projeto “Coluna Reta”, nos principais centros comerciais da cidade. Neste sábado, dia 25, a equipe estará na Avenida Amaral Peixoto, próximo ao viaduto, no Centro, e no domingo, 26, na Vila Santa Cecília, embaixo da Biblioteca Municipal Raul de Leoni. Durante a ação, que será realizada na parte da manhã, a equipe vai entregar material informativo e tirar as dúvidas das pessoas que passarem pelo local sobre como funciona o programa preventivo da Escoliose Idiopática.
O serviço é destinado a crianças e adolescentes, de 6 a 18 anos, e busca o diagnóstico precoce e tratamento desses pacientes de forma contínua. Os atendimentos são realizados às sextas-feiras, na Policlínica da Cidadania, que fica no Estádio Raulino de Oliveira. Todas as crianças e adolescentes que já foram atendidas voltam para avaliações.
COLUNA RETA
Implantado há quase quatro meses, o “Coluna Reta” já atendeu mais de 200 pessoas. Desse total, 10 crianças foram diagnosticadas com escoliose em estágio cirúrgico. As intervenções serão realizadas na rede publica de saúde de Volta Redonda por uma equipe de especialistas. Para os pacientes que necessitam de fisioterapia, a prefeitura de Volta Redonda já está concluindo um espaço exclusivo para o atendimento a eles.
De acordo com o médico responsável pelo “Coluna Reta”, o ortopedista especialista em coluna, Juliano Coelho, o projeto é pioneiro no país. “Em nenhum lugar do país é feita a prevenção da Escoliose Idiopática. As crianças que são diagnosticadas com o problema são encaminhadas para os grandes centros urbanos, como Rio de Janeiro, São Paulo. Com esse projeto vamos conseguir fazer em Volta Redonda as cirurgias e, principalmente, pegar a massa populacional que não tem escoliose e permitir que faça o tratamento conservador”, disse o médico.
ESPAÇO PRA ATENDIMENTO
O secretário municipal de Ação Comunitária, Munir Francisco, ressaltou que é muito importante que as pessoas conheçam o projeto e procurem o espaço para atendimento. “Precisamos fazer esse busca ativa de crianças e adolescentes que desconhecem a doença. Nosso objetivo é promover o diagnóstico precoce. Por isso estaremos, mais uma vez, abordando as pessoas na rua e explicando sobre o problema e onde procurar ajuda”, disse Munir.
Apesar de pouco conhecida pela população, a Escoliose Idiopática já atinge milhões de pessoas no Brasil e em todo mundo. A escoliose é um desvio lateral e rotacional da coluna vertebral que acontece no período do estirão do crescimento (9 aos 14 anos). Mais comum em meninas, ela acomete em torno de 4% da população mundial, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Quando em estágio avançado, causa deformidade estética inaceitável, falta de ar, limitação para atividades laborais e diversos problemas psicológicos.